Desmame: quando iniciar?

Não existe hora certa para o fim do aleitamento materno ou desmame, como também é conhecido este momento.

Muitas são as questões que podem levar a esse momento: a volta ao trabalho, a chegada de outro bebê, o cansaço ou, simplesmente, a vontade da mãe (e às vezes do bebê) de encerrar esse ciclo.

O desmame não irá acontecer de um dia para o outro. É um processo gradual em que mãe e bebê precisam se adaptar e, na maioria das vezes, é delicado, pois significa o fechamento de uma etapa na vida dos dois.

Algumas mulheres se sentem culpadas, inseguras, com medo de que a criança sofra nessa fase e até mesmo sentir o desmame como um afastamento muito grande.

No entanto, é possível encarar tudo de forma otimista, já que no final, mãe e filho podem ganhar: ela mais liberdade e o bebê mais autonomia na hora de comer e experiências com os novos alimentos.

Mas existe um momento certo? E como fazer? Para quem pedir ajuda?

Acompanhe nosso texto até o final e tire suas dúvidas! 😉

 

Como começar o desmame?

Mais uma vez, aqui não existe resposta certa, nem fórmula mágica para saber como dar início ao desmame. Cada mãe, cada criança e cada relação funcionam de um jeito.

Muitos não acreditam, mas conversar com o bebê ajuda! Pode parecer que eles não entendem, mas, para a mãe, o fato de explicar ao filho a nova situação pode ser tranquilizante e ela certamente irá transmitir essa calma ao bebê. É importante explicar à criança que ela está crescendo e que já pode tomar o leite em uma mamadeira ou copinho.

É interessante que isso aconteça aos poucos, gradativamente. A mãe pode começar diminuindo o número e os intervalos das mamadas ao longo do dia.

Nesse processo, pais, avós e outras pessoas da rede de apoio da família são muito importantes, pois podem ajudar a oferecer a mamadeira e outros alimentos no lugar da mãe quando não for hora da mamada, já que o cheiro do leite pode agitar o bebê e dificultar o processo do desmame.

É natural que o bebê chore e até rejeite a mamadeira no começo. Nesses casos, muitas mães acabam dando um passo para trás antes de continuar a andar para frente. Tudo bem! Ela não precisa (e não deve) se cobrar demais. Tentativas, erros e acertos fazem parte.

Vale lembrar que o bebê não mama só quando está com fome, ele também pede o peito quando está com sono, irritado, com medo, quando precisa de atenção e de acolhimento. Dessa forma, a mãe precisa ficar atenta para encontrar outras formas de acalmar o filho. Dar colo, abraços, carinho ou brincar com ele podem ser algumas formas de satisfazer suas necessidades.

 

Quando pedir ajuda?

Assim como a amamentação (e a maternidade de maneira geral), o desmame também requer tempo e aprendizado. É uma nova fase na vida da mãe e do bebê e, como em qualquer situação nova, eles precisam se adaptar.

Conversar com o pediatra da criança e com o obstetra da mãe para uma orientação direcionada é fundamental. Além disso, no caso da mãe sentir dificuldades em romper esse vínculo com o filho, por questões emocionais, ela também pode contar com a ajuda de um psicólogo.

Para que esse momento seja o mais fácil possível, é fundamental que a mãe esteja tranquila com sua decisão. Ela deve lembrar que o afeto e o carinho pelo bebê podem ser transmitidos de muitas maneiras, seja através do peito ou da mamadeira.

* OBS: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo deve acontecer até os seis meses de vida do bebê, sempre que possível. No entanto, a amamentação pode ser estendida se for vontade da mãe.

Leite materno: conheça os benefícios que quase ninguém fala

Não é de hoje que se ouve falar sobre os diversos benefícios do leite materno nos primeiros meses de vida de bebês. Porém, muitas mães e pais, por mais esclarecidos que sejam, dificilmente conhecem todos esses benefícios.

E é por essa falta de conhecimento que a campanha Agosto Dourado foi criada, buscando conscientizar cada vez mais pessoas sobre a importância do aleitamento materno por meio de informações, ações e esclarecimentos em diversos locais do país a respeito do assunto.

E você, conhece todos os benefícios que o leite materno traz para os bebês e também para as mamães? Acompanhe o nosso artigo até o final e descubra!

Benefícios do leite materno

A amamentação é um processo natural que envolve não só a alimentação infantil, mas também a criação do vínculo entre duas pessoas que acabaram de se conhecer.

Como os antigos costumavam dizer: no momento que nasce uma criança, nasce também uma mãe.

Por muitos séculos, o leite materno foi o principal alimento dos recém-nascidos e, com o passar dos anos e o desenvolvimento da tecnologia, foram descobertas novas maneiras e fórmulas de alimentar os bebês.

Porém, ainda que as fórmulas infantis recomendadas por médicos sejam opções viáveis para a nutrição, nada se compara ao leite materno: limpo, seguro e nutritivo, ele é muito melhor absorvido.

É o alimento mais completo, principalmente para os primeiros 6 meses, pois é uma mistura perfeita de vitaminas, proteínas, nutrientes e gordura, tudo o que o bebê precisa para ganhar a quantidade certa de peso à medida que cresce, além de ser rico em anticorpos que ajudam a combater vírus e bactérias no organismo do recém-nascido, que ainda não desenvolveu as defesas necessárias.

Por isso, bebês amamentados exclusivamente durante os primeiros 6 meses de vida têm chances menores de desenvolver diversas doenças comuns nessa fase, como infecções de ouvido, problemas respiratórios, e também doenças nas fases futuras, como sobrepeso, obesidade, diabete, entre outras.

E os benefícios para a mãe?

Pouca gente sabe, mas os benefícios do aleitamento materno não são restritos apenas aos bebês. Amamentar também é benéfico para a saúde das mães, afinal, ajuda a reduzir os riscos de doenças, como câncer na mama ou ovário e diabete tipo 2.

Claro, não podemos deixar de citar que o momento de amamentação entre a mãe e o bebê é um dos mais importantes para a criação de um vínculo de carinho e confiança.

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DOAÇÃO DE LEITE MATERNO: CONHEÇA MAIS SOBRE ESTA PRÁTICA TÃO LINDA E NECESSÁRIA

Você sabe qual a importância e quais os benefícios da doação de leite materno?

MUITO ALÉM DE UM BELO ATO, A DOAÇÃO DE LEITE MATERNO PODE SALVAR VÁRIAS VIDAS.

Doação de leite materno

doação de leite materno é uma atitude linda e que pode salvar muitas vidas. Qualquer mulher saudável que está amamentando tem potencial para ser uma doadora, a não ser que esteja tomando algum remédio incompatível.

Um grande mito é que a mulher deve estar produzindo muito leite para poder doar. Na verdade, qualquer quantidade importa. Dependendo do peso do bebê, apenas 1 ml é o suficiente para um momento de alimentação.

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a dezembro de 2021 foram distribuídos mais de 168 mil litros de leite materno — e essa quantidade serviu para alimentar mais de 237 mil recém-nascidos.

O Dia Nacional de Doação de Leite Humano foi instituído pela Lei nº 13.227/2015 para sensibilizar a sociedade sobre a importância desse ato.

Então, vamos entender mais sobre a doação de leite humano e por que devemos valorizar essa ação todos os dias do ano? Vem com a gente!

O QUE É O BANCO DE LEITE HUMANO?

Doação de leite materno

Você sabia que temos no Brasil a maior rede de bancos de leite humano do mundo, além de ser a mais complexa e que ainda é uma referência internacional? Pois é, além disso essa é uma rede solidária que se mantém em funcionamento através de uma estratégia de baixo custo, tecnologia e alta qualidade.

A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é responsável por englobar ações para coletar, processar e distribuir leite humano. Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), mas que também integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC).

Nesse sentido, os bebês que nascem prematuros ou abaixo do peso e não conseguem se alimentar pelas suas mães consomem o leite doado. Assim, o Banco de Leite Humano alia o atendimento, apoio e orientação para que o aleitamento materno seja realizado com máxima eficiência e segurança para mamães e bebês. Para se ter uma ideia, existem mais de 225 bancos espalhados em todos os estados do país. Desses, cerca de 217 também servem como pontos de coleta — para saber um lugar próximo de sua residência é só ligar para 136 ou acessar o site de localização dos BLH.

Veja também: Método MLW para bebês. O que é e como fazer

COMO FUNCIONA A DOAÇÃO DE LEITE MATERNO?

Doação de leite materno

Depois de entender o que é o Banco de Leite Humano também é importante saber como funciona a doação. De maneira geral, são várias etapas que seguem um rigoroso processo. Afinal, o leite materno é um alimento perecível e deve ser coletado e armazenado da forma adequada.

Conheça quais são as etapas e procedimentos que fazem parte da doação de leite.

PREPARAÇÃO DO FRASCO PARA DOAÇÃO

Por mais que pareça que a conservação pode ser simples como outros tipos de leite, não é bem assim que funciona com o leite humano — ou seja, não é possível armazená-lo em qualquer frasco.

Só são aceitos os frascos fornecidos pelo próprio banco ou então potes de vidro com tampa plástica (como aqueles de café solúvel que compramos no mercado). Outro ponto indispensável é a higienização, que deve ser realizada da seguinte forma:

  • O primeiro passo é lavar bem o frasco e retirar rótulo e outros papéis;
  • Depois, é preciso ferver o pote em uma panela com água (até cobrir todo o frasco);
  • Deixe ferver por cerca de 15 minutos e coloque para escorrer até secar;
  • Feche o frasco com cuidado, sem encostar com as mãos na parte interna.

COMO RETIRAR O LEITE MATERNO MANUALMENTE

Doação de leite materno

Além dos cuidados com o frasco que o leite será colocado, também é necessário ter atenção em outros processos. A higiene da mulher é super importante para evitar a contaminação do líquido. Portanto, é preciso ter medidas de higiene como lavar as mamas, secá-las com uma toalha limpa e usar touca ou lenço para cobrir os cabelos.

A partir disso, a mulher coloca uma máscara ou mesmo uma fralda sobre a boca e nariz. Após sentar-se em um local calmo e confortável, é só começar a massagear as mamas com as pontas dos dedos para estimular o leite. Os movimentos devem ser circulares seguindo o sentido da área mais escura da auréola.

O polegar precisa estar na parte superior da aréola, e os dedos indicador e médio ficam na parte inferior. Os dedos ficam firmes e empurram em direção ao corpo, apertando para que o leite saia. Os primeiros jatos ou gotas não servem e podem ser descartados, só depois é que a coleta começa a ser feita no frasco devidamente limpo.

Esse processo é realizado até que a mama seja esvaziada. Então, cole um rótulo com a data da retirada e o nome da doadora, coloque no freezer ou congelador para conservar. O leite congelado pode durar até 10 dias até ser levado ao banco de leite.

Veja também: Sling para bebês. Confira como usar e quais os benefícios00

EM QUAIS SITUAÇÕES NÃO É POSSÍVEL FAZER A DOAÇÃO DE LEITE?

Doação de leite materno

Por mais que se tenha vontade, nem sempre será possível fazer a doação. Algumas situações são bem evidentes, como em casos de doenças que podem ser transmitidas pelo leite. No entanto, também há casos como:

  • Se a mulher consumiu álcool ou drogas;
  • Se a mãe está fazendo tratamento com medicações;
  • Em casos de infecção por HIV ou outras ISTs;
  • Se a mulher apresentou vômito ou diarreia.

Veja também: Coordenação motora do bebê. Como ela se desenvolve

QUAL A IMPORTÂNCIA DESSA AÇÃO TÃO BONITA?

Doação de leite materno

Os benefícios da doação de leite materno podem parecer um pouco óbvios, como o fato de poder alimentar bebês que não conseguem mamar em suas mães. Porém, existem muitas outras questões envolvidas.

Quer saber um pouco sobre a importância dessa ação? Veja a seguir:

  • 1 litro de leite humano ajuda na alimentação de mais de 10 bebês por dia;
  • Doar leite não faz que falte leite para o bebê da doadora. Quando a mulher doa leite, o estímulo faz sua produção aumentar ainda mais;
  • O leite materno ajuda a reduzir em até 13% a mortalidade infantil;
  • amamentação protege os pequenos contra alergias, infecções respiratórias e diarreia;
  • Mais de 330 mil bebês que nascem no Brasil precisam da doação de leite materno;
  • Esse número chega a representar 11% do total de nascimentos no país.

Leia também: Amamentação em público: por que o ato ainda gera polêmica?

DIA NACIONAL DA DOAÇÃO DE LEITE MATERNO E DIA MUNDIAL DA DOAÇÃO DE LEITE HUMANO

Doação de leite materno

O dia 19 de maio foi definido como Dia Nacional e Mundial de Doação de Leite Humano. A data foi instituída justamente para ressaltar a importância dessa ação e como é possível salvar milhares de recém-nascidos. Portanto, doar leite é doar amor e vida para que outras crianças possam se desenvolver com saúde.

Tudo o que você precisa saber sobre o puerpério

Muitas mulheres comentam: por que não me falaram isso ou aquilo a respeito do pós parto antes?”. O que acontece é que muitas vezes na gravidez o nosso foco é a gravidez e/ou o parto. O pós- parto e o puerpério acabam passando despercebidos.

Hoje já existem umas campanhas sobre a importância de se preparar para o pós-parto, esse momento que começa quando o bebê nasce e parece que dura a vida inteira!

A espera

Na reta final da gravidez a ansiedade para que o bebê chegue logo parece que toma conta. Quando já está tudo pronto, quarto arrumado, mala pronta, parece que só falta o bebê chegar. Muitas vezes a gestante começa a acordar de madrugada, às vezes não encontra uma posição ideal para dormir e muitas vezes achamos que quando o bebê nascer vai passar.

A chegada e o puerpério 

O que acontece é que quando ele nasce tudo muda! Surgem os desafios do sono, de amamentação, do peso que saiu da barriga e foi para os braços. O cansaço, junto com  a alegria  por estar com seu filho no ciclo faz com que tenhamos muitas vezes um misto de emoções.

Algumas mulheres ao se verem em casa “apenas” cuidando do bebê se sentem aprisionadas. Outras se sentem isoladas, outras se sentem exaustas e outras se sentem muito bem! Não existe um certo e errado, existe a realidade de cada pessoa.

Muitas mulheres se queixam. Seja do peito ferido, da noite sem dormir, da ausência do companheiro… São inúmeras queixas REAIS. E preparamos essa matéria para proporcionar a você, mãe, o melhor pós parto.

O pós-parto é uma jornada profunda de autoconhecimento e amadurecimento! Não podemos voltar a ser como antes, precisamos nos reencontrar agora como mulher, esposa, mãe. Nossos valores e prioridades mudam. E o mais importante é estarmos abertos a essas mudanças!

Vamos lá: vamos listar aqui algumas coisas básicas pra você não esquecer se você está passando pelo puerpério 

1- O bebê vai acordar a cada 3h para se alimentar, seja do seu leite ou do seu aconchego.

Por isso é muito importante que você tire sonecas junto com seu bebê ao longo do dia. Isso faz toda a diferença! Lembro que quando completei 1 mês de pós-parto foi que me dei conta de que não sabia o que era dormir uma noite inteira. Parece doido hoje ao ler isso, mas eu não estava cansada por acordar nas madrugadas, eu acordava sorrindo, admirando minha Maia e passou tudo tão rápido! Hoje ela está com 1 ano e sigo sem dormir uma noite inteira, às vezes acordo apenas para admirá-la. Parece meio assustador ler isso se você ainda não tem o bebê no seu colo, mas fique tranquila porque você vai dar conta. Lembre se precisar de ajuda existem diversos profissionais para te auxiliar, desde uma boa consultora do sono, ou uma psicóloga perinatal.

2- A amamentação muitas vezes apresenta desafios.

Apesar de ser fisiológico o ato de amamentar às vezes observamos dificuldades seja pela parte materna, seja por conta do bebê. Por isso, se possível, tenha uma boa consultora de amamentação para que você possa ligar. A osteopatia pediátrica também pode ajudar seu bebê. Apesar da dificuldade do primeiro mês para muitas mulheres, não desista. Se fortaleça com ajuda de profissionais e persista se for o seu desejo. E posso te garantir que vai valer a pena! O leite materno inicialmente é o melhor que você pode oferecer para seu bebê. Existem alguns casos onde você irá precisar complementar com fórmula. Caso isso aconteça não se culpe, mas antes tente o que for possível para oferecer o seu leite.

3- Você vai ouvir muitos palpites, todo mundo acha que sabe algo!

Todo mundo quer compartilhar a sua história. Escute e RESPIRE!  Filtre o que você acha interessante e faça o que deseja. Lembre que o filho é seu e você sabe o que é melhor para ele.

4- Conte com ajuda e peça ajuda!

Às vezes, como mães, acabamos nos sobrecarregando. Achamos que ninguém faz tão bem como a gente e acabamos ficando com a carga toda em nossas costas. Meu conselho: fortaleça sua rede de apoio. Tenha alguém para cuidar da casa, alguém pra olhar seu bebê enquanto você toma banho ou tirar um cochilo. Lembro que minha sogra ficou aqui em casa uns 10 dias quando Maia nasceu. Foi a melhor coisa do mundo, cheguei a chorar quando ela foi embora.

5- Converse sobre seus sentimentos.

Participe de grupos de mães. Você vai ver que muitos dos seus sentimentos não são apenas seus. Ouvir de outras mães relatos semelhantes aos nossos acalmam nosso coração. No pós-parto o baby blues é comum, a depressão pós parto pode acontecer em alguns casos. Tenha ajuda de profissionais. Super recomendo terapia nesse momento de nossas vidas independente se você tem alguma queixa ou não.

6- Não se cobre para voltar ao corpo de antes.

Faça exercícios e cuide da sua postura quando você se sentir pronta. Desde que Maia nasceu fui retomando os exercícios. Comecei com o LPF (low Pressure fitness) e técnicas de estabilização que são ferramentas que eu atuo ajudando outras mães. Com 3 meses tentei ir para academia mas estava me sentindo muito cansada para isso. Acabou que parei e só consegui voltar agora depois de 1 ano. Tem outras mães que retornam com 1 mês pós-parto. Não existe receita do que é melhor. Faça o que te faz bem!

Essas são apenas algumas dicas, o mais importante de tudo é exercitarmos a resiliência, nos adaptando ao melhor que  pode ser feito agora. Acredite: Momentos felizes e momentos desafiadores vão passar. Tudo vai ficar na lembrança, vai fazer parte da história de vocês. Por isso, aproveite bastante porque vai valer a pena!

Junto com tudo isso você vai descobrir um sentimento novo. Um AMOR diferente de tudo o que você já sentiu. Um amor de verdade, que cresce a cada dia pelo simples fato de existir. Curta esse amor! E já deu tudo certo!

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

A importância da cadeira de amamentação

Toda mãe sabe da importância da amamentação na vida dos pequenos. Além de fornecer um alimento completo, com todas as vitaminas e nutrientes necessários ao bebê, amamentar é um gesto de amor, que fortalece o vínculo entre a mãe e seu filho. Sendo assim, o ato de amamentar deve ser incentivado, valorizado e pensado de uma forma especial.

Por isso, pensar em conforto ao amamentar não é luxo, é uma necessidade pois é também pensar em segurança e em bem da a mãe e do bebê.

Como deve ser a poltrona de amamentação?

Antes de comprar a sua poltrona de amamentação, saiba que há certos critérios que podem interferir no conforto durante o uso do móvel. Se for desenvolvida conforme as diretrizes da puericultura, ela contará com os seguintes fatores:

– Apoio para os braços: esse é o ponto principal! O apoio lateral atua na sustentação do bebê para diminuir o esforço dos ombros e braços. Isso evita muitos dias com dores musculares;

– Peso leve: as poltronas têm, em média, 30 kg. Esse é um peso que não dificulta possíveis mudanças de local no quarto/casa e mantém-se firme no chão para que você sente e levante;

– Estofados: o revestimento acolchoado acomoda melhor, então procure por espumas no assento, encosto e braços de apoio. Tudo para aumentar o seu conforto durante a amamentação;

– Ergonomia: o encosto deve ser reto e levemente inclinado para trás – desse jeito, a angulação previne dores na lombar. Já o assento precisa ter, aproximadamente, 46 cm de largura e 47 cm de altura do solo para que você se levante com facilidade;

– Tecidos resistentes: algodão e corino estão entre os principais tecidos de revestimento dessas poltronas. Ambos são antialérgicos e fáceis de limpar, a única diferença é que o algodão é um material mais fresco e absorvente.

A importância da amamentação

A importância da amamentação

A amamentação é um processo essencial para a saúde do bebê. Vários estudos indicam que o aleitamento materno como única forma de alimentação até o sexto mês de vida pode evitar diversas mortes, além de ser fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. A amamentação também é importante para estabelecer uma maior relação afetiva entre mãe e filho.

Até o sexto mês de vida, as crianças não precisam tomar sucos, chás, nem mesmo água. Muitas pessoas vão dizer que o bebê está fraco ou com sede, mas isso não é verdade. O leite possui tudo que o bebê necessitaLembre-se de que não existe leite fraco!

O leite materno apresenta as vitaminas, minerais, açúcares, proteínas e gorduras necessárias para a alimentação saudável da criança. Além disso, ele possui vários fatores imunológicos contra várias doenças, tais como diarreias, infecções respiratórias e alergias. Nenhum outro alimento oferece esses benefícios!

A primeira mamada pode ser feita ainda na sala do parto, nos momentos iniciais da vida do bebê. Recomenda-se que, nos primeiros seis meses, como dito anteriormente, a criança alimente-se apenas do leite materno. Depois desse tempo, outros alimentos podem ser adicionados à dieta, entretanto, a criança deve ser amamentada pelo menos nos dois primeiros anos de vida.

 

Agosto Dourado: Mês do incentivo a amamentação

O Agosto Dourado busca reforçar a importância do leite humano para a alimentação do bebê

O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação.

A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.

De acordo com a OMS e Unicef, cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade, pois reduzem muito o risco de doenças, além de trazer diversos benefícios para a saúde do bebê. Para as mães, os benefícios são muitos: entre eles, melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama

Aumentar as taxas de amamentação no mundo pode salvar a vida de centenas de milhares de crianças com menos de seis meses de idade.

O leite materno auxilia no desenvolvimento de diversos sistemas da criança: imunológico, neurológico e metabólico. Para as mães, os benefícios são muitos: entre eles, melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama.