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Precisamos falar sobre bullying infantil

Apelidos na infância, características físicas que se tornam motivos de zoação: o bullying infantil, infelizmente, é uma realidade na vida de muitas crianças. Apesar de o tema ser relativamente recente, a prática é bastante antiga.

As consequências do bullying podem ser sentidas de maneira imediata, mas também acompanham a criança ao longo de sua vida, podendo se tornar um trauma bastante sério.😢

Mais do que ficar atento, pais e responsáveis precisam ter conhecimento para saber como lidar com essas situações e, se necessário, buscar ajuda profissional.

➡️Continue a leitura e fique por dentro desse assunto!

O que é o bullying?

Apesar de ser bastante relacionado à infância, o bullying pode acontecer em qualquer idade, para qualquer pessoa.

O termo bullying vem da palavra inglesa bully, que significa “brigão” ou “valentão”.😡 Portanto, o bullying pode ser explicado como o ato de “agir como um valentão”. Quem faz a prática é responsável por humilhar, intimidar, ameaçar, discriminar ou maltratar suas vítimas física, psicológica ou emocionalmente; muitas vezes, de maneira sistemática e repetitiva.

Não há como elencar uma causa específica que leva à prática do bullying e isso faz com que a vítima absorva isso, acreditando ser culpada pelo que está acontecendo.😞

E o bullying infantil, como acontece?

Na infância, diversas vezes, o bullying infantil acontece de maneira mascarada e até mesmo com a aprovação de adultos, que não veem a “brincadeira” com maus olhos.

💔 Brincar com características físicas de forma pejorativa, excluir outras crianças em atividades sem motivo aparente e comportamentos agressivos nas crianças são alguns dos exemplos de como o bullying na educação infantil acontece.

Essas situações podem ser mais perceptíveis no ambiente escolar, todavia, não se pode excluir a possibilidade de ocorrência nos espaços familiares, na vizinhança ou em qualquer outro local onde crianças🧒🏻estejam reunidas.

Tudo é bullying agora?

É preciso ter calma ao generalizar porque se corre o risco de não dar a devida importância aos casos. O bullying sempre existiu ✅ e sempre foi o causador de diversos problemas psicológicos, emocionais e, eventualmente, físicos.

Muitos adultos alegam que, o que antes era considerado normal, hoje foi “problematizado” pelas novas gerações. Contudo, isso não é uma verdade.❌

As argumentações, discussões e até brigas pontuais entre colegas de sala, por exemplo, não podem ser consideradas atos de bullying. Isso porque bullyings escolar infantil — e qualquer outro — é uma agressão intencional, que acontece repetidas vezes e que, geralmente, ocorre na presença de espectadores.

A fala de que “tudo é bullying agora” carrega, inclusive, uma carga bastante pesada, já que, em alguma medida, ela invalida a luta pela conscientização a respeito desse problema. Por isso, é necessário cuidado! 🫶🏼

Quais são os sintomas do bullying infantil?

Mas como identificar o bullying na educação infantil?🤔Alguns sintomas, em especial, comportamentais das crianças podem ser um indício de que ela está sendo vítima.

Vale ressaltar que não existe uma pessoa que seja responsável por reconhecer esses sinais: podem ser os pais, avós, familiares ou professores.👩🏻‍🏫

Um dos sintomas do bullying infantil é a criança começar a ficar mais isolada, optando por não brincar com outras crianças. Além disso, pode ser observado também que ela esteja mais quieta e chorando com facilidade.😭

Na escola, pode ser observada uma queda no rendimento👨🏻‍🎓acompanhada de ausência de vontade de ir à escola, buscando sempre uma desculpa para faltar às aulas.

criança sofrendo bullying também pode apresentar uma queda na imunidade🤒, adoecendo com facilidade, reclamando de dores e, até mesmo, com machucados pelo corpo.

O emocional da criança que está sofrendo bullying escolar infantil também pode se alterar, tendo oscilações de humor, com episódios de irritação😤, dificuldade para dormir, crises de ansiedade, entre outros.

Ensinar as crianças a lidar com as emoções 💕é uma tarefa que deve ser realizada pelos pais, responsáveis, professores e familiares desde os primeiros anos de vida. Essa é uma das formas para evitar que o bullying se dissemine.

Conversando sobre bullying com as crianças

O acompanhamento dos pais para evitar e também para identificar episódios de bullying é crucial. Mas, além disso, é possível trabalhar de forma preventiva, conversando sobre o tema com as crianças, esclarecendo dúvidas e abrindo espaço para que elas se sintam seguras em compartilhar suas experiências.

Ao trabalhar a empatia com as crianças, de forma prática, destacando situações em que compreensão, acolhimento e respeito são essenciais, é possível criar, desde cedo, uma mentalidade de cooperação.🫱🏻‍🫲🏽Essas conversas tornam-se momentos de crescimento e de desenvolvimento para todos, inclusive para os adultos.

💬 Conversar sobre esse assunto precisa ser uma atividade natural, sem forçar. Colocar as crianças no centro do debate, sem ditar regras ou fazer acusações, permite que elas possam expor as situações que estão vivendo, sem receio de serem repreendidas.

Alguns recursos podem ajudar a conduzir essas conversas com ludicidade. Confira!

Bruno e João

Apresentar modelos de como podem se desvencilhar e resolver situações adversas é uma excelente forma de trabalhar o bullying infantil. Por isso, o livro “Bruno e João” é uma ótima sugestão de leitura!

Na história, Bruno e João são muito diferentes 🧒🏾🧒🏼, mas entre eles existe algo comum que os uniu: a amizade. Essa é uma emocionante história sobre carinho, cuidado e superação!

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Os azuis

A Mônica não está entendendo nada: de uma hora para outra, todo mundo ficou azul no bairro do Limoeiro. E o pior: seus vizinhos e amigos — inclusive a Magali — resolveram fugir da dentuça e tratá-la mal só porque ela é a única “alaranjada”. A coitada não sabe o que fazer! Se for mais uma armação do Cebolinha ele vai ver só…, mas… e se não for? Será que foi ela que pirou de vez? Ou está no meio de um pesadelo que não quer acabar?

Desta vez, quem ilustra o clássico de Maurício de Sousa é Elisabeth Teixeira, um grande nome da literatura infantil brasileira.📖 Em “Os Azuis”, além de descobrir a resposta para esse mistério, o pequeno leitor ainda vai conhecer curiosidades sobre a história e seus personagens, em uma sessão imperdível de extras!

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Alguém muito especial

O normal é ser diferente: afinal, cada pessoa tem um jeito, uma característica que a torna única em todo o mundo. Tico — que sempre desejou ter um irmão — aprendeu na prática como as diferenças unem, e não afastam.

Quando China, sua irmã, entra em sua vida, ele aprende que a singularidade dela é o que a deixa incrível e, juntos, eles descobrem o mundo do amor, do carinho e da diversidade.💕

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Menina pretinha

As características físicas são, em grande parte, um dos principais motivos de ocorrência de bullying na educação infantil. Essa obra é ideal para tratar o tema de forma leve com as crianças.

A relação de diversidade mostrada no livro abre a mente das crianças para compreender o quanto ganhamos ao aceitar o outro como ele é. Além disso, a obra ainda conta com um QR Code que levará para canções exclusivas.🎶

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Combatendo o bullying infantil e criando crianças felizes

Não há dúvidas: é preciso lidar com a realidade de que o bullying existe entre as crianças. É função dos pais, responsáveis, amigos e educadores trazer o debate para a mesa e juntar esforços para que esse cenário possa ser transformado.

☑️Conversas, acompanhamento, uso de recursos, além da troca de informações são alguns dos caminhos que podem ser seguidos para que o bullying seja combatido.

Como os pais podem ajudar no desempenho escolar dos filhos

Em um mundo cada vez mais rápido e corrido muitos pais não encontram tempo hábil para acompanhar o desempenho escolar dos filhos no dia a dia e, com isso, presumem que tudo está correndo bem.

O choque acontece, no entanto, quando o filho não está dando conta de acompanhar o ritmo de estudos necessário e o reflexo disso é observado nas suas notas.

Embora os pais normalmente fiquem decepcionados e coloquem os filhos de castigo, é importante saber que é possível ajudar de outras formas para que esse quadro seja revertido.

Pensando nisso preparamos um artigo explicando as possíveis causas do baixo rendimento escolar e mostrando maneiras de ajudar a reverter essa situação.

Que tal conferir?

O que pode causar o baixo rendimento escolar?

Existe uma série de fatores que podem estar sendo determinantes para o mau desempenho do seu filho na escola como, por exemplo:

  • Dificuldades para enxergar ou escutar;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Distúrbios relacionados ao sono;
  • Baixa autoestima.

Além disso, existem alguns transtornos bastante comuns que podem atrapalhar o rendimento escolar de crianças como o déficit de atenção, hiperatividade e dislexia.

É recomendado que seja feito um acompanhamento pediátrico para identificar qualquer problema de saúde mental ou física que possa estar impactando a capacidade de aprendizado do seu filho.

Por último, atente-se a mudanças de comportamento repentinas já que elas podem indicar problemas como o bullying, por exemplo, que é um grande influenciador do rendimento das crianças.

E como ajudar na melhoria desse quadro?

  • Seja mais participativo

Ser presente na vida escolar do seu filho é o primeiro passo para que você possa oferecer qualquer tipo de suporte, afinal, só é possível ajudar se você souber o que está acontecendo.

Além disso, incentive e promova uma comunicação o mais aberta possível para que ele possa conversar com você sobre qualquer dificuldade que possa estar passando na escola ou fora dela.

Tudo isso ajuda a facilitar o processo de identificar problemas que possam estar causando o baixo rendimento escolar.

  • Não cobre rendimento escolar em excesso

Crianças que são forçadas a lidar com grandes cobranças e expectativas podem desenvolver problemas crônicos como a ansiedade e até mesmo a depressão, fazendo com que sua qualidade de vida e interesse pelos estudos diminuam.

Tenha em mente que, apesar da cobrança ser necessária, é importante traçar um limite saudável para que a criança não se sinta psicologicamente ameaçada e encurralada.

Ou seja, respeite os limites e o ritmo do seu filho e ajuste suas expectativas conforme o que el pode realmente entregar de resultado.

  • Ensine-o a se concentrar e organizar

Fazer várias tarefas ao mesmo tempo é um dos maiores inimigos do rendimento. Muitas vezes as crianças tentam realizar diversos deveres de uma vez só ou até mesmo aprender muitas coisas em um dia e acabam não absorvendo o conteúdo que deveriam por conta de uma sobrecarga.

É por isso que é importante ensiná-los a terem calma e organizarem as tarefas para que cada uma possa ser realizada de maneira tranquila e sem afobação.

Isso demanda um bom exemplo além da conversa, ou seja, evite tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo na frente das crianças e mostre que se concentrar é essencial para a realização de qualquer atividade, seja ela ligada aos estudos ou não.

Além disso, preze por um ambiente de estudos limpo e sem distrações que possam interferir na concentração do pequeno.

  • Disponibilize-se para ajudar

É extremamente importante que o seu filho saiba que pode contar com você quando precisar de ajuda com tarefas de casa, estudos ou qualquer outra coisa ligada à escola.

Isso faz com que ele sinta que possui em você um porto seguro para qualquer dificuldade que possa ter, aumentando a confiança em si mesmo e diminuindo o estresse relacionado ao medo de falhar.

Além de ajudar no rendimento escolar, essa dica é importantíssima para a preservação da saúde mental do pequeno e pode evitar transtornos como a ansiedade.

Temos certeza que essas dicas vão te ajudar colaborar com o rendimento escolar do seu filho e fazer com que ele não tenha mais problemas com a escola.

E aí, o que achou?

O que fazer se seu filho chora para ir à escola?

Um período de adaptação ao início da jornada na escola é normal para qualquer criança. Algumas lidam com isso melhor e se acostumam logo, enquanto outras choram e demoram um tempo para se adequar. Mas o que fazer se o seu filho continua chorando mesmo depois do processo de adaptação?

Foi pensando nisso que separamos algumas dicas de como prosseguir da melhor maneira caso isso esteja acontecendo com o seu filho, para que você não entre em pânico e ache que algo muito sério está acontecendo.

É importante frisar, primeiro, que isso é normal. Crianças de dois a três anos podem passar por um período de adaptação maior à escola, já que ainda são tão novas e ainda estão aprendendo a lidar com coisas novas e desafios em geral. Eles já entendem que a escola é sinônima de ficar longe da mãe e, por não saberem lidar com isso, choram! Além disso, eles passam a conviver com várias frustrações ao longo do dia, como ter horário definido para fazer cada coisa, e têm dificuldade para se adequar ao ‘novo normal’.

Vamos às dicas?

  • Mantenha a calma: demonstre ser calma e paciente em relação a esse assunto, já que a criança pode ficar ainda mais incomodada caso perceba que a situação também é frustrante para os pais.
  • Abuse do tradicional ‘vai passar’: converse com seu filho e tente fazê-lo entender que os problemas e frustrações que o estão incomodando são apenas passageiros e que isso faz parte do processo de crescimento. Além disso, aproveite para tentar entender a mesma coisa.
  • Converse com a escola: é importante manter um diálogo aberto com a escola quando isso acontece com a criança. Dessa forma, você evita negligenciar qualquer coisa que possa estar acontecendo com ele no ambiente escolar. Além disso, com os professores cientes da situação, eles podem trabalhar para tentar reduzir as frustrações desta fase da vida do seu filho.
  • Troque experiências com outros pais: estar em contato com os pais de outras crianças é essencial para que vocês troquem experiências e se ajudem nesse período de adaptação, já que esse problema é tão comum entre as crianças.

Em resumo, é importante manter a calma, conversar com as partes envolvidas e saber que este momento é passageiro. Fazendo isso, você vai conseguir amenizar esse período de adaptação do seu filho para que ele não se sinta tão frustrado.

E você, já passou por isso alguma vez?