Atividade física no pós parto: quando e por onde começar?

Com quanto tempo após o parto posso voltar a me exercitar? Essa é uma pergunta frequente entre as mamães que acompanho. Geralmente, no pós-parto normal, é indicado aguardar entre 20 e 30 dias para retomar alguma atividade física no pós parto. Já no pós cesariana, entre 60 e 90 dias. Tudo vai depender da orientação do seu obstetra que irá te avaliar e liberar seu retorno.

Uma vez liberada, a próxima pergunta é: por onde começar?! 

Seu corpo se modificou durante 9 meses para abrigar um novo ser e agora ele está se readaptando. Mesmo que você já tenha perdido todo o peso que adquiriu ao longo da gravidez seu abdômen ainda não é o mesmo. É preciso entender que essa região se distendeu ao longo da gravidez e que seu assoalho pélvico ficou sobrecarregado independente da via de parto.

A orientação de um profissional pode ajudar neste momento

Os músculos abdominais profundos e o assoalho pélvico são estabilizadores e sua função é importante para que a gente se movimente com qualidade prevenindo dores e disfunções em nosso corpo. Por isso, sempre recomendo fazer pelo menos 1 avaliação com fisioterapeuta pélvico e obstétrico. Um profissional qualificado irá entender como está a reorganização do seu corpo após o parto e irá traçar o melhor plano de acompanhamento para que você possa voltar a praticar atividade física no pós parto com tranquilidade.

É preciso verificar a funcionalidade desse sistema de estabilização. O que acontece é que muitas vezes a maioria das mulheres começa a se exercitar sem orientação. E à medida que vão pegando carga, esse abdômen e assoalho pélvico, que muitas vezes está disfuncional, acaba ficando sobrecarregado. Como consequência surgem sintomas como escapes de urina ao realizar esforços, dores nas costas, abdômen solto e para frente (com diástase presente).

Você já deve ter ouvido falar da diástase do reto abdominal. Ela significa o afastamento desses músculos ao longo da gravidez. Esse fato fisiológico é esperado. Entretanto, muitas vezes o que ocorre é que devido a exercícios incorretos no pós parto essa diástase permanece e as vezes até se agrava.

Para avaliar se você tem diástase ou não segue orientações simples:

1- Deite de barriga para cima. Coloque seus dedos sobre seu abdômen na horizontal.

2- Eleve um pouco a cabeça. Perceba quantos dedos afundam e ficam entre esses músculos.

3- Vá apalpando a parte acima do umbigo, na região umbilical e abaixo dele e observe se esse afastamento existe.

4 – Faça uma tosse e veja se o abdômen vai para fora ou para dentro.

Essa é uma auto avaliação simples para te dar um norte.

Agora vou te dar uma dica sobre o que não fazer quando for retomar a prática de atividade física no pós parto:

– Nunca comece com os abdominais convencionais. Aqueles que elevam a cabeça e tira o ombro do chão.

– Evite as pranchas pois elas exigem um alto grau de ativação e muitas vezes as pessoas acabam compensando.

– Evite exercícios de alto impacto, esteja ciente de que sua musculatura estabilizadora está funcional!

– Não faça nenhum exercício em que você observe seu abdômen ir para fora.

Comece  por exercícios de estabilização. Exercícios em que você contraia a musculatura profunda do abdômen e assoalho pélvico.

Mais do que focar no abdômen e no assoalho pélvico é importante reorganizar a postura.

Em meus atendimentos gosto de realizar exercícios do LPF, Low Pressure fitness. Este método ficou conhecido como método da barriga negativa, mas que traz inúmeros benefícios muito mais do que melhorar o aspecto da barriga.

Aos poucos, no seu tempo, volte a cuidar do seu corpo e da sua postura. Os benefícios vão além do alívio das dores e desconfortos. À medida que voltamos a ter um tempo para nos cuidar e nos sentir cada vez melhor. Não espere voltar a ter o mesmo corpo de antes da gravidez. Lembre que você mudou, e seguirá mudado! A ideia é que possa se olhar no espelho e se sentir bem com você mesma!

Precisamos falar sobre bullying infantil

Apelidos na infância, características físicas que se tornam motivos de zoação: o bullying infantil, infelizmente, é uma realidade na vida de muitas crianças. Apesar de o tema ser relativamente recente, a prática é bastante antiga.

As consequências do bullying podem ser sentidas de maneira imediata, mas também acompanham a criança ao longo de sua vida, podendo se tornar um trauma bastante sério.😢

Mais do que ficar atento, pais e responsáveis precisam ter conhecimento para saber como lidar com essas situações e, se necessário, buscar ajuda profissional.

➡️Continue a leitura e fique por dentro desse assunto!

O que é o bullying?

Apesar de ser bastante relacionado à infância, o bullying pode acontecer em qualquer idade, para qualquer pessoa.

O termo bullying vem da palavra inglesa bully, que significa “brigão” ou “valentão”.😡 Portanto, o bullying pode ser explicado como o ato de “agir como um valentão”. Quem faz a prática é responsável por humilhar, intimidar, ameaçar, discriminar ou maltratar suas vítimas física, psicológica ou emocionalmente; muitas vezes, de maneira sistemática e repetitiva.

Não há como elencar uma causa específica que leva à prática do bullying e isso faz com que a vítima absorva isso, acreditando ser culpada pelo que está acontecendo.😞

E o bullying infantil, como acontece?

Na infância, diversas vezes, o bullying infantil acontece de maneira mascarada e até mesmo com a aprovação de adultos, que não veem a “brincadeira” com maus olhos.

💔 Brincar com características físicas de forma pejorativa, excluir outras crianças em atividades sem motivo aparente e comportamentos agressivos nas crianças são alguns dos exemplos de como o bullying na educação infantil acontece.

Essas situações podem ser mais perceptíveis no ambiente escolar, todavia, não se pode excluir a possibilidade de ocorrência nos espaços familiares, na vizinhança ou em qualquer outro local onde crianças🧒🏻estejam reunidas.

Tudo é bullying agora?

É preciso ter calma ao generalizar porque se corre o risco de não dar a devida importância aos casos. O bullying sempre existiu ✅ e sempre foi o causador de diversos problemas psicológicos, emocionais e, eventualmente, físicos.

Muitos adultos alegam que, o que antes era considerado normal, hoje foi “problematizado” pelas novas gerações. Contudo, isso não é uma verdade.❌

As argumentações, discussões e até brigas pontuais entre colegas de sala, por exemplo, não podem ser consideradas atos de bullying. Isso porque bullyings escolar infantil — e qualquer outro — é uma agressão intencional, que acontece repetidas vezes e que, geralmente, ocorre na presença de espectadores.

A fala de que “tudo é bullying agora” carrega, inclusive, uma carga bastante pesada, já que, em alguma medida, ela invalida a luta pela conscientização a respeito desse problema. Por isso, é necessário cuidado! 🫶🏼

Quais são os sintomas do bullying infantil?

Mas como identificar o bullying na educação infantil?🤔Alguns sintomas, em especial, comportamentais das crianças podem ser um indício de que ela está sendo vítima.

Vale ressaltar que não existe uma pessoa que seja responsável por reconhecer esses sinais: podem ser os pais, avós, familiares ou professores.👩🏻‍🏫

Um dos sintomas do bullying infantil é a criança começar a ficar mais isolada, optando por não brincar com outras crianças. Além disso, pode ser observado também que ela esteja mais quieta e chorando com facilidade.😭

Na escola, pode ser observada uma queda no rendimento👨🏻‍🎓acompanhada de ausência de vontade de ir à escola, buscando sempre uma desculpa para faltar às aulas.

criança sofrendo bullying também pode apresentar uma queda na imunidade🤒, adoecendo com facilidade, reclamando de dores e, até mesmo, com machucados pelo corpo.

O emocional da criança que está sofrendo bullying escolar infantil também pode se alterar, tendo oscilações de humor, com episódios de irritação😤, dificuldade para dormir, crises de ansiedade, entre outros.

Ensinar as crianças a lidar com as emoções 💕é uma tarefa que deve ser realizada pelos pais, responsáveis, professores e familiares desde os primeiros anos de vida. Essa é uma das formas para evitar que o bullying se dissemine.

Conversando sobre bullying com as crianças

O acompanhamento dos pais para evitar e também para identificar episódios de bullying é crucial. Mas, além disso, é possível trabalhar de forma preventiva, conversando sobre o tema com as crianças, esclarecendo dúvidas e abrindo espaço para que elas se sintam seguras em compartilhar suas experiências.

Ao trabalhar a empatia com as crianças, de forma prática, destacando situações em que compreensão, acolhimento e respeito são essenciais, é possível criar, desde cedo, uma mentalidade de cooperação.🫱🏻‍🫲🏽Essas conversas tornam-se momentos de crescimento e de desenvolvimento para todos, inclusive para os adultos.

💬 Conversar sobre esse assunto precisa ser uma atividade natural, sem forçar. Colocar as crianças no centro do debate, sem ditar regras ou fazer acusações, permite que elas possam expor as situações que estão vivendo, sem receio de serem repreendidas.

Alguns recursos podem ajudar a conduzir essas conversas com ludicidade. Confira!

Bruno e João

Apresentar modelos de como podem se desvencilhar e resolver situações adversas é uma excelente forma de trabalhar o bullying infantil. Por isso, o livro “Bruno e João” é uma ótima sugestão de leitura!

Na história, Bruno e João são muito diferentes 🧒🏾🧒🏼, mas entre eles existe algo comum que os uniu: a amizade. Essa é uma emocionante história sobre carinho, cuidado e superação!

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Os azuis

A Mônica não está entendendo nada: de uma hora para outra, todo mundo ficou azul no bairro do Limoeiro. E o pior: seus vizinhos e amigos — inclusive a Magali — resolveram fugir da dentuça e tratá-la mal só porque ela é a única “alaranjada”. A coitada não sabe o que fazer! Se for mais uma armação do Cebolinha ele vai ver só…, mas… e se não for? Será que foi ela que pirou de vez? Ou está no meio de um pesadelo que não quer acabar?

Desta vez, quem ilustra o clássico de Maurício de Sousa é Elisabeth Teixeira, um grande nome da literatura infantil brasileira.📖 Em “Os Azuis”, além de descobrir a resposta para esse mistério, o pequeno leitor ainda vai conhecer curiosidades sobre a história e seus personagens, em uma sessão imperdível de extras!

👉 Saiba mais sobre o livro “Os Azuis”: entre na Loja Leiturinha!

Alguém muito especial

O normal é ser diferente: afinal, cada pessoa tem um jeito, uma característica que a torna única em todo o mundo. Tico — que sempre desejou ter um irmão — aprendeu na prática como as diferenças unem, e não afastam.

Quando China, sua irmã, entra em sua vida, ele aprende que a singularidade dela é o que a deixa incrível e, juntos, eles descobrem o mundo do amor, do carinho e da diversidade.💕

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Menina pretinha

As características físicas são, em grande parte, um dos principais motivos de ocorrência de bullying na educação infantil. Essa obra é ideal para tratar o tema de forma leve com as crianças.

A relação de diversidade mostrada no livro abre a mente das crianças para compreender o quanto ganhamos ao aceitar o outro como ele é. Além disso, a obra ainda conta com um QR Code que levará para canções exclusivas.🎶

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Combatendo o bullying infantil e criando crianças felizes

Não há dúvidas: é preciso lidar com a realidade de que o bullying existe entre as crianças. É função dos pais, responsáveis, amigos e educadores trazer o debate para a mesa e juntar esforços para que esse cenário possa ser transformado.

☑️Conversas, acompanhamento, uso de recursos, além da troca de informações são alguns dos caminhos que podem ser seguidos para que o bullying seja combatido.

Como fazer uma criança dormir: dicas para a hora do sono

Como fazer uma criança dormir😴 Se essa pergunta não sai da sua cabeça, é bom prestar atenção nas informações que temos para você! O sono é importante para que o desenvolvimento mental e físico das crianças ocorra de forma saudável.

No entanto, alguns pequenos e pequenas demonstram dificuldade para dormir ou acordam várias vezes durante a noite. Se você convive com crianças, sabe do que estamos falando!

5 dicas de como fazer uma criança dormir

Em primeiro lugar, é importante reforçar que é fundamental consultar o(a) pediatra ou médico(a) de confiança da família para questões relativas ao sono e qualquer outro assunto relacionado à saúde das crianças.

Mas sabia que, muitas vezes, uma má noite de sono pode ser ocasionada por hábitos e práticas cultivadas em nossa rotina? A boa notícia é que esses comportamentos podem ser alterados!

Outro ponto é que, frequentemente, as crianças que dormem mal se mostram hiperativas e agitadas. Muitas vezes, esses sintomas levantam suspeitas de crianças com TDAH, embora, dependendo da situação, trata-se apenas de privação de sono.

Pensando nisso, reunimos 5 dicas preciosas que ajudarão você a organizar a rotina de sono da sua família para garantir noites mais tranquilas. Confira!👇

1. Crie uma rotina

Se seu filho ou filha apresenta dificuldades para adormecer, é importante garantir uma hora certa de dormir, que se repita todos os dias. Desenvolver uma rotina é ideal para criança dormir. Além disso, nesse processo, é importante você sempre se certificar de que os horários de dormir e acordar contemplem o número de horas adequadas a cada faixa etária — continue lendo para ver a lista.👇

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2. Evite exposição a telas

Telas como o computador, a televisão e o celular emitem uma luz azul que pode inibir a produção de melatonina, um dos principais hormônios ligados ao sono. Por isso, o ideal é evitar o uso desses aparelhos próximo à hora de dormir.

O mesmo vale para alimentos muito pesados ou com muito açúcar, como os refrigerantes. Por serem estimulantes, podem prejudicar o sono da criança. 🧁

3. Evite atividades agitadas

Esportes e atividades fazem bem à saúde. Porém, como estimulam demais o corpo e conduzem ao estado de euforia, também podem ser inimigos do sono. Assim, vale repensar os horários que essas atividades ocupam na rotina da criança, para proporcionar noites mais reparadoras. 😉

4. Crie um ritual do sono

Próximo da hora estabelecida para dormir, crie condições que convidam ao sono. Reduza o volume das conversas e em seguida escove os dentes à meia luz.

Depois, deixe a criança colocar o pijama, preparar a mochila para o dia seguinte (para reduzir a ansiedade) e, por fim, é só deitar na cama e ler uma história para criança dormir.

5. Conversem sobre a importância do sono

Muitas crianças com dificuldades para dormir apresentam um certo temor em adormecer. Como se o sono encerrasse uma atividade prazerosa ou interrompesse a diversão. Portanto, é bacana explicar a importância do sono para que a criança cresça, aprenda e consiga fazer cada vez mais atividades, por exemplo.

Use frases encorajadoras, como “que bom que você está bocejando, daqui a pouco vai chegar aquela hora gostosa de dormir!”. Mostre também que tudo continua no dia seguinte, que não existe um final. Frases como “quando acordarmos amanhã, vamos tomar um café da manhã bem gostoso” podem ajudar possíveis temores ligados ao sono.

Quantas horas meu filho precisa dormir por noite?

Para que você consiga prever os horários de dormir e acordar, de forma que a rotina contemple as horas de sono necessárias para seu pequeno ou pequena, confira a lista abaixo com as recomendações de sono diárias da Sleep Foundation por idade:

😴 Recém-nascidos (até 3 meses): entre 14 e 17 horas

😴 Bebês (entre 4 e 11 meses): entre 12 e 15 horas

😴 Bebês (entre 1 ano e 2 anos): entre 11 e 14 horas

😴 Crianças pequenas (3 – 5 anos): entre 10 e 13 horas

😴 Crianças (6 – 13 anos): entre 9 e 11 horas

Dicas da Loja Leiturinha para noites de sono mais tranquilas

Aqui na Leiturinha, acreditamos que os livros aparecem nos momentos em que mais precisamos. Na hora de ajudar as crianças com problemas de sono, não é diferente! 😴📚 Então, para acabar de vez com o dilema “ó, céus, meu filho dorme mal, o que fazer?”, confira estas três dicas da Loja Leiturinha!

Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas

A clássica história, só que ainda melhor: Os Três Porquinhos — Hora De Dormir Com Contos De Fadas é um livro super colorido que vem com lindos dedoches para o momento que antecede o sono ser imersivo e convidativo. Divirta-se com esse clássico interativo que se tornará a parte mais divertida da hora de dormir! 💤

👉 Encontre “Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas” na Loja Leiturinha

O Gato Pete Quer Dormir

Como diz o título do livro, O Gato Pete Quer Dormir… 💤, mas seus amigos, não! Por isso, inventaram de fazer uma festa do pijama. Mas Pete continuou com sono. E seus amigos continuaram acesos como lâmpada! E agora, Pete? Só lendo para descobrir.

👉 Veja o livro “O Gato Pete Quer Dormir” na Loja Leiturinha!

Timóteo Não Quer Dormir

A Coleção Timóteo conta com 4 livros, sendo um deles exatamente sobre a resistência ao sono. Na história, Timóteo tem tanta energia para brincar que dormir não parece ser a ideia mais legal. Por isso, nessa obra, a hora do sono é apresentada para as crianças de maneira bastante lúdica.

👉 Leve para sua casa o livro “Timóteo Não Quer Dormir

Pronto! Com essas dicas você com certeza já sabe como fazer uma criança dormir e terá o prazer de ver a criança dormindo no horário ideal.

Tudo o que você precisa saber sobre o puerpério

Muitas mulheres comentam: por que não me falaram isso ou aquilo a respeito do pós parto antes?”. O que acontece é que muitas vezes na gravidez o nosso foco é a gravidez e/ou o parto. O pós- parto e o puerpério acabam passando despercebidos.

Hoje já existem umas campanhas sobre a importância de se preparar para o pós-parto, esse momento que começa quando o bebê nasce e parece que dura a vida inteira!

A espera

Na reta final da gravidez a ansiedade para que o bebê chegue logo parece que toma conta. Quando já está tudo pronto, quarto arrumado, mala pronta, parece que só falta o bebê chegar. Muitas vezes a gestante começa a acordar de madrugada, às vezes não encontra uma posição ideal para dormir e muitas vezes achamos que quando o bebê nascer vai passar.

A chegada e o puerpério 

O que acontece é que quando ele nasce tudo muda! Surgem os desafios do sono, de amamentação, do peso que saiu da barriga e foi para os braços. O cansaço, junto com  a alegria  por estar com seu filho no ciclo faz com que tenhamos muitas vezes um misto de emoções.

Algumas mulheres ao se verem em casa “apenas” cuidando do bebê se sentem aprisionadas. Outras se sentem isoladas, outras se sentem exaustas e outras se sentem muito bem! Não existe um certo e errado, existe a realidade de cada pessoa.

Muitas mulheres se queixam. Seja do peito ferido, da noite sem dormir, da ausência do companheiro… São inúmeras queixas REAIS. E preparamos essa matéria para proporcionar a você, mãe, o melhor pós parto.

O pós-parto é uma jornada profunda de autoconhecimento e amadurecimento! Não podemos voltar a ser como antes, precisamos nos reencontrar agora como mulher, esposa, mãe. Nossos valores e prioridades mudam. E o mais importante é estarmos abertos a essas mudanças!

Vamos lá: vamos listar aqui algumas coisas básicas pra você não esquecer se você está passando pelo puerpério 

1- O bebê vai acordar a cada 3h para se alimentar, seja do seu leite ou do seu aconchego.

Por isso é muito importante que você tire sonecas junto com seu bebê ao longo do dia. Isso faz toda a diferença! Lembro que quando completei 1 mês de pós-parto foi que me dei conta de que não sabia o que era dormir uma noite inteira. Parece doido hoje ao ler isso, mas eu não estava cansada por acordar nas madrugadas, eu acordava sorrindo, admirando minha Maia e passou tudo tão rápido! Hoje ela está com 1 ano e sigo sem dormir uma noite inteira, às vezes acordo apenas para admirá-la. Parece meio assustador ler isso se você ainda não tem o bebê no seu colo, mas fique tranquila porque você vai dar conta. Lembre se precisar de ajuda existem diversos profissionais para te auxiliar, desde uma boa consultora do sono, ou uma psicóloga perinatal.

2- A amamentação muitas vezes apresenta desafios.

Apesar de ser fisiológico o ato de amamentar às vezes observamos dificuldades seja pela parte materna, seja por conta do bebê. Por isso, se possível, tenha uma boa consultora de amamentação para que você possa ligar. A osteopatia pediátrica também pode ajudar seu bebê. Apesar da dificuldade do primeiro mês para muitas mulheres, não desista. Se fortaleça com ajuda de profissionais e persista se for o seu desejo. E posso te garantir que vai valer a pena! O leite materno inicialmente é o melhor que você pode oferecer para seu bebê. Existem alguns casos onde você irá precisar complementar com fórmula. Caso isso aconteça não se culpe, mas antes tente o que for possível para oferecer o seu leite.

3- Você vai ouvir muitos palpites, todo mundo acha que sabe algo!

Todo mundo quer compartilhar a sua história. Escute e RESPIRE!  Filtre o que você acha interessante e faça o que deseja. Lembre que o filho é seu e você sabe o que é melhor para ele.

4- Conte com ajuda e peça ajuda!

Às vezes, como mães, acabamos nos sobrecarregando. Achamos que ninguém faz tão bem como a gente e acabamos ficando com a carga toda em nossas costas. Meu conselho: fortaleça sua rede de apoio. Tenha alguém para cuidar da casa, alguém pra olhar seu bebê enquanto você toma banho ou tirar um cochilo. Lembro que minha sogra ficou aqui em casa uns 10 dias quando Maia nasceu. Foi a melhor coisa do mundo, cheguei a chorar quando ela foi embora.

5- Converse sobre seus sentimentos.

Participe de grupos de mães. Você vai ver que muitos dos seus sentimentos não são apenas seus. Ouvir de outras mães relatos semelhantes aos nossos acalmam nosso coração. No pós-parto o baby blues é comum, a depressão pós parto pode acontecer em alguns casos. Tenha ajuda de profissionais. Super recomendo terapia nesse momento de nossas vidas independente se você tem alguma queixa ou não.

6- Não se cobre para voltar ao corpo de antes.

Faça exercícios e cuide da sua postura quando você se sentir pronta. Desde que Maia nasceu fui retomando os exercícios. Comecei com o LPF (low Pressure fitness) e técnicas de estabilização que são ferramentas que eu atuo ajudando outras mães. Com 3 meses tentei ir para academia mas estava me sentindo muito cansada para isso. Acabou que parei e só consegui voltar agora depois de 1 ano. Tem outras mães que retornam com 1 mês pós-parto. Não existe receita do que é melhor. Faça o que te faz bem!

Essas são apenas algumas dicas, o mais importante de tudo é exercitarmos a resiliência, nos adaptando ao melhor que  pode ser feito agora. Acredite: Momentos felizes e momentos desafiadores vão passar. Tudo vai ficar na lembrança, vai fazer parte da história de vocês. Por isso, aproveite bastante porque vai valer a pena!

Junto com tudo isso você vai descobrir um sentimento novo. Um AMOR diferente de tudo o que você já sentiu. Um amor de verdade, que cresce a cada dia pelo simples fato de existir. Curta esse amor! E já deu tudo certo!

Outono: queda das folhas e da temperatura. Cuidado com as crianças!

Com a chegada do outono, as folhas das árvores começam a cair e as temperaturas começam a diminuir. É uma época de transição e de mudanças no clima, e isso pode afetar a saúde das crianças. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para garantir que elas se mantenham saudáveis e protegidas durante essa estação.

Uma das principais preocupações no outono é com as doenças respiratórias, como gripes, resfriados e alergias. Isso ocorre porque as mudanças de temperatura e a queda das folhas aumentam a concentração de poluentes no ar, o que pode causar irritações nas vias respiratórias. Para prevenir essas doenças, é importante manter a casa bem ventilada e evitar ambientes com ar condicionado muito frio. Também é recomendado que as crianças sejam vacinadas contra a gripe.

Outra preocupação no outono é com a pele das crianças, que tende a ficar mais ressecada devido ao clima mais seco. Por isso, é importante manter a hidratação da pele com o uso de hidratantes e protetores solares, mesmo em dias nublados. Além disso, é importante que as crianças bebam bastante água para manter o corpo hidratado.

Por fim, é importante lembrar que o outono é uma época de mudanças na alimentação, com a chegada de frutas e legumes da estação. Esses alimentos são ricos em nutrientes e vitaminas que ajudam a fortalecer o sistema imunológico das crianças, prevenindo doenças. Por isso, é recomendado incluir na alimentação frutas como maçã, pera e uva, e legumes como abóbora, batata-doce e cenoura.

Com esses cuidados simples, é possível garantir a saúde das crianças durante o outono e aproveitar tudo de bom que essa estação tem a oferecer!

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Crianças com TEA: brinquedos para ajudar no desenvolvimento e na interação

Brinquedos podem ter um papel importante no desenvolvimento de crianças com TEA, o transtorno do espectro autista. É através deles e da interação lúdica e prazerosa que proporcionam, que os pequenos podem exercitar suas habilidades e ampliar o seu aprendizado.

Psicólogos afirmam em artigo publicado sobre o tema, que o ato de brincar para uma criança TEA é tão importante quanto qualquer outro tratamento, é como se fosse uma “terapia”, na qual ela irá se expressar e colocar suas emoções para fora. A profissional destaca ainda, que, durante a brincadeira, é importante que a criança se interesse pelo brinquedo e pela atividade proposta e não se disperse focando somente no adulto que está ao seu lado. Para isso é preciso optar por brinquedos que promova a interação, imaginação e comunicação.

Mas que brinquedos são esses? Que tipo de atividade devem propor e que sensações devem provocar nas crianças? Para ajudar os pais a fazerem a escolha certa, preparamos aqui algumas dicas importantes. Veja só:

Brinquedos que desenvolvem os sentidos 

Especialmente nos três primeiros anos de vida, com o diagnóstico de TEA, brinquedos que trabalhem os diversos sentidos das crianças, como tato, audição e visão, são a melhor indicação. Neste sentido, blocos de empilhar, jogos musicais, brinquedos que emitam sons, que tenham texturas variadas são ótimas opções.

 

Brinquedos que estimulam a psicomotricidade

Desenvolver a mobilidade, o equilíbrio, a flexibilidade de uma criança com TEA é outra tarefa para a qual a utilização de brinquedos adequados pode contribuir. Os chamados brinquedos rodantes, como carrinhos de pedal, triciclos, bicicletas, patins e patinetes são importantes para que os pequenos descubram os limites do seu corpo e sua capacidade de se movimentar.

 

Brinquedos para estimular a coordenação  

Colorir, recortar e colar, encaixar os blocos na posição correta, modelar com massinha e forminha são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação motora e dos sentidos, principalmente a conjugação do trabalho manual com o que os olhos da criança percebem. Portanto, brinquedos que proporcionam esse tipo de interação também devem ser incorporados ao dia a dia da criança com TEA.

 

Brinquedos de faz de conta

Brinquedos que reproduzem ações e objetos do mundo real, como fogão, geladeira, louças e utensílios de cozinha, comidinhas de plástico, kit de médico, mecânico ou salão de beleza, por exemplo, tem a função de desenvolver a imaginação e as habilidades sociais das crianças com TEA. Ainda que os pequenos não demonstrem disponibilidade para interagir, assumir papéis e criar situações, brinquedos dessa linha podem gradativamente transformar a atividade solitária em algo que mais interativo, na medida em que forem despertando o interesse.

 

Brinquedos que estimulam a comunicação

Para crianças a partir dos cinco ou seis anos, os jogos de tabuleiro que exigem a participação de mais de uma pessoa – seja de outras crianças ou de adultos – ajudam a desenvolver a comunicação, a linguagem e a socialização da criança com TEA. Os jogos interativos, que se baseiam em perguntas e adivinhações, especialmente, são perfeitos para atingir a esse objetivo.

Carnaval: cuidados com as crianças para curtir a folia

O Carnaval está chegando e quem pretende levar os pequenos para curtir essa festa com muita música, fantasia e serpentina deve prestar atenção em alguns cuidados essenciais. Selecionamos algumas dicas para as crianças brincarem e aproveitarem a folia com saúde e segurança. Confira:

 

  • Supervisão constante: em um salão, observe se o piso é escorregadio, se o acesso às escadas é protegido por uma porta ou portãozinho, se as janelas possuem telas ou grades. Já na rua, verifique se o local está fechado para o acesso de carros.

 

  • Escolha da roupa: evite roupas com cordões ou o uso de correntes no pescoço. Também fique atento a botões e pequenos ornamentos, que podem se soltar e ser engolidos pela criança.

 

  • Cuidados com os sapatos: para correr, pular, dançar e brincar é preciso muita atenção ao calçado da criança para evitar quedas. Sandálias devem ser seguras e firmes nos pés e tênis precisam ficar com os cadarços sempre muito bem amarrados.

 

  • Intoxicação e engasgamento: observe se os produtos que serão utilizados (espuma, tinta, glitter) são atóxicos e hipoalergênicos. Explique para as crianças que elas não devem colocar confete na boca, enrolar a serpentina no pescoço ou brincar de jogar espuma nos olhos e na boca de outras pessoas.

 

  • Alimentação: não se esqueça de oferecer bastante água e alimentos leves por causa das altas temperaturas.

 

  • Cuidados com o sol: é preciso passar protetor solar a cada duas horas e repelente em seguida. Não se esqueça do chapéu ou boné para as festas ao ar livre.

 

  • Som alto: a recomendação é ficar a uma distância mínima de 15 metros das caixas de som para não prejudicar a audição das crianças. Também é recomendado evitar grandes aglomerações para proteger as crianças de infecções virais.

 

 

Fonte: criancasegura.org.br

agenciabrasil.ebc.com.br

Praia com crianças? Conheça os 5 principais cuidados a se tomar

Verão chegou!

Com um litoral imenso que se estende por quase 8 mil km, é natural que um dos destinos preferidos dos brasileiros nesse período sejam as nossas belíssimas praias. E, convenhamos, calor, areia e mar formam uma combinação que as crianças adoram!

Mas nesse ambiente todo cuidado com os pequenos é pouco.

Pensando nisso, neste post mostramos um guia de cuidados básicos a se ter com as crianças para curtir as férias na praia com toda a segurança.

Vem com a gente!

 

#1 Não tire os olhos das crianças

Esse é um cuidado básico que pode parecer até demasiado óbvio para compor uma lista como esta. Só que a verdade é que é natural que adultos também queiram descansar e acabem se descuidando.

O ideal é fazer um revezamento, de modo a manter a vigilância sempre atenta. Não falamos apenas de riscos de afogamento. É preciso vigiar para que os pequenos não levem coisas da areia diretamente à boca, expondo-se a microrganismos que podem transmitir doenças. Além disso, é preciso também não descartar o risco que a grande quantidade de banhistas oferece em termos de possibilidade de rapto e desaparecimento.

Acompanhe as crianças durante eventuais mergulhos de mar e estabeleça um raio seguro para que elas brinquem na areia, a uma distância que os adultos nunca as percam de vista.

Em uma conversa franca, instrua os pequenos sobre todos os riscos – é importante que eles entendam que a praia é lugar de diversão e brincadeira, mas há alguns cuidados que precisam ser seguidos.

 

#2 Utilize uma pulseira de identificação na criança

Adotar uma pulseira de identificação é uma ação preventiva inteligente, que pode facilitar muito as coisas em imprevistos.

Pulseiras de silicone são seguras, não incomodam e podem ser reutilizadas – vale a pena investir em uma. Escreva nela o nome da criança e o telefone de um adulto para contato. Outra boa ideia é incluir o nome e o telefone do hotel onde vocês estiverem hospedados. Uma simples ação como essa pode fazer toda a diferença!

 

#3 Horário ideal

Devido à intensidade dos raios solares em determinados momentos do dia e os danos à pele associados à exposição solar contínua nesses períodos, especialistas recomendam evitar a praia entre 10h e 15h.

Com crianças, convém ficar ainda mais atento a essa regra, pois a pele infantil é mais sensível e mais propensa a queimaduras.

 

#4 Cuide da alimentação e da hidratação

Principalmente em locais desconhecidos, com crianças, o ideal é levar alimentação de casa. Isso porque, muitas vezes, é difícil saber a procedência dos itens vendidos na praia, a sua forma de armazenamento e manejo – sim, é fácil haver contaminação. É possível também que as crianças não gostem do que está à disposição.

De modo a evitar eventuais intoxicações alimentares e para não ser pego desprevenido, prepare comidinhas leves, gostosas e seguras, e leve com você. Itens como frutas, sanduíches, petiscos leves e biscoitos ajudam a “forrar” o estômago até o almoço. É claro que você pode sempre apostar nos restaurantes à beira da praia, mas, com crianças, é importante se certificar de que eles têm boa recomendação.

Além disso, com o calor da praia, é preciso cuidado redobrado para manter todo mundo hidratado. Leve bastante água em garrafas térmicas e, ao longo do dia, ofereça água para os pequenos. Entretidos com as brincadeiras, eles podem simplesmente se esquecer de pedir.

 

#5 Redobre os cuidados com a pele infantil

pele de uma criança ainda não desenvolveu mecanismos de autodefesa de uma pele adulta saudável e, por isso, é mais sensível e delicada. É importante lembrar que o Sol pode causar vários problemas mesmo a uma pele adulta – além de manchas e queimaduras, a exposição prolongada aos raios UVA e UVB sem qualquer forma de proteção pode causar câncer. Portanto, os cuidados com o protetor solar em crianças devem ser redobrados.

Aplique protetor solar antes de sair de casa, com uns 15 minutos de antecedência, e durante o dia, de duas em horas, não se esqueça de reaplicar para manter a efetividade da proteção.

Utilize a “regra da colher de chá” como medida: rosto e pescoço da criança devem cada um receber uma colher de chá do produto; já o torso, os braços, as pernas e as costas, duas colheres de chá cada.

Como higienizar os brinquedos das crianças

Com a quantidade de vírus e alergias no ar, alguns cuidados na rotina são necessários para nos proteger e diminuir a proliferação. O uso de álcool em gel, por exemplo, tornou-se grandes aliado no dia a dia.

Mas essa nova realidade também exige dos pais cuidados para garantir a segurança dos pequenos.

Por mais que a grande maioria dos casos tenha se manifestado em adultos, os pequenos também podem contrair ou transmitir a doença e precisam aderir às medidas de prevenção, como: higienizar as mãozinhas frequentemente com água e sabão ou álcool em gel; manter distância dos coleguinhas; evitar colocar a mão na boca, nos olhos ou no nariz e usar máscara se tiverem mais de 2 anos.

Não é só isso. Os brinquedos também precisam ser desinfetados da maneira correta para proteger nossos filhos, evitando o contágio por vírus, bactérias ou fungos. Esse é um cuidado ainda mais necessário no caso de crianças que estão na fase oral e tendem a colocar objetos na boca, o que aumenta os riscos.

Para deixar o seu pequeno seguro, trouxemos algumas orientações de limpeza que você deve fazer periodicamente.

 

Confira:

 

  • Brinquedos de plástico:

Coloque os brinquedos em um balde com água morna, sabão ou detergente. Deixe de molho por cerca de 30 minutos e depois esfregue a sujeira. Seque com um pano limpo.

Outra alternativa é esfregar um pano umedecido em álcool 70%, principalmente se o brinquedo tiver peças que não podem ser molhadas.

 

  • Brinquedos de tecido ou pelúcia:

Você pode lavar as pelúcias diretamente na máquina de lavar. Porém, caso o tecido seja mais delicado, é recomendado lavar à mão com água e sabão neutro, apenas. Nos dois casos, deixe secar completamente no sol antes de guardar para evitar o surgimento de mofo. Lavanderias profissionais são uma opção se você não quiser ter trabalho.

 

  • Brinquedos eletrônicos:

No caso de brinquedos eletrônicos, jamais utilize água. Passe um pano macio seco (ou um pouco umedecido com álcool 70%) apenas na parte externa. Não é recomendado abrir o aparelho, pois pode causar danos.

 

  • Brinquedos de metal:

Utilize um pano umedecido com álcool 70%. Você também pode esfregar um pano ou esponja com sabão e água e secar com uma flanela seca.

 

  • Brinquedos de E.V.A ou borracha:

Para limpar tapetinhos ou outros brinquedos de E.V.A ou borracha, lave com água e detergente ou sabão neutro e seque com um pano. Evite deixar no sol, a exposição pode causar o desbotamento das cores. Caso prefira, você também pode aplicar um pano com álcool 70%.

Até a próxima 🙂