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O Parto Ideal: A Escolha Personalizada para Você e Seu Bebê

Introdução: O momento do parto é uma das experiências mais significativas na vida de uma mulher e de sua família.

Ele representa uma jornada emocionante e única, onde a escolha do tipo de parto desempenha um papel fundamental.

Vamos analisar como essa decisão pode ser guiada por fatores médicos, circunstanciais e pessoais, proporcionando uma experiência segura e satisfatória para todos.

Entendendo as opções de parto:

Existem diferentes opções de parto disponíveis, cada uma com suas próprias características e benefícios, desde que o parto normal sem intervenções médicas até o parto cesáreo, cada método apresenta vantagens e considerações importantes a serem levadas em conta.

É importante compreender as opções disponíveis e discutir com profissionais de saúde qual opção é a mais adequada para você e seu bebê.

Considerações médicas:

Ao decidir sobre o tipo de parto, fatores médicos desempenham um papel crucial, pensando assim, algumas condições médicas podem tornar o parto normal arriscado para a mãe ou para o bebê.

A necessidade de uma intervenção cirúrgica, como o parto cesáreo. É fundamental consultar o obstetra e outros profissionais de saúde para avaliar as condições individuais e tomar uma decisão informada.

Circunstâncias pessoais e emocionais:

As circunstâncias pessoais e emocionais também são fundamentais na escolha do parto ideal, todavia algumas mulheres possuem preferências específicas com base em experiências anteriores, histórico familiar ou até mesmo crenças culturais.

Além disso, o apoio emocional durante o parto é crucial, e algumas mulheres podem preferir um ambiente mais acolhedor e íntimo em casa ou em uma casa de parto.

É necessário considerar cuidadosamente esses fatores para garantir uma experiência positiva e segura para a mãe e o bebê.

O papel da equipe médica:

Independentemente do tipo de parto escolhido, é essencial contar com uma equipe médica qualificada e experiente.

A comunicação aberta entre a mãe, os profissionais de saúde e a equipe médica é crucial para garantir que todas as expectativas e preocupações sejam abordadas, entretanto, a construção de uma relação de confiança mútua ajudará a garantir que o parto ocorra conforme o plano estabelecido e com o máximo de segurança possível.

Conclusão: O parto ideal é aquele que você e seu bebê escolhem com base nas necessidades e preferências individuais.

Lembre-se de discutir suas opções com profissionais de saúde e tomar uma decisão informada, pois cada parto é único e especial.

Tudo o que você precisa saber sobre o puerpério

Muitas mulheres comentam: por que não me falaram isso ou aquilo a respeito do pós parto antes?”. O que acontece é que muitas vezes na gravidez o nosso foco é a gravidez e/ou o parto. O pós- parto e o puerpério acabam passando despercebidos.

Hoje já existem umas campanhas sobre a importância de se preparar para o pós-parto, esse momento que começa quando o bebê nasce e parece que dura a vida inteira!

A espera

Na reta final da gravidez a ansiedade para que o bebê chegue logo parece que toma conta. Quando já está tudo pronto, quarto arrumado, mala pronta, parece que só falta o bebê chegar. Muitas vezes a gestante começa a acordar de madrugada, às vezes não encontra uma posição ideal para dormir e muitas vezes achamos que quando o bebê nascer vai passar.

A chegada e o puerpério 

O que acontece é que quando ele nasce tudo muda! Surgem os desafios do sono, de amamentação, do peso que saiu da barriga e foi para os braços. O cansaço, junto com  a alegria  por estar com seu filho no ciclo faz com que tenhamos muitas vezes um misto de emoções.

Algumas mulheres ao se verem em casa “apenas” cuidando do bebê se sentem aprisionadas. Outras se sentem isoladas, outras se sentem exaustas e outras se sentem muito bem! Não existe um certo e errado, existe a realidade de cada pessoa.

Muitas mulheres se queixam. Seja do peito ferido, da noite sem dormir, da ausência do companheiro… São inúmeras queixas REAIS. E preparamos essa matéria para proporcionar a você, mãe, o melhor pós parto.

O pós-parto é uma jornada profunda de autoconhecimento e amadurecimento! Não podemos voltar a ser como antes, precisamos nos reencontrar agora como mulher, esposa, mãe. Nossos valores e prioridades mudam. E o mais importante é estarmos abertos a essas mudanças!

Vamos lá: vamos listar aqui algumas coisas básicas pra você não esquecer se você está passando pelo puerpério 

1- O bebê vai acordar a cada 3h para se alimentar, seja do seu leite ou do seu aconchego.

Por isso é muito importante que você tire sonecas junto com seu bebê ao longo do dia. Isso faz toda a diferença! Lembro que quando completei 1 mês de pós-parto foi que me dei conta de que não sabia o que era dormir uma noite inteira. Parece doido hoje ao ler isso, mas eu não estava cansada por acordar nas madrugadas, eu acordava sorrindo, admirando minha Maia e passou tudo tão rápido! Hoje ela está com 1 ano e sigo sem dormir uma noite inteira, às vezes acordo apenas para admirá-la. Parece meio assustador ler isso se você ainda não tem o bebê no seu colo, mas fique tranquila porque você vai dar conta. Lembre se precisar de ajuda existem diversos profissionais para te auxiliar, desde uma boa consultora do sono, ou uma psicóloga perinatal.

2- A amamentação muitas vezes apresenta desafios.

Apesar de ser fisiológico o ato de amamentar às vezes observamos dificuldades seja pela parte materna, seja por conta do bebê. Por isso, se possível, tenha uma boa consultora de amamentação para que você possa ligar. A osteopatia pediátrica também pode ajudar seu bebê. Apesar da dificuldade do primeiro mês para muitas mulheres, não desista. Se fortaleça com ajuda de profissionais e persista se for o seu desejo. E posso te garantir que vai valer a pena! O leite materno inicialmente é o melhor que você pode oferecer para seu bebê. Existem alguns casos onde você irá precisar complementar com fórmula. Caso isso aconteça não se culpe, mas antes tente o que for possível para oferecer o seu leite.

3- Você vai ouvir muitos palpites, todo mundo acha que sabe algo!

Todo mundo quer compartilhar a sua história. Escute e RESPIRE!  Filtre o que você acha interessante e faça o que deseja. Lembre que o filho é seu e você sabe o que é melhor para ele.

4- Conte com ajuda e peça ajuda!

Às vezes, como mães, acabamos nos sobrecarregando. Achamos que ninguém faz tão bem como a gente e acabamos ficando com a carga toda em nossas costas. Meu conselho: fortaleça sua rede de apoio. Tenha alguém para cuidar da casa, alguém pra olhar seu bebê enquanto você toma banho ou tirar um cochilo. Lembro que minha sogra ficou aqui em casa uns 10 dias quando Maia nasceu. Foi a melhor coisa do mundo, cheguei a chorar quando ela foi embora.

5- Converse sobre seus sentimentos.

Participe de grupos de mães. Você vai ver que muitos dos seus sentimentos não são apenas seus. Ouvir de outras mães relatos semelhantes aos nossos acalmam nosso coração. No pós-parto o baby blues é comum, a depressão pós parto pode acontecer em alguns casos. Tenha ajuda de profissionais. Super recomendo terapia nesse momento de nossas vidas independente se você tem alguma queixa ou não.

6- Não se cobre para voltar ao corpo de antes.

Faça exercícios e cuide da sua postura quando você se sentir pronta. Desde que Maia nasceu fui retomando os exercícios. Comecei com o LPF (low Pressure fitness) e técnicas de estabilização que são ferramentas que eu atuo ajudando outras mães. Com 3 meses tentei ir para academia mas estava me sentindo muito cansada para isso. Acabou que parei e só consegui voltar agora depois de 1 ano. Tem outras mães que retornam com 1 mês pós-parto. Não existe receita do que é melhor. Faça o que te faz bem!

Essas são apenas algumas dicas, o mais importante de tudo é exercitarmos a resiliência, nos adaptando ao melhor que  pode ser feito agora. Acredite: Momentos felizes e momentos desafiadores vão passar. Tudo vai ficar na lembrança, vai fazer parte da história de vocês. Por isso, aproveite bastante porque vai valer a pena!

Junto com tudo isso você vai descobrir um sentimento novo. Um AMOR diferente de tudo o que você já sentiu. Um amor de verdade, que cresce a cada dia pelo simples fato de existir. Curta esse amor! E já deu tudo certo!

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

5 coisas que você precisa saber sobre o segundo filho

Por vezes, com a chegada do segundo filho, surgem também novos questionamentos. Afinal, como preparar toda a família para a chegada de um novo bebê? Inclusive, o irmão ou irmã mais velha?

Pensando nisso, preparamos um texto com tudo que você precisa saber sobre o segundo filho. 😉 Acompanhe:

1. Não existe um momento ideal para ter o segundo filho

Quando o primeiro filho ainda é muito novo, é comum que muitas famílias pensem que o melhor é esperar um pouco mais para ter um novo bebê. Por outro lado, quando a criança já está mais velha e independente, alguns adultos acreditam que seria uma loucura entrar nessa aventura de novo! Então, quando ter o segundo filho?

Bom, se você estiver esperando pelo momento perfeito, quando estará preparadíssima para receber um novo bebê, saiba que sempre haverá dúvidas, empecilhos e incertezas. Por isso, se o seu desejo é aumentar a família, se prepare, organize as finanças e deixe que, aos poucos, o restante se ajeite. Afinal, em coração de mãe (e de pai também) sempre cabe mais um! 🥰

2. A segunda gravidez pode ser diferente da primeira

Na primeira gravidez, você não sentia qualquer sintoma de enjoo! Mas, agora, não sai do banheiro… Acontece! Assim como cada criança é única, cada gestação é muito particular também. Por um lado, a experiência poderá fazer com que você não se sinta tão ansiosa, por exemplo. Do outro, agora é preciso dividir o tempo e a atenção com o seu primeiro filho!

Nesse sentido, é preciso lembrar que a segunda gravidez é mesmo diferente da primeira. Por isso, não se culpe caso as mudanças forem muitas, tudo bem?

3. Vocês terão menos gastos

Diferente da primeira vez (quando, na dúvida, você comprou de tudo e mais um pouco!), a experiência poderá ajudá-los a comprar apenas o que é útil e essencial. Isso, é claro, de acordo com a dinâmica da sua família.

Além disso, com sorte, você guardou algumas coisinhas da sua criança mais velha, que poderão ser reaproveitadas. Outra sugestão, é procurar a sua rede de apoio ou, então, lojas de brechó. Assim, vocês poderão economizar ainda mais um pouco! 😊

4. É possível que você fique pensando como será capaz de amar o segundo filho como amou o primeiro

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que esse é um sentimento natural. Durante a gestação, muitas mães podem pensar que não conseguirão sentir o mesmo amor arrebatador que sentiram pelo primeiro filho. Porém, a verdade é que o amor apenas se multiplica! A família aumenta e, junto com ela, o amor e o carinho também. ❤️

5. Preparar o filho mais velho pode ser um desafio

De fato, a chegada do irmão mais novo muda a vida do seu pequeno ou pequena. Afinal, a rotina da família também muda! Como, na prática, as coisas poderão ser um pouquinho mais difíceis, é importante que haja muito diálogo e carinho. Para te ajudar, preparamos algumas dicas. Acompanhe a seguir!

Como preparar o irmão mais velho para a chegada do segundo filho?

Ter ou não o segundo filho é uma decisão que cabe unicamente aos pais. Porém, a chegada de um novo pequeno ou pequena pode provocar inseguranças e até medos🙁 Por isso, para que a chegada do segundo filho seja leve para todos os integrantes da família, algumas atitudes são fundamentais. Descubra abaixo!

Conte sobre a chegada do bebê de forma honesta

É comum que as famílias romantizem a chegada do segundo filho para as crianças. Muitos falam, por exemplo, que os irmãos ou irmãs poderão brincar juntos e que serão grandes amigos. No entanto, isso acaba criando algumas expectativas e a criança poderá se decepcionar com o bebê.

Assim, é bastante importante que os adultos sejam honestos. Diga, por exemplo, que o bebê precisará de muitos cuidados. Especialmente, no começo da vida. Entretanto, com o tempo, ele irá crescer. E, então, as crianças poderão brincar bastante! 😅

Mostre fotografias e vídeos caseiros

Você tem registros de quando sua criança ainda era um bebê? 😍 Recordar esse tempo especial, ao lado do irmão mais velho, ajudará o pequeno ou pequena a compreender um pouco melhor a chegada do seu segundo filho!

Envolva a criança mais velha nos preparativos

A criança faz parte da família. Portanto, deverá ser envolvida em todo o processo de preparação para a chegada do segundo filho. Por exemplo, que tal convidá-la para escolher uma roupinha para a irmã ou o irmão mais novo? Ou até um item de decoração para o quarto do bebê?

Faça mudanças com antecedência

Se possível, realize qualquer grande mudança na dinâmica da família antes do nascimento do bebê. Dessa forma, a criança não irá relacionar a chegada do segundo filho a essas alterações, que poderão envolver uma ou outra adaptação.

Reserve um tempo exclusivo para cada criança

Seja antes ou depois da chegada do segundo filho, lembre-se de dar atenção exclusiva à criança mais velha. Para que ela se sinta segura e amada, mesmo em meio a tantas mudanças, reforce o quanto seu pequeno ou pequena é importante. 

Como preparar seu filho para a chegada de um irmãozinho?

Descobrir que vai ter um irmão mais novo é sempre um momento confuso para uma criança, que passa por uma mistura de sensações boas e ruins, como alegria, insegurança e ciúme ao mesmo tempo.

Seu filho pode até apresentar alguns sinais de regressão, como voltar a fazer xixi na cama e parar de falar, com o intuito de garantir que a atenção esteja voltada completamente para ele. Nesse momento, os pais precisam ser calmos e compreensivos.

Hoje, separamos algumas dicas para que você atenue esse processo para o seu filho mais velho e prepare-o para a chegada do irmãozinho. Vamos lá?

Envolva seu filho na gestação

Para que seu filho entenda que ele continua sendo importante na família, uma das coisas importantes a se fazer é deixar que ele tenha voz nas escolhas da gestação. Deixe-o participar da escolha dos nomes e das peças do enxoval para que ele se sinta incluído e indispensável no processo. Além disso, peça-o para acariciar sua barriga e te acompanhar nas ultrassonografias para ver o bebê.

Leve-o a maternidade

Depois do parto, deixe que seu filho vá a maternidade para conhecer o irmãozinho o mais cedo possível, para que ele comece a criar laços o quanto antes. Se possível, dê a ele um presente, como se tivesse sido dado pelo bebê que acaba de chegar.

Converse

Fale com seu filho sobre a importância dele e o lugar insubstituível que ele ocupa na família, para evitar que ele pense que está sendo substituído. Isso o ajuda a entender que a relação entre irmãos é de parceria, e não de disputa por espaço e atenção.

Dê atenção para ele

Faça questão de reservar um tempo para brincar, conversar e interagir com o mais velho. Se possível, peça ocasionalmente para alguém cuidar do bebê para que você possa estar com o mais velho sem preocupações. Além disso, passeios com tios e avós também são bem-vindos nessas horas.

Fuja de mudanças na rotina do mais velho

Isso é essencial para que ele entenda que a vida não é afetada negativamente pela chegada do irmãozinho. A entrada na escolinha, por exemplo, deve ser feita apenas após o mais velho estar adaptado ao bebê, pois poderia parecer uma perda de espaço caso fosse feita agora. Isso, é claro, se ela não tiver sido feita durante a gestação.

Além dessas dicas, é essencial que você seja compreensiva com o mais velho caso ele se recuse a dar carinho ou tocar o bebê. Isso é natural e tende a mudar conforme o tempo passa. No entanto, seja firme nas repreensões caso ele extrapole os limites e tente agredir ou bebê ou algo do tipo. Converse de maneira séria e puna-o se for o caso, sempre deixando claro que ele está sendo punido exclusivamente pelas suas próprias ações.

E aí, gostou das dicas?

Lista para chá de bebê

Criamos uma lista para que você não se sinta perdida ao fazer seu chá de bebê. Vamos lá? 

  • Os quitutes para chá de bebê ajudam a tornar o evento ainda mais gostoso e aconchegante. Ou seja: as comidinhas caseiras são perfeitas! 
  • E os doces? O bolo ou cupcakes não podem faltar! Acrescente também docinhos de festa como brigadeiros, trufas e biscoitos temáticos. 
  • Brincadeiras são super interessantes também. Como bingo e adivinhações. 
  • Abuse dos posters, varais, adornos e tapestries para uma decoração temática e bem divertida. Você vai amar e seus convidados também poderão aproveitar a décor para fazerem muitas fotos! 
  • Criar um checklist dos presentes também é uma excelente ideia.  

E aí, gostou da nossa lista para seu chá de bebê? Esperamos que sim. Ah, não se esqueça! O que não pode faltar são as pessoas que você ama do seu lado participando desse momento super especial, que é a chegada do seu bebê. 

A hora de ouro do bebê: Amamentação e o Parto Normal

Sabemos que a gestação é um momento muito importante na vida da mulher, pra isso é necessário que a mulher se prepare emocionalmente para se vincular com o bebê aproveitando os hormônios dessa fase tão especial. “Em 2016, o ministério publicou o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana, com parâmetros que devem ser seguidos pelos serviços de saúde. A proposta é auxiliar e orientar profissionais da saúde a diminuir o número de cesarianas desnecessárias, já que o procedimento, quando não indicado corretamente, traz riscos como o aumento da probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil. Neste momento o mais importante para a gestante junto com o profissional de saúde que a acompanha (médico e/ou enfermeiro obstetra) é incentivar o parto normal e deixar você entrar em trabalho de parto para que hormônios importantes do nascimento sejam liberados. Entrar em trabalho de parto, deixar o bebê dar um sinal que ele está pronto para chegar é fundamental para o desenvolvimento emocional e fisiológico da criança.” (Rosana Lima)

A amamentação deve começar no local de parto, onde o bebê é colocado imediatamente em contato com a mãe. Essa hora tão importante, é denominada HORA DOURADA. “De acordo com a portaria 371 do Ministério da Saúde: Art. 4º Para o RN a termo com ritmo respiratório normal, tônus normal e sem líquido meconial, recomenda-se: I – assegurar o contato pele a pele imediato e contínuo, colocando o RN sobre o abdômen ou tórax da mãe de acordo com sua vontade, de bruços e cobri-lo com uma coberta seca e aquecida, verificar a temperatura do ambiente que deverá está em torno de 26 graus para evitar a perda de calor;” (Rosana Lima)

As vantagens da amamentação:

Ela ajuda, além da nutrição física, na construção emocional do bebê, criando laços entre mãe e filho.

O leite materno contribui para a inteligência da criança.

Protege o bebê contra doenças e reduz a chance de obesidade.

Facilita na perda de peso da mãe após a gestação.

As referências de texto e créditos são da palestra do curso de gestantes da Enfermeira Obstreta Rosana Lima.
Instagram da palestrante: @rosana.limaufes