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O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Volta às aulas: Dicas para auxiliar a rotina e adaptação

Mais um ano letivo inicia e com eles várias angústias e perguntas vem à mente em relação a como será a adaptação das crianças, não é mesmo?

Voltar às aulas depois das férias não é nada fácil. Principalmente para quem já desacostumou da rotina que existia durante as aulas e agora tem que voltar a seguir todo o cronograma de tarefas, como cumprir horários e fazer a lição de casa..  Para ajudar nesse momento de adaptação com as crianças às mudanças de rotina, separamos algumas dicas, confira:

Em primeiro lugar, não esqueça que cada adaptação é única, o que funciona para um, pode não funcionar para o outro, pois cada criança tem o seu tempo. Normalmente com a presença dos pais as crianças apresentam um comportamento e fora do alcance dos pais, outro. Nesse processo a postura do adulto de passar segurança faz muita diferença, mas lembre-se de respeitar o jeito de ser e tempo do seu filho. Aos poucos ele(a) vai descobrindo esse espaço, criando confiança e referência nos profissionais e colegas de sala. Ele(a) vai descobrir o mundo maravilhoso, mágico e cheio de aventuras que é estar na escola!

1. Organize os horários de ir para cama

Durante os dias de folga, as crianças provavelmente desregularam os seus  horários e foram dormir um pouco mais tarde e consequentemente acordavam mais tarde ainda. Para tornar o retorno mais fácil, e não estranhar tanto, uma semana antes de começarem as aulas estabeleça horários para ir dormir e acordar. Desta forma, o corpo já irá se adaptar normalmente a nova rotina.

 

2. Pense no lado bom

As férias são ótimas, mas voltar às aulas também! Reencontrar os amigos e os professores favoritos é o lado de bom das voltas às aulas, já que no período longe da escola as crianças viveram momentos de diversão e seus amigos também, e mesmo que estejam conectados através das redes sociais é sempre bom bater aquele papo especial com os colegas, que só a escola proporciona. Ela é importante para a formação e é importante não ficar desmotivado com ela.

 

3. Organize a alimentação

Os horários durante as férias viram uma bagunça (é super normal). Se o seu filho(a) dorme tarde, acorda tarde e o seu café da manhã na maioria das vezes vira quase um almoço. Com a chegada das aulas é preciso organizar a alimentação e seus horários. Principalmente para não bater aquela fome fora de hora e prejudicar os estudos.

 

4. Estabeleça regras

O tempo de descanso acabou. Com isso, é preciso se organizar. A agenda é uma ótima opção para organizar por escrito um passo a passo do seu dia e assim conseguir ter um controle maior das tarefas diárias, como a lição de casa, por exemplo.

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Em relação às crianças pequenas, vem as perguntas do gênero: “Como será que meu filho(a) vai reagir aos primeiros dias de aula? Será que vai chorar? Vai sentir minha falta?” Entre tantas outras que aparecem…  A criança funciona como uma esponja, se você estiver inseguro quando for deixá-la na escola, provável que ela absorverá isso. Não demonstre insegurança. Você também pode tentar combinados com seu(sua) filho(a), nunca saia da escola escondido, confiança é a palavra-chave no momento!;

Mantenha os momentos de lazer. Ainda que as férias tenham acabado, nada impede que você programe algo divertido para fazer com a criança durante a semana. Esses momentos são os principais ingredientes da motivação;

E por fim, seja positivo! Qualquer dúvida ou receio nesse processo, procure os profissionais da escola do seu filho (a) ou um profissional capacitado para te ajudar.

Esperamos que as dicas selecionadas ajudem tanto aos papais, que também precisam retomar a rotina das aulas, quanto para a criançada e os adolescentes. Uma ótima volta às aulas!

O que fazer se seu filho chora para ir à escola?

Um período de adaptação ao início da jornada na escola é normal para qualquer criança. Algumas lidam com isso melhor e se acostumam logo, enquanto outras choram e demoram um tempo para se adequar. Mas o que fazer se o seu filho continua chorando mesmo depois do processo de adaptação?

Foi pensando nisso que separamos algumas dicas de como prosseguir da melhor maneira caso isso esteja acontecendo com o seu filho, para que você não entre em pânico e ache que algo muito sério está acontecendo.

É importante frisar, primeiro, que isso é normal. Crianças de dois a três anos podem passar por um período de adaptação maior à escola, já que ainda são tão novas e ainda estão aprendendo a lidar com coisas novas e desafios em geral. Eles já entendem que a escola é sinônima de ficar longe da mãe e, por não saberem lidar com isso, choram! Além disso, eles passam a conviver com várias frustrações ao longo do dia, como ter horário definido para fazer cada coisa, e têm dificuldade para se adequar ao ‘novo normal’.

Vamos às dicas?

  • Mantenha a calma: demonstre ser calma e paciente em relação a esse assunto, já que a criança pode ficar ainda mais incomodada caso perceba que a situação também é frustrante para os pais.
  • Abuse do tradicional ‘vai passar’: converse com seu filho e tente fazê-lo entender que os problemas e frustrações que o estão incomodando são apenas passageiros e que isso faz parte do processo de crescimento. Além disso, aproveite para tentar entender a mesma coisa.
  • Converse com a escola: é importante manter um diálogo aberto com a escola quando isso acontece com a criança. Dessa forma, você evita negligenciar qualquer coisa que possa estar acontecendo com ele no ambiente escolar. Além disso, com os professores cientes da situação, eles podem trabalhar para tentar reduzir as frustrações desta fase da vida do seu filho.
  • Troque experiências com outros pais: estar em contato com os pais de outras crianças é essencial para que vocês troquem experiências e se ajudem nesse período de adaptação, já que esse problema é tão comum entre as crianças.

Em resumo, é importante manter a calma, conversar com as partes envolvidas e saber que este momento é passageiro. Fazendo isso, você vai conseguir amenizar esse período de adaptação do seu filho para que ele não se sinta tão frustrado.

E você, já passou por isso alguma vez?