Arquivo para Tag: família

Como lidar com o meu filho pré-adolescente?

Cada fase da criação dos filhos pode ser uma novidade e muito desafiadora. Nessa altura, você já passou por algumas delas e agora é o momento de ter um pré-adolescente em casa, cheio de personalidade, querendo seu lugar enquanto sociedade, o esperado para a idade.

Para lidar com essa faixa etária, criamos este conteúdo cheio de informações ricas que vão contribuir com a forma de lidar com seus filhos. Continue a leitura e confira!

Qual a idade da pré-adolescência?

Afinal, com quantos anos começa a pré-adolescência? No geral, a pré-adolescência começa aos 12 anos e vai até os 16 — com muitas mudanças em cada idade e suas particularidades.

Nessa faixa etária surgem as dúvidas sobre quem sou e qual meu lugar na sociedade, mudanças físicas e psíquicas também acontecem nesse período. Amadurecimento sexual e início da puberdade.

Como lidar com meu filho pré-adolescente sem perder os cabelos?

Antes de listar as principais dicas de como lidar com um pré-adolescente em casa, é importante lembrar de como foi esse período para você, quais questões foram mais impactantes e como você gostaria que tivessem lidado diante desses momentos.

Agora, saiba como fazer isso da forma mais leve possível. Confira!

1. Paciência é a base de tudo

Antes de tudo, é fundamental lembrarmos que, para os filhos pré-adolescentes, esta fase também não é fácil. Devido ao momento da vida, eles estão menos acostumados a lidar com tantas mudanças e sentimentos desconhecidos. Por isso, cabe aos adultos ensinar sobre paciência e empatia.

Para eles, a maior dificuldade é administrar os conflitos físicos e emocionais. Uns gerenciam tudo isso com mais tranquilidade. Outros não. O ideal é você se juntar a eles, prestando solidariedade. E não se afastar.

Quando a base é bem fundamentada na pré-adolescência, há menos problemas no futuro. O bom relacionamento com a família é o alicerce que, como nas construções, evita que os prédios caiam.

2. Converse com seu filho pré-adolescente

Se você também sempre se pergunta sobre como lidar com filho pré-adolescente, saiba que o diálogo é essencial e não tem outro jeito, por mais difícil que às vezes seja.

Os familiares devem reservar tempo para isso! Na hora de aprender como lidar com os jovens na pré-adolescência, lembre-se que este movimento é necessário porque, pode até não parecer, mas eles querem sua atenção e carinho. Contar com a escola e suas linhas pedagógicas adequadas também pode facilitar as principais discussões.

A tendência é eles se fecharem, dizer que desejam distância e que preferem ficar muito mais com amigos do que com você. Mas, no fundo, no fundo, o que querem é ajuda para conviver bem com as alterações que estão rolando.

Permaneça próximo e tente descobrir, sem ser invasivo, quais os sentimentos que estão aflorando. Puxe assuntos um pouco mais sérios do que de costume. Você vai ver que, com amor e jeitinho, o diálogo franco se estabelece. 🧡

Nas horas que estiverem juntos, aproveite para conversar. Seja num passeio, numa viagem ou nos trajetos mais curtos para a escola ou rumo à casa de alguém.

Questione sobre planos, interesses, amizades, aprendizados e do que mais gostam e menos gostam, por exemplo. Estas interações estreitam os vínculos afetivos, fortalecem laços de confiança e demonstram que você tem interesse genuíno neles. Além disso, abrem espaço para eles relatarem incômodos graves.

3. Envolvimento e interesse

É bastante comum que pré-adolescentes parem de fazer e participar de brincadeiras que até poucos dias antes os agradavam. Agora, ficam mais seletivos, preferindo os vídeos e jogos disponíveis na internet, bem como interações com amigos.

Se você ainda está se perguntando como lidar com filhos pré-adolescentes em relação às tecnologias, acredite: tudo que antes estava fisicamente acessível agora está na internet. Mas é preciso presença e supervisão — atenção e cuidados com os conteúdos disponíveis são sempre válidos.

Essas mudanças valem também para alimentação, jogos, saúde e leitura. 📚 Envolva-os com os temas que eles mais têm afinidade, orientando sobre onde buscar informações confiáveis.

Veja quais são os youtubers adequados para a idade, identifique livros para pré-adolescentes que sejam interessantes, incentive-os a passar momentos de leitura em família. Descubra uma atividade física que possam fazer com prazer, além de indicar conteúdos de qualidade.

Nessa faixa, os pré-adolescentes costumam ser resistentes às regras, querendo fazer tudo do próprio jeito, mas conquistar a confiança e manter o diálogo são sempre as melhores escolhas.

Pode parecer muito difícil ter controle sobre tudo que os pré-adolescentes fazem, por isso, a conversa é a melhor saída para garantir segurança. 😉

4. Não são apenas bebês e crianças que precisam de rotina

A rotina é um processo que vai acompanhar todas as fases dos seus filhos e, manter desde cedo pode contribuir para responsabilidades em todos os aspectos.

Além disso, ter uma rotina faz com que também se sintam mais seguros. Agora que seu filho já está maior, sentar juntos para definir atividades, responsabilidades e horários pode ser um bom programa. ⏰ Lembrando sempre da flexibilidade, quando possível, para ser algo prazeroso, apesar de importante.

Isso contribui para que eles se sintam incluídos nas decisões da sua própria vida. Estimule a autonomia deles estabelecendo em conjunto um cronograma de rotina. A organização é fundamental na lista de aprendizados sobre como lidar com filhos pré-adolescentes.

Lembre que existem combinados negociáveis e inegociáveis. E que as regras e os limites são estratégicos, porque mostram até onde vai à liberdade. O aumento da confiança em si mesmos e nos pais melhora o autocontrole, aumenta a autoestima e prepara-os para viverem melhor em sociedade.

5. Crie momentos de qualidade com seu filho pré-adolescente

A velha máxima de que a qualidade do tempo que você fica com seus filhos conta mais que o número de horas continua valendo na pré-adolescência. Mesmo que eles achem tudo “chato” e “cringe”.

Não se engane: o modo arredio não deve ser confundido com falta de vontade de passar tempo com você! Os momentos juntos são cruciais nessa fase. Vejam TV, joguem, programem um cinema, andem de bicicleta 🚲, gerem conexões familiares. 🧡

Os hormônios deles estão a mil, mas você também é capaz de proporcionar momentos de carinho, amor e diversão. Além da segurança em saber que, apesar de todas diferenças, sempre terão com quem contar.

FÉRIAS: Pode ser um lugar, mas combina mais com o estado de alegria de cada um

A palavra férias provoca uma comoção geral. Pelo menos, para a maioria das pessoas. Férias me parecem uma deliciosa e estranha mistura de querer descansar muito e, ao mesmo tempo, divertir-se muito! O mais incrível é que dá para fazer isso. Ou dava, estou meio reflexivo. Talvez eu esteja envelhecendo. É uma possibilidade.

Antes de seguir o raciocínio, porém, o que estou comemorando, e muito, é que são as primeiras férias, de verdade, pra valer, total maravilha após a trágica pandemia que enfrentamos nos últimos anos. Considerando que a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou no dia 5 de maio de 2023, o fim da Emergência de Saúde Pública Internacional, por conta da Covid-19, sim, são as primeiras férias, mais seguras e sem o medo nas entrelinhas para muitas crianças e famílias. Viva!!! Isso é um tanto.

E agora tem o outro tanto.

O que fazer nas férias com as crianças? 

Acho engraçado que essa pergunta é tão antiga quanto as pirâmides do Egito. Está bem… exagerei um bocado aqui, mas, sendo um pouco mais preciso temporalmente, meu palpite é que quando eu era criança, a pergunta já aterrorizava muitas famílias. Escolhi a palavra “aterrorizava” de propósito, claro, pois era um pouco a realidade cultural de como a infância era tratada de forma geral. Os cuidados e carinhos e defesas aos temas relacionados às infâncias são muito recentes.

Mas, voltando, o que as crianças querem? O que você fazia na sua infância? Eu brincava. Sorte, baita sorte, que eu tinha uma turma na rua e dava para gente brincar de bola, pega-pega, esconde-esconde e andar de bicicleta, enquanto meus pais e os da turma cuidavam do dia a dia profissional e das casas. Ou seja, ninguém viajava. E se desse, era por alguns dias, uma parcela pequena dentro de todo o mês.

Resolvi perguntar informalmente para algumas crianças, e não fiquei surpreso com as respostas que envolvem passear e brincar.

Algumas vão ficar com os avós, outras participarão de cursos de férias, além das que vão viajar e as que não vão viajar. Dentro dessa diversidade de possibilidades, cada família vai ter que entender qual a sua realidade e fazer o melhor possível.

Pode ser um lugar, mas combina mais com o estado de alegria de cada um 

Então enquanto eu pensava em indicar filmes, peças de teatro e imaginar se todas as vovós, vovôs, titias e titios estariam disponíveis para receber os netos e sobrinhos com pão de queijo e chá de hortelã, pensei que talvez não. E por muitos motivos e meio que todo mundo sabe isso, que nem sempre vai dar.

Foi quando veio a frase, o título, e gostei dela o suficiente para fazer todo o texto a partir disso. E, no fim das contas, depois de pensar um pouco mais, ainda concordo com ela.

O nosso estado de espírito é maior e mais importante do que um lugar. 

Pensando assim. Podemos ir para Fernando de Noronha, uau, deve ser fantástico. Mas se estiver de mau humor, estressado, preocupado com outras coisas, a viagem não vai ser tudo o que ela poderia ser.

Do mesmo modo, quando estamos felizes, leves, de bom humor, na companhia que queremos, um passeio até a sorveteria da esquina pode se tornar um evento divertidíssimo e inesquecível.

As relações são o que mais importam. O carinho é o abraço, a risada junto, a atenção, seja onde for. 

Finalizo, temporariamente, essa reflexão, eu mesmo mais tranquilo, porque como muitas famílias vou trabalhar e cuidar de um monte de coisas neste período de férias. Mas, no tempo dedicado à minha filhota, vou fazer valer a pena e vivenciar momentos maravilhosos que vamos criar, porque o que queremos é poder brincar e estar juntos.

E aqui deixo algumas dicas de passeios e atividades que podem ajudar a deixar as férias das crianças mais gostosas.

Passeios, filmes e dias fora do comum

🐝 No blog da Balãozinho Glória a gente costuma dar várias sugestões de filmes e séries que valem a pena conhecer. Passeie pelo blog para listar as opções.

🤩 Nos cinemas, o que já está em cartaz e talvez fique por mais um tempinho é “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”. Uma obra-prima. E tem também “Elementos”, onde acompanhamos a amizade de Gota e Faísca, provocando um caos na Cidade Elemento. Ainda não vi, mas está na programação.

👀 Fique de olho na programação cultural da sua região, pois sempre rolam eventos dedicados às crianças, com contações de histórias, teatro, apresentações de dança, circo e música. Tem uma unidade do Sesc por aí? Vai que é só alegria.

🤭 Vá ao parque novo! Ou vá ao parque, de pijama! Isso mesmo. Esse tipo de brincadeira surpreend00e as crianças e deixa tudo mais divertido. É a animação das férias e tem que entrar no clima.

⛺️Uma que demorei um pouco para fazer, mas adorei, foi acampar na sala! Quem tem um quintal, e se não estiver muito frio, pode tentar lá também (e tudo certo se no meio da noite preferirem voltar para o conforto da cama 🤗)

🍳Uma boa é ir pra cozinha para resgatar alguma receita de sucesso antiga ou inventar uma nova. Vou confessar uma que tentei, e recebeu 5 estrelas no quesito NOJENTA. Na minha cabeça, ficaria bom, delicioso, misturar açaí com nachos. Deu muito errado, mas o que valeu foi a experiência 😉

🗺️ Conhece todos os cantos da sua cidade? Hora de explorar algum museu, centro cultural, biblioteca, cachoeira, praia, passagem secreta que sempre ficou na vontade. Um bate e volta na cidade vizinha também é uma boa ideia.

Crianças de férias: o que fazer?

Para aqueles em idade escolar, as férias do meio do ano são sempre ansiosamente esperadas. Afinal quem não gostaria de um respiro para recuperar as energias, descansar a mente ou, até mesmo, correr atrás do prejuízo em alguma disciplina? Os alunos adoram, mas os pais que têm uma rotina agitada ficam com a dúvida: o que fazer na hora de distrair as crianças e os adolescentes durante esse período, conciliando lazer e agenda de compromissos?

Se você não tem o privilégio de poder tirar férias em julho com os seus filhos, é bem provável que precise pensar numa programação para tentar distraí-los e não deixar que os dias de descanso se tornem um tédio sem fim para eles. Isso sem falar nas reuniões de trabalho e na rotina de um modo geral.

O Blog Balãozinho Glória preparou uma lista de atividades e sugestões para ajudar você durante o restinho destas férias, e, quem sabe, já se programar com antecedência para as próximas também!

Como funciona o calendário escolar?

Bom, antes de mais nada, é importante lembrar que o calendário de férias é flexível no Brasil. Na rede particular, quem define o período e a duração é a própria instituição de ensino, ao passo que na rede pública as datas exatas são determinadas pelas secretarias de Educação país afora.

De acordo com o artigo 31 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (também conhecida como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a obrigatoriedade das escolhas é que seja cumprida uma carga mínima anual de 800 horas, distribuída por, pelo menos, 200 dias de trabalho educacional. Ou seja, a definição dos recessos deve respeitar, na verdade, o cumprimento dessas horas letivas.

As escolas disponibilizam o calendário completo no início do ano.

Dicas de atividades para as crianças

Independentemente do dia em que as férias escolares forem iniciadas, é sempre bom você ter à mão uma série de atividades direcionadas às crianças nesse período. Provavelmente elas terão energia de sobra, muito ânimo e muita disposição para fazer coisas diferentes do que fazem no período de aulas.

E é aí que entra a criatividade na hora de organizar o orçamento. Se você tiver condições financeiras, as colônias de férias Brasil afora podem ser uma experiência interessante de atividades e socialização para os pequenos. Existem várias opções espalhadas pelo país com programações bem diversificadas, e todas contam com a vantagem de equipes multidisciplinares prontas a oferecer experiências divertidas e educadoras.

Se na sua cidade não existe esse tipo de programação, tudo bem também. Tente organizar atividades que conciliem prender a atenção da criança e dar autonomia a ela, mas nas quais seja possível fazer uma supervisão periódica. Existem livros com atividades que entretêm a criançada por algum tempo, porém, pode ser que você precise de mais ação. Crie desafios para que os pequenos tentem fazer coisas como:

● Criar origamis, a milenar dobradura de papel japonesa.
● Aprender a fazer novos brinquedos a partir de materiais recicláveis.
● Fazer pinturas a partir de desenhos para colorir.

Você pode encontrar diversos tutoriais no YouTube. Essas opções ajudarão nos momentos de autonomia da criança, mas o que ela vai querer mesmo é a sua atenção. Então prepare-se também para organizar atividades em conjunto em casa. Eis algumas sugestões:

● Cozinhar juntos: uma ótima opção para iniciar os pequenos nas atividades culinárias.
● Festival de cinema em casa: use e abuse das indicações dos streamings para filmes e séries divertidas.
● Caça ao Tesouro: uma boa aposta para criar enigmas e charadas que estimulam a curiosidade das crianças. Nesta brincadeira você pode esconder um prêmio em algum lugar da casa e fazer com que os pequenos busquem pistas para encontrar o presente.

Dicas de passeios com as crianças

Se a sua rotina permitir, um passeio com a criançada pode ser uma ótima opção para que elas tenham novas experiências. Uma ida ao parque ou zoológico dura quase um dia inteiro de descobertas e diversão. Vale sempre dar uma conferida nos guias e nas programações de espaços culturais da sua cidade.

Eis algumas sugestões para atividades externas:

● Piquenique: uma bola, corda ou alguns brinquedos preferidos, uns lanchinhos e… pronto. Você pode aproveitar um belo piquenique num espaço verde na sua cidade.
● Dia de turista: você provavelmente já foi turista em outra cidade. Mas e na sua própria? Que tal visitar os pontos turísticos ao seu redor? Organize um roteiro para conhecer locais que não ficam tão longe de casa.
● Uma atividade inusitada: que tal uma partida de boliche? Ou uma aula experimental de tênis ou judô? Às vezes um novo hobby ou atividade regular pode surgir a partir do primeiro contato durante as férias.

Dicas de viagem nas férias do meio do ano

Se você tem mais flexibilidade e consegue organizar a sua agenda para tirar alguns dias de recesso com as crianças, é bem provável que você cogite a ideia de uma viagem, certo? Daí vale ficar de olho com antecedência para pegar os melhores preços de passagens, claro. Mas se você não conseguiu se programar ou surgiu uma janela de recesso de última hora, existem roteiros para serem feitos sem muito esforço. Algumas dicas importantes:

● Se você mora numa cidade não muito distante do litoral brasileiro, que tal aproveitar o sábado e domingo pegando uma praia? As crianças vão adorar. Só não se esqueça do protetor solar e de conferir a previsão do tempo antes (se for chover, uma programação diferente pode ser mais legal para os pequenos).
● Confira um roteiro amigável para crianças. Por mais que você queira conhecer uma cidade diferente ou mesmo visitar um lugar que você ama, pense nas crianças. Elas irão gostar? Procure chegar a um meio termo, que seja bom para você e que não deixe a criança entediada.
● Férias é tempo de descanso, mas pode haver um abismo entre o que você e a sua prole consideram descansar. Se você não estiver em condições de aguentar a correria de uma viagem com criança, considere deixar essa ideia para outro momento.

Se neste ano a grana está apertada e não dá para fazer a tão desejada viagem, lembre-se de que planejamento é tudo! Comece agora a se programar para as férias do afim do ano ou até mesmo do ano que vem.

Criança dormir na cama dos pais é certo ou errado?

Você certamente já passou por isso: seu filho acorda no meio da noite, invade o quarto e ocupa um espaço na sua cama, bem no meio do casal. O que fazer nessa hora? Levar o pequeno de volta para o seu quarto ou acolhê-lo ao seu lado, ainda que isso possa significar uma noite mal dormida?

Essa é uma dúvida frequente nos consultórios de pediatras e psicólogos infantis. Criança dormir na cama dos pais prejudica o desenvolvimento emocional? Até que idade é saudável dividir a cama com os nossos filhos? O tema é controverso, e as conversas começam desde a primeira idade.

 

Qual a idade ideal para a criança ir para o seu quarto

Pelos padrões da Unicef, o órgão da ONU voltado para a infância, um bebê deve dormir no mesmo quarto dos pais nos primeiros seis meses de vida. Mas, atenção: o correto é que o recém-nascido durma no seu próprio berço ou caminha, bem próximo do olhar vigilante dos pais, por medida de segurança.  A Unicef considera ainda que, por comodidade do casal – principalmente pela necessidade de a mãe amamentar em horário noturno – essa situação pode se prolongar até completar-se o primeiro ano de vida.

Muitos casais, entretanto, vão muito além dessas recomendações. Seja por afeto, pelo instinto de proteção ou por precaução, permitem aos filhos dormir em sua cama, regularmente, até idades bem mais avançadas. E isso pode causar problemas para todas as partes. A presença constante da criança na cama prejudica a vida conjugal dos pais, em um momento que deveria ser de intimidade do casal, o que comumente gera desentendimentos. E os pequenos demoram a ocupar seu próprio espaço, a perceber que têm e precisam ter um lugar que seja deles. O que pode impactar na construção futura de sua autonomia e até auto-estima.

 

Como fazer a criança aceitar a separação?

Quanto mais avançada a idade em que a criança se habituar a dormir no próprio quarto, mais difícil será essa transição. E é importante que os pais estejam preparados para esse momento. Paciência, é uma palavra-chave. E não será de uma noite para outra que essa questão vai se resolver. Algumas dicas podem ajudar nesse processo.

1- Faça com que seu filho entenda que o quarto é o seu espaço e dele se sinta o dono. Permita que ele escolha o bichinho de pelúcia que quer dormir abraçado, de que personagem serão a colcha e a roupa de cama, qual o modelo do abajur que vai iluminar o quarto à noite, ou a música que quer ouvir para dormir.

2- Deixe que a criança tire um cochilo à tarde no quarto dele, na sua própria cama, o que vai acelerar sua ambientação com esse espaço.

3- Crie uma rotina. Tomar banho, colocar o pijama, escovar os dentes, fazer xixi antes de ir para a cama.  Isso funciona como uma preparação, um condicionador, um sinal de que a hora de se recolher (e ocupar seu espaço) está chegando.

4- Transmita segurança. Mostre que mesmo ‘distante’ você está sempre presente ao lado do pequeno. Colocar a criança na cama, contar uma historinha e esperar que ele pegue no sono faz toda a diferença.

 

Mas uma coisa é necessário ter em mente:

Situações especiais sempre precisam ser consideradas. Quando a criança está doente, sente algum desconforto, tem um pesadelo ou se assusta com algo – um barulho durante à noite, por exemplo – deve e precisa ser sempre acolhida. E para essa situação não há uma regrinha, vale o que os pais considerarem o melhor para todos: você pode levá-la de volta ao quarto e ficar com ela até que adormeça de novo ou permitir que se deite na cama do casal. O mais importante é deixar claro que aquilo se trata de uma exceção.

Enfim, não há que não goste de ter o filho abraçadinho durante a noite, não é mesmo? São momentos que vão deixar lembranças para sempre. E que todos nós temos o direito de viver. Baste tomar cuidado para que o que bom não se torne um problema!

Dicas de fim de ano para as mamães ocupadas

As comemorações de fim de ano já são estressantes por si só, imagina para as futuras e atuais mamães. A pressão de comparecer a eventos sociais, levar os filhos para festas e ainda ir atrás de presentes é grande.

Feriados são ótimos, mas geram muito estresse se não organizados. Por isso trazemos aqui algumas dicas para as mães lidarem com a correria do fim de ano sem esse estresse todo.

Vamos lá?

Equilibrar suas obrigações sociais.

É muito importante não se sentir na pressão de participar de todos os eventos, pois pode gerar uma sobrecarga. Manter esse equilíbrio é muito interessante.

Cuidar da saúde é essencial.

Se cuidar é um ato de carinho com você mesma, além de ser super importante. Manter uma alimentação saudável, não esquecer de exercícios físicos e ter uma boa noite de sono são fatores importantes para se manter saudável.

Organizar o tempo e fazer planos.

Manter uma boa organização é o ponto principal para conseguir fazer tudo que se planeja. Listar as responsabilidades, fazer orçamentos e planejar gastos podem ajudar na hora de se organizar melhor é importante.

Envolva sua família.

Às vezes na hora da correria esquecemos de dar atenção a todos que estão ao nosso lado. Por isso, é interessante envolver a família nas atividades do fim de ano, como embrulhar presentes juntos, preparar comida ou até mesmo decorar a casa. Vale a pena, além de ser uma atividade muito gostosa.

Peça ajuda.

Não tenha medo de pedir ajuda, use sua rede de apoio.

Passe um tempo com você mesma.

Tire um tempo para descansar e se cuidar, mamães também merecem cuidado. Não se cobre tanto e nem se encarregue de tudo para não sobrecarregar.

As dicas são essas, esperamos que você aproveite muito seu fim de ano e passe ótimos momentos em família ou até mesmo com você mesma!