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Crianças com TEA: brinquedos para ajudar no desenvolvimento e na interação

Brinquedos podem ter um papel importante no desenvolvimento de crianças com TEA, o transtorno do espectro autista. É através deles e da interação lúdica e prazerosa que proporcionam, que os pequenos podem exercitar suas habilidades e ampliar o seu aprendizado.

Psicólogos afirmam em artigo publicado sobre o tema, que o ato de brincar para uma criança TEA é tão importante quanto qualquer outro tratamento, é como se fosse uma “terapia”, na qual ela irá se expressar e colocar suas emoções para fora. A profissional destaca ainda, que, durante a brincadeira, é importante que a criança se interesse pelo brinquedo e pela atividade proposta e não se disperse focando somente no adulto que está ao seu lado. Para isso é preciso optar por brinquedos que promova a interação, imaginação e comunicação.

Mas que brinquedos são esses? Que tipo de atividade devem propor e que sensações devem provocar nas crianças? Para ajudar os pais a fazerem a escolha certa, preparamos aqui algumas dicas importantes. Veja só:

Brinquedos que desenvolvem os sentidos 

Especialmente nos três primeiros anos de vida, com o diagnóstico de TEA, brinquedos que trabalhem os diversos sentidos das crianças, como tato, audição e visão, são a melhor indicação. Neste sentido, blocos de empilhar, jogos musicais, brinquedos que emitam sons, que tenham texturas variadas são ótimas opções.

 

Brinquedos que estimulam a psicomotricidade

Desenvolver a mobilidade, o equilíbrio, a flexibilidade de uma criança com TEA é outra tarefa para a qual a utilização de brinquedos adequados pode contribuir. Os chamados brinquedos rodantes, como carrinhos de pedal, triciclos, bicicletas, patins e patinetes são importantes para que os pequenos descubram os limites do seu corpo e sua capacidade de se movimentar.

 

Brinquedos para estimular a coordenação  

Colorir, recortar e colar, encaixar os blocos na posição correta, modelar com massinha e forminha são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação motora e dos sentidos, principalmente a conjugação do trabalho manual com o que os olhos da criança percebem. Portanto, brinquedos que proporcionam esse tipo de interação também devem ser incorporados ao dia a dia da criança com TEA.

 

Brinquedos de faz de conta

Brinquedos que reproduzem ações e objetos do mundo real, como fogão, geladeira, louças e utensílios de cozinha, comidinhas de plástico, kit de médico, mecânico ou salão de beleza, por exemplo, tem a função de desenvolver a imaginação e as habilidades sociais das crianças com TEA. Ainda que os pequenos não demonstrem disponibilidade para interagir, assumir papéis e criar situações, brinquedos dessa linha podem gradativamente transformar a atividade solitária em algo que mais interativo, na medida em que forem despertando o interesse.

 

Brinquedos que estimulam a comunicação

Para crianças a partir dos cinco ou seis anos, os jogos de tabuleiro que exigem a participação de mais de uma pessoa – seja de outras crianças ou de adultos – ajudam a desenvolver a comunicação, a linguagem e a socialização da criança com TEA. Os jogos interativos, que se baseiam em perguntas e adivinhações, especialmente, são perfeitos para atingir a esse objetivo.

Alimentação equilibrada para bebês até 2 anos de idade

Os primeiros dois anos da vida são essenciais para desenvolver gostos alimentares nutritivos que poderão perdurar a vida toda. Por isso, hoje falaremos sobre algumas dicas de como introduzir uma alimentação saudável ao seu baby.

Amamentação
É recomendado que o bebê se alimente apenas com leite materno até os seus seis meses, visto que ele oferece todos os nutrientes necessários
Novos alimentos a partir do sexto mês de vida
No sexto mês, a alimentação da criança deve conter arroz, feijões, raízes, verduras, legumes, carnes, ovo, frutas. Mas não é preciso interromper a amamentação, pois ela se faz necessária até os 2 anos de idade da criança.

Nada de açúcar!
Nestes primeiros anos, não ofereça açúcar, mel ou melado ao bebê, pois ao experimentar açúcar durante esta fase, ele terá maior preferência por alimentos não saudáveis como doces ou balas por toda a vida.

Estimule seu baby a mastigar
A mastigação é importante pois fortalece a bochecha do bebê e ajuda na formação de seus dentes e consequentemente no desenvolvimento da fala.
Ofereça comidas bem cozidas e amassadas, ao invés de alimentos triturados. Mesmo que os bebês não tenham dentes, eles conseguem esmagar e engolir alimentos.

Verduras, legumes e frutas
Tudo que nasce na terra e dá em árvores pode ser ingerido pelo bebê, por isso use e abuse das frutas e verduras para que ele cresça forte e com os nutrientes necessários.

Por fim, lembre-se de lavar bem os alimentos para evitar que haja germes que podem causar doenças. Além disso, é importante destacar que os hábitos saudáveis vão além da alimentação, sendo preciso incentivar que ele cresça ativo, estimulando atividades ao ar livre e evitando atividades que ele realize parado.

Essa fase requer muita atenção, pois alguns gostos e hábitos adquiridos nesses primeiros anos podem se manter até a vida adulta. Por isso, use nossas dicas para fazer com que seu baby se desenvolva da forma mais saudável possível.

Animais de estimação e o desenvolvimento infantil

Poucas pessoas sabem da quantidade de benefícios que um pet pode trazer para o desenvolvimento dos pequenos. Um animal de estimação irá mudar a vida do seu filho e ainda vai ser a coisa mais fofa vê-los brincando e se divertindo não é mesmo?

Desenvolvimento mental

Além deles serem importantes para que seu baby desenvolva mais a afetividade, eles ajudam também na comunicação interpessoal e, consequentemente, na sua sociabilidade e facilidade de expressão.

Os animais oferecem à criança um companheirismo e uma conexão emocional que auxiliará na auto-estima, fazendo com que ela cresça mais amada e confiante.

Adotar um membro de 4 patas para família pode ser uma ótima forma do seu filho aprender mais sobre responsabilidade. Tente dar pequenas tarefas a ele em relação ao bichano, como brincar ou trocar água, para que ele possa desenvolver melhor a autonomia.

Desenvolvimento físico

Outro ponto positivo é que ao interagir com o animalzinho, seja em uma brincadeira ou passeio, o pequeno trabalha também sua coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade e força.

Saúde

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Kuopio, na Finlândia, as crianças que convivem com cachorro, têm o sistema imunitário mais forte, tendo menos risco de desenvolver doenças respiratórias e infecciosas. Além disso, tais crianças têm menos sensibilidade alérgica que as que cresceram sem esta convivência.

Por fim, é preciso lembrar de alguns cuidados necessários em relação ao animal, como estar sempre atento ao calendário de vacina e também ficar de olho nas interações com seu filho, caso ele tenha menos de 4 anos, visando garantir sua segurança.

E aí? Já pensou no seu filho com um amiguinho de 4 patas?