Filho único cresce mimado e egoísta?

“Os filhos únicos são rebeldes, mimados e egoístas.” Será esta crença correta?

Facilmente somos confrontados com a velha máxima: “Os filhos únicos são rebeldes, mimados e egoístas.” Será esta crença correta?

Na verdade, o importante para o crescimento saudável em termos emocionais e relacionais de uma criança, não são os irmãos, mas sim outros fatores, os quais iremos abordar.

Criar uma relação segura entre pais e filho

Criar uma relação segura é fundamental para que seu filho cresça com sonhos, com hábitos de explorador e com gargalhadas acutilantes. Crianças frágeis, superprotegidas e dependentes facilmente perdem o brilho da infância. Tornam-se sombrias, com medo de sujar, com receio em viver os sorrisos curiosos e aventureiros próprios da sua idade.

A questão não deverá incidir na quantidade de filhos, mas sim na qualidade da sua educação, independentemente das famílias escolherem ter um, dois, três ou mais filhos.

Efetivamente, um filho único poderá sentir-se mais solitário em determinadas ocasiões, mas isso dependerá de todo o envolvimento social e da qualidade das relação da criança com os pais e adultos que integram o seu mundo. É importante promover atividades em contato com primos e outras crianças.

O ideal é que os  pequenos cresçam em um ambiente de amor, respeito e partilha. O filho único facilmente pode se tornar uma criança amável, generosa, determinada, respeitadora e feliz, se os valores da sua educação forem devidamente estruturados.

A gestão das expectativas dos pais

Um aspeto menos positivo reside nas elevadas expectativas que muitas vezes são associadas ao filho único. Neste caso, a criança poderá desenvolver maior propensão a comportamentos ansiosos e de isolamento. Mais uma vez, cabe aos pais, família alargada e à sociedade promover a cada criança a possibilidade de navegar nos seus próprios sonhos, de gritar gostos originais e de pintar arco-íris de cores criativas.

O principal foco de atenção dos pais deverá residir no excesso. O importante para um filho não é a quantidade de brinquedos, nem estatuto da escola que frequenta, nem as roupas caras que veste, mas sim a qualidade dos abraços e dos mimos que recebe da sua família.

Educar com limites, regras e muito Amor. Sim, Obrigado!

Educar com exigências, com controle excessivo e super proteção. Não, por favor!

Este é o único excesso permitido aos pais: Dizer e expressar o quanto amamos os nossos filhos!00

Como lidar com o meu filho pré-adolescente?

Cada fase da criação dos filhos pode ser uma novidade e muito desafiadora. Nessa altura, você já passou por algumas delas e agora é o momento de ter um pré-adolescente em casa, cheio de personalidade, querendo seu lugar enquanto sociedade, o esperado para a idade.

Para lidar com essa faixa etária, criamos este conteúdo cheio de informações ricas que vão contribuir com a forma de lidar com seus filhos. Continue a leitura e confira!

Qual a idade da pré-adolescência?

Afinal, com quantos anos começa a pré-adolescência? No geral, a pré-adolescência começa aos 12 anos e vai até os 16 — com muitas mudanças em cada idade e suas particularidades.

Nessa faixa etária surgem as dúvidas sobre quem sou e qual meu lugar na sociedade, mudanças físicas e psíquicas também acontecem nesse período. Amadurecimento sexual e início da puberdade.

Como lidar com meu filho pré-adolescente sem perder os cabelos?

Antes de listar as principais dicas de como lidar com um pré-adolescente em casa, é importante lembrar de como foi esse período para você, quais questões foram mais impactantes e como você gostaria que tivessem lidado diante desses momentos.

Agora, saiba como fazer isso da forma mais leve possível. Confira!

1. Paciência é a base de tudo

Antes de tudo, é fundamental lembrarmos que, para os filhos pré-adolescentes, esta fase também não é fácil. Devido ao momento da vida, eles estão menos acostumados a lidar com tantas mudanças e sentimentos desconhecidos. Por isso, cabe aos adultos ensinar sobre paciência e empatia.

Para eles, a maior dificuldade é administrar os conflitos físicos e emocionais. Uns gerenciam tudo isso com mais tranquilidade. Outros não. O ideal é você se juntar a eles, prestando solidariedade. E não se afastar.

Quando a base é bem fundamentada na pré-adolescência, há menos problemas no futuro. O bom relacionamento com a família é o alicerce que, como nas construções, evita que os prédios caiam.

2. Converse com seu filho pré-adolescente

Se você também sempre se pergunta sobre como lidar com filho pré-adolescente, saiba que o diálogo é essencial e não tem outro jeito, por mais difícil que às vezes seja.

Os familiares devem reservar tempo para isso! Na hora de aprender como lidar com os jovens na pré-adolescência, lembre-se que este movimento é necessário porque, pode até não parecer, mas eles querem sua atenção e carinho. Contar com a escola e suas linhas pedagógicas adequadas também pode facilitar as principais discussões.

A tendência é eles se fecharem, dizer que desejam distância e que preferem ficar muito mais com amigos do que com você. Mas, no fundo, no fundo, o que querem é ajuda para conviver bem com as alterações que estão rolando.

Permaneça próximo e tente descobrir, sem ser invasivo, quais os sentimentos que estão aflorando. Puxe assuntos um pouco mais sérios do que de costume. Você vai ver que, com amor e jeitinho, o diálogo franco se estabelece. 🧡

Nas horas que estiverem juntos, aproveite para conversar. Seja num passeio, numa viagem ou nos trajetos mais curtos para a escola ou rumo à casa de alguém.

Questione sobre planos, interesses, amizades, aprendizados e do que mais gostam e menos gostam, por exemplo. Estas interações estreitam os vínculos afetivos, fortalecem laços de confiança e demonstram que você tem interesse genuíno neles. Além disso, abrem espaço para eles relatarem incômodos graves.

3. Envolvimento e interesse

É bastante comum que pré-adolescentes parem de fazer e participar de brincadeiras que até poucos dias antes os agradavam. Agora, ficam mais seletivos, preferindo os vídeos e jogos disponíveis na internet, bem como interações com amigos.

Se você ainda está se perguntando como lidar com filhos pré-adolescentes em relação às tecnologias, acredite: tudo que antes estava fisicamente acessível agora está na internet. Mas é preciso presença e supervisão — atenção e cuidados com os conteúdos disponíveis são sempre válidos.

Essas mudanças valem também para alimentação, jogos, saúde e leitura. 📚 Envolva-os com os temas que eles mais têm afinidade, orientando sobre onde buscar informações confiáveis.

Veja quais são os youtubers adequados para a idade, identifique livros para pré-adolescentes que sejam interessantes, incentive-os a passar momentos de leitura em família. Descubra uma atividade física que possam fazer com prazer, além de indicar conteúdos de qualidade.

Nessa faixa, os pré-adolescentes costumam ser resistentes às regras, querendo fazer tudo do próprio jeito, mas conquistar a confiança e manter o diálogo são sempre as melhores escolhas.

Pode parecer muito difícil ter controle sobre tudo que os pré-adolescentes fazem, por isso, a conversa é a melhor saída para garantir segurança. 😉

4. Não são apenas bebês e crianças que precisam de rotina

A rotina é um processo que vai acompanhar todas as fases dos seus filhos e, manter desde cedo pode contribuir para responsabilidades em todos os aspectos.

Além disso, ter uma rotina faz com que também se sintam mais seguros. Agora que seu filho já está maior, sentar juntos para definir atividades, responsabilidades e horários pode ser um bom programa. ⏰ Lembrando sempre da flexibilidade, quando possível, para ser algo prazeroso, apesar de importante.

Isso contribui para que eles se sintam incluídos nas decisões da sua própria vida. Estimule a autonomia deles estabelecendo em conjunto um cronograma de rotina. A organização é fundamental na lista de aprendizados sobre como lidar com filhos pré-adolescentes.

Lembre que existem combinados negociáveis e inegociáveis. E que as regras e os limites são estratégicos, porque mostram até onde vai à liberdade. O aumento da confiança em si mesmos e nos pais melhora o autocontrole, aumenta a autoestima e prepara-os para viverem melhor em sociedade.

5. Crie momentos de qualidade com seu filho pré-adolescente

A velha máxima de que a qualidade do tempo que você fica com seus filhos conta mais que o número de horas continua valendo na pré-adolescência. Mesmo que eles achem tudo “chato” e “cringe”.

Não se engane: o modo arredio não deve ser confundido com falta de vontade de passar tempo com você! Os momentos juntos são cruciais nessa fase. Vejam TV, joguem, programem um cinema, andem de bicicleta 🚲, gerem conexões familiares. 🧡

Os hormônios deles estão a mil, mas você também é capaz de proporcionar momentos de carinho, amor e diversão. Além da segurança em saber que, apesar de todas diferenças, sempre terão com quem contar.

Precisamos falar sobre bullying infantil

Apelidos na infância, características físicas que se tornam motivos de zoação: o bullying infantil, infelizmente, é uma realidade na vida de muitas crianças. Apesar de o tema ser relativamente recente, a prática é bastante antiga.

As consequências do bullying podem ser sentidas de maneira imediata, mas também acompanham a criança ao longo de sua vida, podendo se tornar um trauma bastante sério.😢

Mais do que ficar atento, pais e responsáveis precisam ter conhecimento para saber como lidar com essas situações e, se necessário, buscar ajuda profissional.

➡️Continue a leitura e fique por dentro desse assunto!

O que é o bullying?

Apesar de ser bastante relacionado à infância, o bullying pode acontecer em qualquer idade, para qualquer pessoa.

O termo bullying vem da palavra inglesa bully, que significa “brigão” ou “valentão”.😡 Portanto, o bullying pode ser explicado como o ato de “agir como um valentão”. Quem faz a prática é responsável por humilhar, intimidar, ameaçar, discriminar ou maltratar suas vítimas física, psicológica ou emocionalmente; muitas vezes, de maneira sistemática e repetitiva.

Não há como elencar uma causa específica que leva à prática do bullying e isso faz com que a vítima absorva isso, acreditando ser culpada pelo que está acontecendo.😞

E o bullying infantil, como acontece?

Na infância, diversas vezes, o bullying infantil acontece de maneira mascarada e até mesmo com a aprovação de adultos, que não veem a “brincadeira” com maus olhos.

💔 Brincar com características físicas de forma pejorativa, excluir outras crianças em atividades sem motivo aparente e comportamentos agressivos nas crianças são alguns dos exemplos de como o bullying na educação infantil acontece.

Essas situações podem ser mais perceptíveis no ambiente escolar, todavia, não se pode excluir a possibilidade de ocorrência nos espaços familiares, na vizinhança ou em qualquer outro local onde crianças🧒🏻estejam reunidas.

Tudo é bullying agora?

É preciso ter calma ao generalizar porque se corre o risco de não dar a devida importância aos casos. O bullying sempre existiu ✅ e sempre foi o causador de diversos problemas psicológicos, emocionais e, eventualmente, físicos.

Muitos adultos alegam que, o que antes era considerado normal, hoje foi “problematizado” pelas novas gerações. Contudo, isso não é uma verdade.❌

As argumentações, discussões e até brigas pontuais entre colegas de sala, por exemplo, não podem ser consideradas atos de bullying. Isso porque bullyings escolar infantil — e qualquer outro — é uma agressão intencional, que acontece repetidas vezes e que, geralmente, ocorre na presença de espectadores.

A fala de que “tudo é bullying agora” carrega, inclusive, uma carga bastante pesada, já que, em alguma medida, ela invalida a luta pela conscientização a respeito desse problema. Por isso, é necessário cuidado! 🫶🏼

Quais são os sintomas do bullying infantil?

Mas como identificar o bullying na educação infantil?🤔Alguns sintomas, em especial, comportamentais das crianças podem ser um indício de que ela está sendo vítima.

Vale ressaltar que não existe uma pessoa que seja responsável por reconhecer esses sinais: podem ser os pais, avós, familiares ou professores.👩🏻‍🏫

Um dos sintomas do bullying infantil é a criança começar a ficar mais isolada, optando por não brincar com outras crianças. Além disso, pode ser observado também que ela esteja mais quieta e chorando com facilidade.😭

Na escola, pode ser observada uma queda no rendimento👨🏻‍🎓acompanhada de ausência de vontade de ir à escola, buscando sempre uma desculpa para faltar às aulas.

criança sofrendo bullying também pode apresentar uma queda na imunidade🤒, adoecendo com facilidade, reclamando de dores e, até mesmo, com machucados pelo corpo.

O emocional da criança que está sofrendo bullying escolar infantil também pode se alterar, tendo oscilações de humor, com episódios de irritação😤, dificuldade para dormir, crises de ansiedade, entre outros.

Ensinar as crianças a lidar com as emoções 💕é uma tarefa que deve ser realizada pelos pais, responsáveis, professores e familiares desde os primeiros anos de vida. Essa é uma das formas para evitar que o bullying se dissemine.

Conversando sobre bullying com as crianças

O acompanhamento dos pais para evitar e também para identificar episódios de bullying é crucial. Mas, além disso, é possível trabalhar de forma preventiva, conversando sobre o tema com as crianças, esclarecendo dúvidas e abrindo espaço para que elas se sintam seguras em compartilhar suas experiências.

Ao trabalhar a empatia com as crianças, de forma prática, destacando situações em que compreensão, acolhimento e respeito são essenciais, é possível criar, desde cedo, uma mentalidade de cooperação.🫱🏻‍🫲🏽Essas conversas tornam-se momentos de crescimento e de desenvolvimento para todos, inclusive para os adultos.

💬 Conversar sobre esse assunto precisa ser uma atividade natural, sem forçar. Colocar as crianças no centro do debate, sem ditar regras ou fazer acusações, permite que elas possam expor as situações que estão vivendo, sem receio de serem repreendidas.

Alguns recursos podem ajudar a conduzir essas conversas com ludicidade. Confira!

Bruno e João

Apresentar modelos de como podem se desvencilhar e resolver situações adversas é uma excelente forma de trabalhar o bullying infantil. Por isso, o livro “Bruno e João” é uma ótima sugestão de leitura!

Na história, Bruno e João são muito diferentes 🧒🏾🧒🏼, mas entre eles existe algo comum que os uniu: a amizade. Essa é uma emocionante história sobre carinho, cuidado e superação!

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Os azuis

A Mônica não está entendendo nada: de uma hora para outra, todo mundo ficou azul no bairro do Limoeiro. E o pior: seus vizinhos e amigos — inclusive a Magali — resolveram fugir da dentuça e tratá-la mal só porque ela é a única “alaranjada”. A coitada não sabe o que fazer! Se for mais uma armação do Cebolinha ele vai ver só…, mas… e se não for? Será que foi ela que pirou de vez? Ou está no meio de um pesadelo que não quer acabar?

Desta vez, quem ilustra o clássico de Maurício de Sousa é Elisabeth Teixeira, um grande nome da literatura infantil brasileira.📖 Em “Os Azuis”, além de descobrir a resposta para esse mistério, o pequeno leitor ainda vai conhecer curiosidades sobre a história e seus personagens, em uma sessão imperdível de extras!

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Alguém muito especial

O normal é ser diferente: afinal, cada pessoa tem um jeito, uma característica que a torna única em todo o mundo. Tico — que sempre desejou ter um irmão — aprendeu na prática como as diferenças unem, e não afastam.

Quando China, sua irmã, entra em sua vida, ele aprende que a singularidade dela é o que a deixa incrível e, juntos, eles descobrem o mundo do amor, do carinho e da diversidade.💕

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Menina pretinha

As características físicas são, em grande parte, um dos principais motivos de ocorrência de bullying na educação infantil. Essa obra é ideal para tratar o tema de forma leve com as crianças.

A relação de diversidade mostrada no livro abre a mente das crianças para compreender o quanto ganhamos ao aceitar o outro como ele é. Além disso, a obra ainda conta com um QR Code que levará para canções exclusivas.🎶

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Combatendo o bullying infantil e criando crianças felizes

Não há dúvidas: é preciso lidar com a realidade de que o bullying existe entre as crianças. É função dos pais, responsáveis, amigos e educadores trazer o debate para a mesa e juntar esforços para que esse cenário possa ser transformado.

☑️Conversas, acompanhamento, uso de recursos, além da troca de informações são alguns dos caminhos que podem ser seguidos para que o bullying seja combatido.

Como fazer uma criança dormir: dicas para a hora do sono

Como fazer uma criança dormir😴 Se essa pergunta não sai da sua cabeça, é bom prestar atenção nas informações que temos para você! O sono é importante para que o desenvolvimento mental e físico das crianças ocorra de forma saudável.

No entanto, alguns pequenos e pequenas demonstram dificuldade para dormir ou acordam várias vezes durante a noite. Se você convive com crianças, sabe do que estamos falando!

5 dicas de como fazer uma criança dormir

Em primeiro lugar, é importante reforçar que é fundamental consultar o(a) pediatra ou médico(a) de confiança da família para questões relativas ao sono e qualquer outro assunto relacionado à saúde das crianças.

Mas sabia que, muitas vezes, uma má noite de sono pode ser ocasionada por hábitos e práticas cultivadas em nossa rotina? A boa notícia é que esses comportamentos podem ser alterados!

Outro ponto é que, frequentemente, as crianças que dormem mal se mostram hiperativas e agitadas. Muitas vezes, esses sintomas levantam suspeitas de crianças com TDAH, embora, dependendo da situação, trata-se apenas de privação de sono.

Pensando nisso, reunimos 5 dicas preciosas que ajudarão você a organizar a rotina de sono da sua família para garantir noites mais tranquilas. Confira!👇

1. Crie uma rotina

Se seu filho ou filha apresenta dificuldades para adormecer, é importante garantir uma hora certa de dormir, que se repita todos os dias. Desenvolver uma rotina é ideal para criança dormir. Além disso, nesse processo, é importante você sempre se certificar de que os horários de dormir e acordar contemplem o número de horas adequadas a cada faixa etária — continue lendo para ver a lista.👇

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2. Evite exposição a telas

Telas como o computador, a televisão e o celular emitem uma luz azul que pode inibir a produção de melatonina, um dos principais hormônios ligados ao sono. Por isso, o ideal é evitar o uso desses aparelhos próximo à hora de dormir.

O mesmo vale para alimentos muito pesados ou com muito açúcar, como os refrigerantes. Por serem estimulantes, podem prejudicar o sono da criança. 🧁

3. Evite atividades agitadas

Esportes e atividades fazem bem à saúde. Porém, como estimulam demais o corpo e conduzem ao estado de euforia, também podem ser inimigos do sono. Assim, vale repensar os horários que essas atividades ocupam na rotina da criança, para proporcionar noites mais reparadoras. 😉

4. Crie um ritual do sono

Próximo da hora estabelecida para dormir, crie condições que convidam ao sono. Reduza o volume das conversas e em seguida escove os dentes à meia luz.

Depois, deixe a criança colocar o pijama, preparar a mochila para o dia seguinte (para reduzir a ansiedade) e, por fim, é só deitar na cama e ler uma história para criança dormir.

5. Conversem sobre a importância do sono

Muitas crianças com dificuldades para dormir apresentam um certo temor em adormecer. Como se o sono encerrasse uma atividade prazerosa ou interrompesse a diversão. Portanto, é bacana explicar a importância do sono para que a criança cresça, aprenda e consiga fazer cada vez mais atividades, por exemplo.

Use frases encorajadoras, como “que bom que você está bocejando, daqui a pouco vai chegar aquela hora gostosa de dormir!”. Mostre também que tudo continua no dia seguinte, que não existe um final. Frases como “quando acordarmos amanhã, vamos tomar um café da manhã bem gostoso” podem ajudar possíveis temores ligados ao sono.

Quantas horas meu filho precisa dormir por noite?

Para que você consiga prever os horários de dormir e acordar, de forma que a rotina contemple as horas de sono necessárias para seu pequeno ou pequena, confira a lista abaixo com as recomendações de sono diárias da Sleep Foundation por idade:

😴 Recém-nascidos (até 3 meses): entre 14 e 17 horas

😴 Bebês (entre 4 e 11 meses): entre 12 e 15 horas

😴 Bebês (entre 1 ano e 2 anos): entre 11 e 14 horas

😴 Crianças pequenas (3 – 5 anos): entre 10 e 13 horas

😴 Crianças (6 – 13 anos): entre 9 e 11 horas

Dicas da Loja Leiturinha para noites de sono mais tranquilas

Aqui na Leiturinha, acreditamos que os livros aparecem nos momentos em que mais precisamos. Na hora de ajudar as crianças com problemas de sono, não é diferente! 😴📚 Então, para acabar de vez com o dilema “ó, céus, meu filho dorme mal, o que fazer?”, confira estas três dicas da Loja Leiturinha!

Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas

A clássica história, só que ainda melhor: Os Três Porquinhos — Hora De Dormir Com Contos De Fadas é um livro super colorido que vem com lindos dedoches para o momento que antecede o sono ser imersivo e convidativo. Divirta-se com esse clássico interativo que se tornará a parte mais divertida da hora de dormir! 💤

👉 Encontre “Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas” na Loja Leiturinha

O Gato Pete Quer Dormir

Como diz o título do livro, O Gato Pete Quer Dormir… 💤, mas seus amigos, não! Por isso, inventaram de fazer uma festa do pijama. Mas Pete continuou com sono. E seus amigos continuaram acesos como lâmpada! E agora, Pete? Só lendo para descobrir.

👉 Veja o livro “O Gato Pete Quer Dormir” na Loja Leiturinha!

Timóteo Não Quer Dormir

A Coleção Timóteo conta com 4 livros, sendo um deles exatamente sobre a resistência ao sono. Na história, Timóteo tem tanta energia para brincar que dormir não parece ser a ideia mais legal. Por isso, nessa obra, a hora do sono é apresentada para as crianças de maneira bastante lúdica.

👉 Leve para sua casa o livro “Timóteo Não Quer Dormir

Pronto! Com essas dicas você com certeza já sabe como fazer uma criança dormir e terá o prazer de ver a criança dormindo no horário ideal.

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Toddler: delícias e dilemas de ter um pequeno entre 1 e 3 anos em casa

Você sabe o que significa a expressão toddler? Se você tem uma criança de 1 a 3 anos, vai se identificar com esse termo do inglês que significa caminhar de maneira meio desengonçada e sem precisão.

Mas não é apenas isso que a fase toddler representa, mas também outras questões de desenvolvimento infantil bem importantes para que os responsáveis compreendam e saibam lidar com elas.

Se você convive com uma criança dentro dessa faixa, que não é mais considerada um bebê de colo nem é tão independente assim, continue a leitura e saiba tudo sobre os toddlers.

O que você precisa saber sobre a fase toddler?

O termo utilizado para nomear aqueles que não são mais bebês, mas, ao mesmo tempo, ainda não são crianças independentes, ficando entre esses dois períodos, chama-se toddler.

Essa utilização vem do inglês e é muito usada para indicar o desenvolvimento infantil, o andar meio desengonçado, natural dessa etapa.

Qual a idade dos toddlers?

A idade em que se considera essa fase é de 1 a 3 anos. Algumas crianças aprendem a andar antes do primeiro ano de vida, mas também há aquelas que passam alguns meses dessa idade. Mas seja qual for o início desse marco, é possível perceber seu andar ainda não tão firme nesse período.

Quais são as principais características dessa fase?

Alguns aspectos são marcantes para a geração toddler — saiba quais são eles:

  • Curiosidade: tudo é novo e interessante, desde uma estante de livros ou um cesto de roupas, até os utensílios da cozinha; e agora muito mais fáceis de alcançar, com rápidos passos vão se aventurando por aí e a curiosidade é um processo de aprendizagem.
  • Muita energia: os toddlers são enérgicos e com isso é preciso que os pais tenham atenção e paciência. Estar sempre por perto é essencial, pois o menor descuido poderá ocasionar desagradáveis consequências.
  • Não tem noção do perigo: com as pernas os levando a todos os cantos, a geração toddler é incapaz de identificar situações perigosas.
  • Explosivos: reagir de forma exagerada ao ser contrariado é uma característica bem comum dessa fase, pois ainda não têm o cérebro desenvolvido o suficiente para lidar com as emoções. Cabe aos responsáveis a sabedoria para entender as emoções das crianças.

Como lidar com essa fase?

É tudo incrivelmente novo para as crianças, mas, ao mesmo tempo, confuso conforme vai se desenvolvendo. Por isso, cabe aos adultos ter a maturidade necessária para lidar com os terríveis dois anos.

Nem sempre é fácil, ainda mais em momentos em que há birras (mas que fazem parte da explosão de sentimentos que as crianças ainda não sabem controlar); aqui vale a calma e a paciência para lidar com as birras, mas sem deixar a autoridade de lado.

Auxiliar a criança com a consciência de que muitas vezes elas não fazem por querer, mas por não saberem regular as emoções sozinhas pode contribuir para momentos mais leves.

Lembrando que não é preciso deixar a autoridade de lado. Pelo contrário, saiba estabelecer limites, isso é fundamental para o desenvolvimento e a formação de caráter da criança. Mas é muito importante entender que todo mundo passa por essa fase, inclusive você mesmo já passou, embora não se recorde.

Nessa idade, as crianças começam a compreender as regras do convívio social e isso pode causar decepções e frustrações; mas com o tempo e com ajuda, elas começarão a entender como as coisas funcionam.

Entender que essas atitudes fazem parte do processo de amadurecimento e buscar a melhor maneira de resolver uma briga é importantíssimo para que os pequenos se desenvolvam de forma sadia. Por mais que, na maioria das vezes, seja difícil manter a calma, lembre-se de que gritar de volta não resolverá o problema.

A verdade é que ter um toddler em casa não é nada fácil. Pode ser complicado e muito cansativo, mas, ao mesmo tempo, é um período prazeroso, em que as crianças são curiosas, aprendem com muita facilidade e proporcionam momentos divertidos na maior parte do tempo.

Tenha calma e aproveite todas as delícias dessa idade, crie memórias juntos e vivam experiências incríveis, pois como tudo na vida, essa etapa vai passar e, claro, deixar saudades!

Crianças com TEA: brinquedos para ajudar no desenvolvimento e na interação

Brinquedos podem ter um papel importante no desenvolvimento de crianças com TEA, o transtorno do espectro autista. É através deles e da interação lúdica e prazerosa que proporcionam, que os pequenos podem exercitar suas habilidades e ampliar o seu aprendizado.

Psicólogos afirmam em artigo publicado sobre o tema, que o ato de brincar para uma criança TEA é tão importante quanto qualquer outro tratamento, é como se fosse uma “terapia”, na qual ela irá se expressar e colocar suas emoções para fora. A profissional destaca ainda, que, durante a brincadeira, é importante que a criança se interesse pelo brinquedo e pela atividade proposta e não se disperse focando somente no adulto que está ao seu lado. Para isso é preciso optar por brinquedos que promova a interação, imaginação e comunicação.

Mas que brinquedos são esses? Que tipo de atividade devem propor e que sensações devem provocar nas crianças? Para ajudar os pais a fazerem a escolha certa, preparamos aqui algumas dicas importantes. Veja só:

Brinquedos que desenvolvem os sentidos 

Especialmente nos três primeiros anos de vida, com o diagnóstico de TEA, brinquedos que trabalhem os diversos sentidos das crianças, como tato, audição e visão, são a melhor indicação. Neste sentido, blocos de empilhar, jogos musicais, brinquedos que emitam sons, que tenham texturas variadas são ótimas opções.

 

Brinquedos que estimulam a psicomotricidade

Desenvolver a mobilidade, o equilíbrio, a flexibilidade de uma criança com TEA é outra tarefa para a qual a utilização de brinquedos adequados pode contribuir. Os chamados brinquedos rodantes, como carrinhos de pedal, triciclos, bicicletas, patins e patinetes são importantes para que os pequenos descubram os limites do seu corpo e sua capacidade de se movimentar.

 

Brinquedos para estimular a coordenação  

Colorir, recortar e colar, encaixar os blocos na posição correta, modelar com massinha e forminha são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação motora e dos sentidos, principalmente a conjugação do trabalho manual com o que os olhos da criança percebem. Portanto, brinquedos que proporcionam esse tipo de interação também devem ser incorporados ao dia a dia da criança com TEA.

 

Brinquedos de faz de conta

Brinquedos que reproduzem ações e objetos do mundo real, como fogão, geladeira, louças e utensílios de cozinha, comidinhas de plástico, kit de médico, mecânico ou salão de beleza, por exemplo, tem a função de desenvolver a imaginação e as habilidades sociais das crianças com TEA. Ainda que os pequenos não demonstrem disponibilidade para interagir, assumir papéis e criar situações, brinquedos dessa linha podem gradativamente transformar a atividade solitária em algo que mais interativo, na medida em que forem despertando o interesse.

 

Brinquedos que estimulam a comunicação

Para crianças a partir dos cinco ou seis anos, os jogos de tabuleiro que exigem a participação de mais de uma pessoa – seja de outras crianças ou de adultos – ajudam a desenvolver a comunicação, a linguagem e a socialização da criança com TEA. Os jogos interativos, que se baseiam em perguntas e adivinhações, especialmente, são perfeitos para atingir a esse objetivo.

Carnaval: cuidados com as crianças para curtir a folia

O Carnaval está chegando e quem pretende levar os pequenos para curtir essa festa com muita música, fantasia e serpentina deve prestar atenção em alguns cuidados essenciais. Selecionamos algumas dicas para as crianças brincarem e aproveitarem a folia com saúde e segurança. Confira:

 

  • Supervisão constante: em um salão, observe se o piso é escorregadio, se o acesso às escadas é protegido por uma porta ou portãozinho, se as janelas possuem telas ou grades. Já na rua, verifique se o local está fechado para o acesso de carros.

 

  • Escolha da roupa: evite roupas com cordões ou o uso de correntes no pescoço. Também fique atento a botões e pequenos ornamentos, que podem se soltar e ser engolidos pela criança.

 

  • Cuidados com os sapatos: para correr, pular, dançar e brincar é preciso muita atenção ao calçado da criança para evitar quedas. Sandálias devem ser seguras e firmes nos pés e tênis precisam ficar com os cadarços sempre muito bem amarrados.

 

  • Intoxicação e engasgamento: observe se os produtos que serão utilizados (espuma, tinta, glitter) são atóxicos e hipoalergênicos. Explique para as crianças que elas não devem colocar confete na boca, enrolar a serpentina no pescoço ou brincar de jogar espuma nos olhos e na boca de outras pessoas.

 

  • Alimentação: não se esqueça de oferecer bastante água e alimentos leves por causa das altas temperaturas.

 

  • Cuidados com o sol: é preciso passar protetor solar a cada duas horas e repelente em seguida. Não se esqueça do chapéu ou boné para as festas ao ar livre.

 

  • Som alto: a recomendação é ficar a uma distância mínima de 15 metros das caixas de som para não prejudicar a audição das crianças. Também é recomendado evitar grandes aglomerações para proteger as crianças de infecções virais.

 

 

Fonte: criancasegura.org.br

agenciabrasil.ebc.com.br

Como os pais podem ajudar as mães no momento do parto?

A chegada do neném é um momento mágico na vida de uma mulher, e sempre vêm acompanhada de muitas alegrias, expectativas, mas também medo e ansiedade. E é nessa parte que entra o papai para dar apoio e segurança.

A participação do pai começa bem antes do parto em si, ele deve ainda na gestação busca por informação que é o primeiro passo, os dois fazerem um curso para aprende mais sobre o parto e a gestação, estar atento às consultas médicas, os exames, alimentação, conversar com o bebê ainda na barriga para a formação de um vínculo entre pai e filho e diversos outros momentos para ajudar a mulher.

Quando chegar a hora do bebê nascer, o pai deverá estar ainda mais concentrado para dar todo suporte a sua parceira. É muito importante que ambos se lembrem de deixar os documentos separados para não enfrentar nenhum inconveniente quando chegar ao hospital, além de deixar uma bolsa pronta com roupas para o bebê e também para a mamãe. Chegando lá a recomendação é que o pai tenha em mãos a identidade, carteirinha do plano de saúde e vá dando a início aos procedimentos administrativos.

Após resolver a parte burocrática o companheiro pode acompanhar a mãe nos próximos passos e, se for do seu desejo, entrar com ela na sala de parto, que segundo a Lei Federal nº 11.108, artigo 19, tanto no sistema público como no privado, a gestante tem direito a um acompanhante de livre escolha durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto.

 

Durante o parto

Nesse momento todo o suporte prestado pelo pai é de suma importância, ele pode ser tanto emocional, com palavras de afeto e também práticos, como segurar a mão, fazer um carinho, transmitir segurança e também de empatia e entender o processo de dor que a mulher esta sentindo.

Em caso de parto normal, o pai pode ajudar também com o desconforto físico, fazendo massagens, acompanhando as respirações, a própria presença e toque do parceiro podem ser muito tranquilizadores para a mulher.

“Temos que pensar que quando estamos preparando a mulher para o parto, estamos preparando também o pai. Ele também está envolvido, e isto pode ajudar para que ele não fique assustado e saiba o que esperar do comportamento da mulher, como desenrola o trabalho de parto e o que ela sente em cada fase”, pontua Carla Dieguez, doula, educadora perinatal e consultora de amamentação.

No trabalho de parto a mulher esta voltada pra si mesma e não esta disposta a ficar respondendo perguntas, é ai que entra o pai novamente para responder o que for necessário, além de cuidar do ambiente para que ela se sinta confortável, luz baixa, talvez uma música caso ela queira.

 O bebê nasceu

Após ir para o quarto é fundamento que o pai respeite a recuperação da mulher, cuidando com a quantidade de visitas durante o dia, ajudar ela se levantar, deitar, tomar banho, pegar o bebê e garantir que ela esta o mais confortável possível para garantir uma boa recuperação pós-parto.

 

Referências:
http://Portal da Secretaria de Atenção Primária a Saúde (saude.gov.br)

https://bebe.abril.com.br/parto-e-pos-parto/qual-deve-ser-o-papel-do-pai-no-parto-especialistas-respondem/

Afinal, qual o papel de uma doula?

Você sabe o que uma doula faz? E o papel dela no parto humanizado? A palavra doula vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe no parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranquilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações pelo qual a gestante está passando. A atuação da doula durante o parto é reconhecida e estimulada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Estudos mostram que a presença delas ajuda a diminuir em 50% os índices de cesáreas, 25% a duração do trabalho de parto, 60% os pedidos de analgesia peridural, 30% o uso de analgesia peridural, 40% o uso de ocitocina e 40% o uso de fórceps. O apoio profissional recebido durante o trabalho de parto e pós-parto aumenta as sensações de bem-estar da mãe e ajuda no combate à depressão pós-parto.

 

A doula é oferecer suporte emocional através da presença contínua ao lado da parturiente, fornecendo encorajamento e tranquilidade, carinho e palavras de apoio, favorecendo a manutenção de um ambiente tranquilo e acolhedor, com silêncio e privacidade, oferece medidas de conforto físico através de massagens, relaxamentos, técnicas de respiração, banhos e sugestão de posições e movimentações que auxiliem o progresso do trabalho de parto e diminuição da dor e desconforto, além de suporte informativo explicando os termos médicos e os procedimentos hospitalares. Antes do parto orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar física e emocionalmente para o grande dia. Também atua como uma ponte de comunicação entre a mulher, sua família e a equipe de atendimento, fazendo os contatos que a mamãe desejar.

 

A doula só atua no parto normal?

Toda gestante pode contar com o apoio de uma doula, independentemente do tipo de parto. A profissional, inclusive, é fundamental para esclarecer todas as questões relacionadas ao parto normal e a cesárea, ajudando a mãe a se preparar para ambos. Caso seja feita uma cesariana, a doula continuará presente, confortando a mulher durante a cirurgia e dando o apoio necessário para toda a família.

 

 

É importante frisar que a doula não realiza qualquer procedimento médico ou clínico como aferir pressão, toques vaginais, monitoração de batimentos cardíacos fetais ou administração de medicamentos. Não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões, além de não substituir qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto.

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Material retirado de:

www.institutonascer.com.br

www.cogepe.fiocruz.br