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Desmame: quando iniciar?

Não existe hora certa para o fim do aleitamento materno ou desmame, como também é conhecido este momento.

Muitas são as questões que podem levar a esse momento: a volta ao trabalho, a chegada de outro bebê, o cansaço ou, simplesmente, a vontade da mãe (e às vezes do bebê) de encerrar esse ciclo.

O desmame não irá acontecer de um dia para o outro. É um processo gradual em que mãe e bebê precisam se adaptar e, na maioria das vezes, é delicado, pois significa o fechamento de uma etapa na vida dos dois.

Algumas mulheres se sentem culpadas, inseguras, com medo de que a criança sofra nessa fase e até mesmo sentir o desmame como um afastamento muito grande.

No entanto, é possível encarar tudo de forma otimista, já que no final, mãe e filho podem ganhar: ela mais liberdade e o bebê mais autonomia na hora de comer e experiências com os novos alimentos.

Mas existe um momento certo? E como fazer? Para quem pedir ajuda?

Acompanhe nosso texto até o final e tire suas dúvidas! 😉

 

Como começar o desmame?

Mais uma vez, aqui não existe resposta certa, nem fórmula mágica para saber como dar início ao desmame. Cada mãe, cada criança e cada relação funcionam de um jeito.

Muitos não acreditam, mas conversar com o bebê ajuda! Pode parecer que eles não entendem, mas, para a mãe, o fato de explicar ao filho a nova situação pode ser tranquilizante e ela certamente irá transmitir essa calma ao bebê. É importante explicar à criança que ela está crescendo e que já pode tomar o leite em uma mamadeira ou copinho.

É interessante que isso aconteça aos poucos, gradativamente. A mãe pode começar diminuindo o número e os intervalos das mamadas ao longo do dia.

Nesse processo, pais, avós e outras pessoas da rede de apoio da família são muito importantes, pois podem ajudar a oferecer a mamadeira e outros alimentos no lugar da mãe quando não for hora da mamada, já que o cheiro do leite pode agitar o bebê e dificultar o processo do desmame.

É natural que o bebê chore e até rejeite a mamadeira no começo. Nesses casos, muitas mães acabam dando um passo para trás antes de continuar a andar para frente. Tudo bem! Ela não precisa (e não deve) se cobrar demais. Tentativas, erros e acertos fazem parte.

Vale lembrar que o bebê não mama só quando está com fome, ele também pede o peito quando está com sono, irritado, com medo, quando precisa de atenção e de acolhimento. Dessa forma, a mãe precisa ficar atenta para encontrar outras formas de acalmar o filho. Dar colo, abraços, carinho ou brincar com ele podem ser algumas formas de satisfazer suas necessidades.

 

Quando pedir ajuda?

Assim como a amamentação (e a maternidade de maneira geral), o desmame também requer tempo e aprendizado. É uma nova fase na vida da mãe e do bebê e, como em qualquer situação nova, eles precisam se adaptar.

Conversar com o pediatra da criança e com o obstetra da mãe para uma orientação direcionada é fundamental. Além disso, no caso da mãe sentir dificuldades em romper esse vínculo com o filho, por questões emocionais, ela também pode contar com a ajuda de um psicólogo.

Para que esse momento seja o mais fácil possível, é fundamental que a mãe esteja tranquila com sua decisão. Ela deve lembrar que o afeto e o carinho pelo bebê podem ser transmitidos de muitas maneiras, seja através do peito ou da mamadeira.

* OBS: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo deve acontecer até os seis meses de vida do bebê, sempre que possível. No entanto, a amamentação pode ser estendida se for vontade da mãe.

5 benefícios da amamentação para saúde materna

Sempre falamos muito de amamentação e reforçamos os benefícios e a importância que ela tem para os bebês, mas acabamos deixando de ressaltar os benefícios da amamentação para saúde materna. Muito além de saber o quanto faz bem para o desenvolvimento de seus pequenos, é importante que as mães saibam o quanto amamentar pode ser importante para a própria saúde. O aleitamento materno pode prevenir doenças e melhorar o bem-estar em diversos aspectos. Pensando nisso, reunimos aqui 5 benefícios da amamentação para a saúde materna. Confira:

1. Vínculo com o bebê

Estar presente, observar, conversar com o pequeno no momento da amamentação é tão importante para ele, quanto para a mãe. Ter a possibilidade de alimentar o próprio filho e saber aproveitar esse momento é muito enriquecedor para ambas as partes ao longo de todo o desenvolvimento da criança. Por isso é importante evitar se distrair com outros objetos, celular, tablet ou televisão. Procure estar presente de corpo e alma.

2. Liberação de ocitocina

A ocitocina é o hormônio responsável pela contração do útero. Quando se está amamentando este hormônio é liberado mais rapidamente. Isso faz com que o tamanho do útero seja reduzido, libera a placenta e faz com que o sangramento pós parto diminua, minimizando, assim, as chances de a mãe sofrer de anemia.

3. É preventivo contra câncer de mama e ovário

Estudos recentes indicam que amamentação exclusiva pelo período de seis meses previne câncer de mama e ovário nas mães lactantes.

4. Amamentar ajuda a emagrecer e reduz o risco de diabetes 

Quem já foi mãe sabe que amamentar dá muiiita fome, mas também ajuda a emagrecer. Isso acontece porque quando a amamentação é exclusiva, todas as calorias ingeridas pelo pequeno vêm do leite materno e isso pode fazer com que a mãe gaste até 800 calorias por dia. Além disso reduz o risco de diabetes e controla o açúcar no sangue.

5. Diminui o risco de depressão pós-parto

Existem pesquisas que indicam que amamentar reduz o risco de depressão pós-parto em até 50%. Isso acontece porque quando o leite é produzido, são liberados hormônios que dão à mãe uma sensação de bem-estar e realização.

O que é Maternidade Atípica?

O termo maternidade atípica reflete mães cujos os filhos são pessoas com deficiência e que, por este motivo, precisam atuar de maneira mais ativa no desenvolvimento de seus pequenos.

Claro que toda maternidade é singular, e que cada mãe tem seus desafios diários e infinitos, independentemente das características do filho que tem – ou justamente por conta delas.

Mãe é mãe. Por que mãe atípica?

Além de toda a carga da maternidade por si só, a mãe atípica tem ainda que enfrentar as filas da assistência social, conciliar a sua rotina em casa e/ou no trabalho com as múltiplas terapias para o desenvolvimento do filho, “morar” no hospital por um ou algum período da vida por conta das intervenções cirúrgicas do filho, processar o plano de saúde para garantir o direito ao tratamento, se aproximar de entidades, vereadores e deputados na luta por direitos e inclusão. Enfim, a lista é infinita. É importante lembrar que a jornada da mãe atípica não é para levar o filho ao ballet ou inglês. Pode incluir isso também, mas via de regra, falamos especialmente de “maternidade atípica” como o esforço para garantir condições de vida, independência e acessibilidade que aproximem seus filhos das pessoas consideradas típicas.

O termo “maternidade atípica” surgiu para dar visibilidade a luta das mães de pessoas com deficiência; dar visibilidade a nós. A mãe atípica vive uma realidade que  é muito parecida com a de todas as mães, mas assim como nós mulheres temos a famosa “dupla jornada”, a mãe atípica enfrenta jornada dupla dentro da maternidade.

Mas porque foi escolhida a palavra “atípica” exatamente?! 

Assim como termo “pessoa com deficiência” veio substituir a expressão “pessoa com necessidades especiais” ou “portadores de deficiência” (já ultrapassados), o termo “atípico” surgiu na tentativa de trazer a sociedade para reflexão sobre quem são essas pessoas. Você que é pai/mãe/responsável por uma criança leitora certamente corresponde a uma parcela muito pequena da sociedade que está sempre preocupada em adquirir conhecimento e fazer com que nossos pequenos também cresçam com uma cultura mais amadurecida do que as gerações anteriores. É bem provável que já tenha escutado este termo antes. O mundo muda, e é inevitável que com isso novas ideias, novos olhares e novas abordagens de sociedade venham com isso.

Se você for pesquisar no dicionário, vai encontrar lá que típico e atípico podem corresponder a normal e anormal. Então por que este termo? Além da definição de “normalidade” ser muito subjetiva, a expressão vem justamente trabalhar com a ideia de “incomum”, ou “menos frequente”. Quando eu uso a expressão “pessoas normais”, estou categorizando as pessoas com deficiência como anormais ou diferentes, o que impõe ainda mais barreiras para a inclusão. Dizer que você é normal, reforça uma visão de normalidade restritiva e discriminatória. Promover uma linguagem inclusiva na família, no seu círculo social e em todos os espaços é mais uma das lutas das mães atípicas – mas não precisava. Por isso chamamos você, que nos lê agora, para tornar-se atuante no esforço de educar seus pequenos a promover um mundo mais inclusivo, mais amoroso e plural.

DOAÇÃO DE LEITE MATERNO: CONHEÇA MAIS SOBRE ESTA PRÁTICA TÃO LINDA E NECESSÁRIA

Você sabe qual a importância e quais os benefícios da doação de leite materno?

MUITO ALÉM DE UM BELO ATO, A DOAÇÃO DE LEITE MATERNO PODE SALVAR VÁRIAS VIDAS.

Doação de leite materno

doação de leite materno é uma atitude linda e que pode salvar muitas vidas. Qualquer mulher saudável que está amamentando tem potencial para ser uma doadora, a não ser que esteja tomando algum remédio incompatível.

Um grande mito é que a mulher deve estar produzindo muito leite para poder doar. Na verdade, qualquer quantidade importa. Dependendo do peso do bebê, apenas 1 ml é o suficiente para um momento de alimentação.

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a dezembro de 2021 foram distribuídos mais de 168 mil litros de leite materno — e essa quantidade serviu para alimentar mais de 237 mil recém-nascidos.

O Dia Nacional de Doação de Leite Humano foi instituído pela Lei nº 13.227/2015 para sensibilizar a sociedade sobre a importância desse ato.

Então, vamos entender mais sobre a doação de leite humano e por que devemos valorizar essa ação todos os dias do ano? Vem com a gente!

O QUE É O BANCO DE LEITE HUMANO?

Doação de leite materno

Você sabia que temos no Brasil a maior rede de bancos de leite humano do mundo, além de ser a mais complexa e que ainda é uma referência internacional? Pois é, além disso essa é uma rede solidária que se mantém em funcionamento através de uma estratégia de baixo custo, tecnologia e alta qualidade.

A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é responsável por englobar ações para coletar, processar e distribuir leite humano. Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), mas que também integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC).

Nesse sentido, os bebês que nascem prematuros ou abaixo do peso e não conseguem se alimentar pelas suas mães consomem o leite doado. Assim, o Banco de Leite Humano alia o atendimento, apoio e orientação para que o aleitamento materno seja realizado com máxima eficiência e segurança para mamães e bebês. Para se ter uma ideia, existem mais de 225 bancos espalhados em todos os estados do país. Desses, cerca de 217 também servem como pontos de coleta — para saber um lugar próximo de sua residência é só ligar para 136 ou acessar o site de localização dos BLH.

Veja também: Método MLW para bebês. O que é e como fazer

COMO FUNCIONA A DOAÇÃO DE LEITE MATERNO?

Doação de leite materno

Depois de entender o que é o Banco de Leite Humano também é importante saber como funciona a doação. De maneira geral, são várias etapas que seguem um rigoroso processo. Afinal, o leite materno é um alimento perecível e deve ser coletado e armazenado da forma adequada.

Conheça quais são as etapas e procedimentos que fazem parte da doação de leite.

PREPARAÇÃO DO FRASCO PARA DOAÇÃO

Por mais que pareça que a conservação pode ser simples como outros tipos de leite, não é bem assim que funciona com o leite humano — ou seja, não é possível armazená-lo em qualquer frasco.

Só são aceitos os frascos fornecidos pelo próprio banco ou então potes de vidro com tampa plástica (como aqueles de café solúvel que compramos no mercado). Outro ponto indispensável é a higienização, que deve ser realizada da seguinte forma:

  • O primeiro passo é lavar bem o frasco e retirar rótulo e outros papéis;
  • Depois, é preciso ferver o pote em uma panela com água (até cobrir todo o frasco);
  • Deixe ferver por cerca de 15 minutos e coloque para escorrer até secar;
  • Feche o frasco com cuidado, sem encostar com as mãos na parte interna.

COMO RETIRAR O LEITE MATERNO MANUALMENTE

Doação de leite materno

Além dos cuidados com o frasco que o leite será colocado, também é necessário ter atenção em outros processos. A higiene da mulher é super importante para evitar a contaminação do líquido. Portanto, é preciso ter medidas de higiene como lavar as mamas, secá-las com uma toalha limpa e usar touca ou lenço para cobrir os cabelos.

A partir disso, a mulher coloca uma máscara ou mesmo uma fralda sobre a boca e nariz. Após sentar-se em um local calmo e confortável, é só começar a massagear as mamas com as pontas dos dedos para estimular o leite. Os movimentos devem ser circulares seguindo o sentido da área mais escura da auréola.

O polegar precisa estar na parte superior da aréola, e os dedos indicador e médio ficam na parte inferior. Os dedos ficam firmes e empurram em direção ao corpo, apertando para que o leite saia. Os primeiros jatos ou gotas não servem e podem ser descartados, só depois é que a coleta começa a ser feita no frasco devidamente limpo.

Esse processo é realizado até que a mama seja esvaziada. Então, cole um rótulo com a data da retirada e o nome da doadora, coloque no freezer ou congelador para conservar. O leite congelado pode durar até 10 dias até ser levado ao banco de leite.

Veja também: Sling para bebês. Confira como usar e quais os benefícios00

EM QUAIS SITUAÇÕES NÃO É POSSÍVEL FAZER A DOAÇÃO DE LEITE?

Doação de leite materno

Por mais que se tenha vontade, nem sempre será possível fazer a doação. Algumas situações são bem evidentes, como em casos de doenças que podem ser transmitidas pelo leite. No entanto, também há casos como:

  • Se a mulher consumiu álcool ou drogas;
  • Se a mãe está fazendo tratamento com medicações;
  • Em casos de infecção por HIV ou outras ISTs;
  • Se a mulher apresentou vômito ou diarreia.

Veja também: Coordenação motora do bebê. Como ela se desenvolve

QUAL A IMPORTÂNCIA DESSA AÇÃO TÃO BONITA?

Doação de leite materno

Os benefícios da doação de leite materno podem parecer um pouco óbvios, como o fato de poder alimentar bebês que não conseguem mamar em suas mães. Porém, existem muitas outras questões envolvidas.

Quer saber um pouco sobre a importância dessa ação? Veja a seguir:

  • 1 litro de leite humano ajuda na alimentação de mais de 10 bebês por dia;
  • Doar leite não faz que falte leite para o bebê da doadora. Quando a mulher doa leite, o estímulo faz sua produção aumentar ainda mais;
  • O leite materno ajuda a reduzir em até 13% a mortalidade infantil;
  • amamentação protege os pequenos contra alergias, infecções respiratórias e diarreia;
  • Mais de 330 mil bebês que nascem no Brasil precisam da doação de leite materno;
  • Esse número chega a representar 11% do total de nascimentos no país.

Leia também: Amamentação em público: por que o ato ainda gera polêmica?

DIA NACIONAL DA DOAÇÃO DE LEITE MATERNO E DIA MUNDIAL DA DOAÇÃO DE LEITE HUMANO

Doação de leite materno

O dia 19 de maio foi definido como Dia Nacional e Mundial de Doação de Leite Humano. A data foi instituída justamente para ressaltar a importância dessa ação e como é possível salvar milhares de recém-nascidos. Portanto, doar leite é doar amor e vida para que outras crianças possam se desenvolver com saúde.

Atividade física no pós parto: quando e por onde começar?

Com quanto tempo após o parto posso voltar a me exercitar? Essa é uma pergunta frequente entre as mamães que acompanho. Geralmente, no pós-parto normal, é indicado aguardar entre 20 e 30 dias para retomar alguma atividade física no pós parto. Já no pós cesariana, entre 60 e 90 dias. Tudo vai depender da orientação do seu obstetra que irá te avaliar e liberar seu retorno.

Uma vez liberada, a próxima pergunta é: por onde começar?! 

Seu corpo se modificou durante 9 meses para abrigar um novo ser e agora ele está se readaptando. Mesmo que você já tenha perdido todo o peso que adquiriu ao longo da gravidez seu abdômen ainda não é o mesmo. É preciso entender que essa região se distendeu ao longo da gravidez e que seu assoalho pélvico ficou sobrecarregado independente da via de parto.

A orientação de um profissional pode ajudar neste momento

Os músculos abdominais profundos e o assoalho pélvico são estabilizadores e sua função é importante para que a gente se movimente com qualidade prevenindo dores e disfunções em nosso corpo. Por isso, sempre recomendo fazer pelo menos 1 avaliação com fisioterapeuta pélvico e obstétrico. Um profissional qualificado irá entender como está a reorganização do seu corpo após o parto e irá traçar o melhor plano de acompanhamento para que você possa voltar a praticar atividade física no pós parto com tranquilidade.

É preciso verificar a funcionalidade desse sistema de estabilização. O que acontece é que muitas vezes a maioria das mulheres começa a se exercitar sem orientação. E à medida que vão pegando carga, esse abdômen e assoalho pélvico, que muitas vezes está disfuncional, acaba ficando sobrecarregado. Como consequência surgem sintomas como escapes de urina ao realizar esforços, dores nas costas, abdômen solto e para frente (com diástase presente).

Você já deve ter ouvido falar da diástase do reto abdominal. Ela significa o afastamento desses músculos ao longo da gravidez. Esse fato fisiológico é esperado. Entretanto, muitas vezes o que ocorre é que devido a exercícios incorretos no pós parto essa diástase permanece e as vezes até se agrava.

Para avaliar se você tem diástase ou não segue orientações simples:

1- Deite de barriga para cima. Coloque seus dedos sobre seu abdômen na horizontal.

2- Eleve um pouco a cabeça. Perceba quantos dedos afundam e ficam entre esses músculos.

3- Vá apalpando a parte acima do umbigo, na região umbilical e abaixo dele e observe se esse afastamento existe.

4 – Faça uma tosse e veja se o abdômen vai para fora ou para dentro.

Essa é uma auto avaliação simples para te dar um norte.

Agora vou te dar uma dica sobre o que não fazer quando for retomar a prática de atividade física no pós parto:

– Nunca comece com os abdominais convencionais. Aqueles que elevam a cabeça e tira o ombro do chão.

– Evite as pranchas pois elas exigem um alto grau de ativação e muitas vezes as pessoas acabam compensando.

– Evite exercícios de alto impacto, esteja ciente de que sua musculatura estabilizadora está funcional!

– Não faça nenhum exercício em que você observe seu abdômen ir para fora.

Comece  por exercícios de estabilização. Exercícios em que você contraia a musculatura profunda do abdômen e assoalho pélvico.

Mais do que focar no abdômen e no assoalho pélvico é importante reorganizar a postura.

Em meus atendimentos gosto de realizar exercícios do LPF, Low Pressure fitness. Este método ficou conhecido como método da barriga negativa, mas que traz inúmeros benefícios muito mais do que melhorar o aspecto da barriga.

Aos poucos, no seu tempo, volte a cuidar do seu corpo e da sua postura. Os benefícios vão além do alívio das dores e desconfortos. À medida que voltamos a ter um tempo para nos cuidar e nos sentir cada vez melhor. Não espere voltar a ter o mesmo corpo de antes da gravidez. Lembre que você mudou, e seguirá mudado! A ideia é que possa se olhar no espelho e se sentir bem com você mesma!

Rede de apoio: ajudar uma mãe é, acima de tudo, saber ouvir

Possivelmente, em algum momento, você já ouviu a seguinte frase: “Quando nasce um filho, também nasce uma mãe”. 👩🏻‍🍼 E é também nesse momento que uma rede de apoio materno ganha uma importância significativa na vida da mulher e da família.

Cada maternidade tem suas particularidades, mas uma verdade praticamente unânime é que toda mãe precisa de suporte. Essa rede de atenção materno infantil faz toda a diferença, em especial nos primeiros momentos após o nascimento, em que a mãe precisa de tanto cuidado quanto o bebê recém-nascido.💞.

Continue a leitura e saiba mais sobre o conceito e a prática da rede de apoio!

O que é uma rede de apoio materno?

Em termos gerais, uma rede de apoio consiste em poder contar com pessoas de confiança para dar suporte e auxiliar nos momentos em que a mãe precisar e sentir necessidade.👥

A atuação da rede de apoio materno vai muito além de ficar com o bebê para que a mãe possa descansar ou tomar um banho🛁 com mais tranquilidade. Em caso de dúvidas, em que a mãe quer saber como lidar com determinada situação, a rede de apoio pode ser essencial.

As dúvidas e os desafios da maternidade podem realmente ter um impacto sobre a autoestima e a autopercepção da mãe. No período do puerpério, ou seja, logo após o parto, esse cenário fica ainda mais perceptível, já que a mãe está lidando com sua recuperação e, ao mesmo tempo, com um turbilhão de hormônios e, é claro, com o bebê precisando de toda atenção.👶🏼

A importância da rede de apoio

Já deu pra ter uma ideia de como a rede de apoio maternidade pode ser essencial para a mãe, não é mesmo? Mas, além do que já foi dito, outras vantagens também podem ser percebidas. Confira! ⤵️

  • Mãe mais segura: ao contar com uma rede de apoio materno infantil, a mãe pode cuidar de si mesma e isso faz com que ela se sinta mais segura e acolhida.👩🏻
  • Diminuição do risco de depressão pós-parto: uma mãe que está insegura e sobrecarregada com as tarefas inerentes à maternidade🤰🏻tende a ter mais chances de desenvolver depressão pós-parto.
  • Aumento da conexão com o bebê: é preciso tempo para que a mãe possa estar diariamente fortalecendo a ligação com o seu neném. Assim, uma rede de apoio que dê suporte, por exemplo, nas tarefas domésticas, auxilia — e muito — nesse sentido.
  • Sensação de pertencimento: ao se tornar mãe, é natural que a mulher passe a ser “somente” mãe. Isso pode levar a um esgotamento emocional. A rede de apoio materno permite que a mãe sinta que — além de mãe — ela também é mulher e faz parte de um círculo social.👭🏻
  • Atenção especial às mães solo: a cada ano, observa-se um aumento considerável no número de mães solo no Brasil.👩🏻‍🍼Nesses casos, a rede de apoio tem uma função ainda mais significativa: afinal, ela carrega, além da maternidade, o restante das responsabilidades. A empatia por mães solo pode ser um diferencial.

Compreender o que é rede de apoio materno transforma a vida de uma mãe e permite que ela realmente desfrute desse período com mais tranquilidade e segurança.

Uma rede de apoio para chamar de sua

A rede de atenção materno infantil vai além dos laços de sangue ou familiares. É comum que a rede de apoio seja composta pelas avós👵🏼 do bebê, pelas irmãs da mãe ou por primas, por exemplo. Mas não é uma regra!

É essencial que a rede de atenção materno infantil conte com pessoas que passem segurança e tranquilidade para a mãe. Assim, as amigas de confiança podem fazer parte desse núcleo, compartilhando experiências, sendo um ombro amigo e estando ali para dar uma mãozinha para a mamãe. Os vizinhos de porta também podem compor a rede de apoio, se a mãe assim escolher.

✅ Mas, como reconhecer uma rede de apoio materna? Algumas características podem ajudar:

  • Disponibilidade para atender quando necessário;
  • Acompanhamento com contato frequente da mãe e do bebê;
  • Saber respeitar cada momento da mãe e também suas vontades e decisões;
  • Proximidade com a família para saber quando estar perto e quando dar espaço;
  • Habilidades no cuidado de um recém-nascido.

Ainda vale lembrar que a rede de apoio pode ser, inclusive, virtual.👩🏻‍💻 A tecnologia pode ser uma aliada na maternidade. Por vezes, uma ligação de vídeo para conversar pode salvar o dia de uma mamãe.

Apoiar uma mãe é, antes de tudo, saber ouvir

rede de apoio familiar, além do círculo da família, precisa, antes de qualquer coisa, ouvir a mãe “com os ouvidos de ouvir”.👂🏼Ou seja: uma mãe precisa de acolhimento de suas dúvidas, suas fraquezas, suas frustrações, e não de julgamento.

Para que a rede de apoio faça realmente a diferença na vida da mãe, a habilidade de saber ouvir é primordial. E, só depois, saber se faz sentido se manifestar ou se é importante apenas acolher.🤗

⚠️ Quando a rede de apoio materno tem outras mães, por exemplo, é essencial que elas saibam que é importante compartilhar suas experiências, mas sem colocá-las como verdade absoluta. Afinal, é apenas mais uma experiência.

Apoio é ajudar a mãe a ser a mãe que ela quer ser para o filho dela!

O que não fazer se quiser apoiar uma recém-mãe

Ao compreender o que se espera de uma rede de atenção materno infantil, é hora de ter clareza também sobre o que não deve ser feito se quiser apoiar uma recém-mãe.

Esse é um exercício bastante sensível, afinal, alguns comportamentos estão enraizados em nossa cultura.🤔 Mas, isso não quer dizer que são corretos ou que realmente fazem bem.

  • Questionar a mãe sobre as orientações do profissional de saúde da confiança dela: antes mesmo de o bebê nascer, a mãe possivelmente já fez consultas com o pediatra para se informar e tirar dúvidas.👩🏻‍⚕️ Assim, criou-se uma relação de confiança que deixa a mãe mais tranquila. A rede de apoio pode não concordar com algumas coisas, no entanto, cabe a ela apenas respeitar as decisões da mãe.
  • Interferir na rotina da família: cada núcleo familiar vai, aos poucos, criando sua rotina de funcionamento após a chegada do bebê. Assim, quem faz parte da rede de apoio familiar deve respeitar essa rotina, contribuindo para o melhor funcionamento dela. 👨‍👩‍👧‍👦
  • Impor suas experiências como verdade absolutase você já é mãe, você também passou por esse momento e sabe como ele funciona. Cada criança é diferente, assim, traga suas experiências pessoais para a rede de atenção materno infantil 🗣 quando solicitado. Mães no puerpério já têm muita coisa para lidar: como driblar os palpites na criação dos filhos, não precisa ser mais um!
  • Trazer pessoas para visitar a mãe e o bebê sem a permissão dela: não é porque você faz parte da rede de apoio materno que tem a liberdade de fazer o que quer. É preciso sempre manter o respeito à rotina e às decisões da mãe 🧑🏻‍🍼 em todos os momentos.

Rede de apoio: mãe segura, mãe feliz!

A maternidade é um momento da vida da mulher em que ela sofre transformações de grande intensidade. Uma mãe de primeira viagem, obviamente, tem grandes desafios. Mas, no segundo ou terceiro filho,👩‍👧‍👦 esse desafio não diminui tanto: assim, a rede de apoio continua tendo uma importância significativa.

Familiares, amigos, vizinhos: não importa quem seja, uma rede de apoio materno precisa ter carinho, segurança, amor, tranquilidade e prestatividade.💝Afinal, é isso que realmente pode mudar o dia a dia da mãe.

Conforme o bebê vai crescendo, a rede de atenção materno infantil pode mudar, mas ela continua lá. O Clube Leiturinha, por exemplo, pode fazer parte desse círculo: ao receber livros 📚 em casa, a mãe — e toda a família — passam a contar com uma curadoria especializada da leitura que proporciona momentos de interação, conhecimento e muita conexão.

Quarto Montessoriano, o que é este modelo?

Você já ouviu falar sobre quarto Montessoriano? Sabe o que é? No post de hoje vamos falar sobre  este estilo de mobília e decoração que deriva do método educacional criado pela italiana Maria Montessori.

Esta linha educacional busca encorajar e desenvolver a autonomia das crianças. O grande lema é “ajude-me a fazer sozinho”,  e sintetiza bem a ideia de auxiliar, educar e ensinar de modo que a criança vá desenvolvendo habilidades e independência.

Na mobília montessoriana, a filosofia se reflete no tamanho e altura das peças que devem ser adaptadas para o tamanho das crianças. Cama, mesa, cadeira e até estante (sem portas) devem ser acessíveis à criança. E toda a disposição da mobília pode mudar de acordo com as necessidades e usabilidades. Nada é fixo.

 

Quais as principais características de um ambiente adaptado?

Um quarto montessoriano é aquele criado e planejado para despertar o desenvolvimento da autonomia e liberdade da criança. Tudo pensado com muita segurança e instigando a curiosidade na altura dos olhos dos pequenos.

Estimular as brincadeiras no próprio quarto, gerar autoconfiança e independência. Um quarto que ofereça liberdade para os pequenos brincarem no chão, poder deitar e levantar quando quiserem com cama baixa, colchões próximo ao solo e tapetes que proporcionem segurança nas atividades.

Quais os benefícios para o desenvolvimento da criança?

  • Estimular a autonomia;
  • Liberdade de ir e vir;
  • Brincadeiras com segurança;
  • Desenvolvimento mais rápido, a criança é capaz de aprender sozinha.

Um quarto montessoriano na prática:

Os móveis do quarto precisam ser adaptados ao tamanho da criança para que ela consiga explorar o espaço: Armários, mesinhas, cômodas e prateleiras baixas deixam tudo ao alcance dos pequenos.

Delimite áreas dentro do quarto, já que além de otimizar o espaço, incentiva a organização;

Ponha livrinhos, lousa, mesinha, papéis e lápis de cor na parte reservada aos estudos;

Troque os brinquedos em sistema de rodízio a cada 15 dias para evitar a monotonia e despertar o interesse;

espelho na altura da criança é outro item importante no conceito montessoriano para que a criança possa se reconhecer, se observar e olhar o ambiente de diversos ângulos.

Tapete e almofadas são excelentes para compor uma decoração sensorial e estimular o tato do bebê.

Uma barra na parede ajuda a criança a ficar de pé e a dar os primeiros passos sozinha.

O objetivo central é que tudo esteja ao alcance e na altura dos olhos da criança para que ela possa explorar.

 

Para papais que já tem o quartinho montado, como promover uma adaptação sem trocar toda a mobília?

O ideal é planejar um quarto montessoriano desde a concepção do projeto, mas algumas ideias podem ser adaptadas.

Primeiro passo para adaptar é colocar o colchão direto no chão e não usar o berço, tapetes e almofadas são bem-vindos: a ideia é que a criança possa brincar livremente pelo chão.

Para crianças maiores coloque no ambiente uma mesa com lápis e papéis e cadeirinha com para incentivar o uso do espaço.

Inclua um espelho na altura da criança. Tem um ponto onde ela possa ver-se e reconhecer-se é muito importante em um quarto Montessoriano.

Tudo o que você precisa saber sobre o puerpério

Muitas mulheres comentam: por que não me falaram isso ou aquilo a respeito do pós parto antes?”. O que acontece é que muitas vezes na gravidez o nosso foco é a gravidez e/ou o parto. O pós- parto e o puerpério acabam passando despercebidos.

Hoje já existem umas campanhas sobre a importância de se preparar para o pós-parto, esse momento que começa quando o bebê nasce e parece que dura a vida inteira!

A espera

Na reta final da gravidez a ansiedade para que o bebê chegue logo parece que toma conta. Quando já está tudo pronto, quarto arrumado, mala pronta, parece que só falta o bebê chegar. Muitas vezes a gestante começa a acordar de madrugada, às vezes não encontra uma posição ideal para dormir e muitas vezes achamos que quando o bebê nascer vai passar.

A chegada e o puerpério 

O que acontece é que quando ele nasce tudo muda! Surgem os desafios do sono, de amamentação, do peso que saiu da barriga e foi para os braços. O cansaço, junto com  a alegria  por estar com seu filho no ciclo faz com que tenhamos muitas vezes um misto de emoções.

Algumas mulheres ao se verem em casa “apenas” cuidando do bebê se sentem aprisionadas. Outras se sentem isoladas, outras se sentem exaustas e outras se sentem muito bem! Não existe um certo e errado, existe a realidade de cada pessoa.

Muitas mulheres se queixam. Seja do peito ferido, da noite sem dormir, da ausência do companheiro… São inúmeras queixas REAIS. E preparamos essa matéria para proporcionar a você, mãe, o melhor pós parto.

O pós-parto é uma jornada profunda de autoconhecimento e amadurecimento! Não podemos voltar a ser como antes, precisamos nos reencontrar agora como mulher, esposa, mãe. Nossos valores e prioridades mudam. E o mais importante é estarmos abertos a essas mudanças!

Vamos lá: vamos listar aqui algumas coisas básicas pra você não esquecer se você está passando pelo puerpério 

1- O bebê vai acordar a cada 3h para se alimentar, seja do seu leite ou do seu aconchego.

Por isso é muito importante que você tire sonecas junto com seu bebê ao longo do dia. Isso faz toda a diferença! Lembro que quando completei 1 mês de pós-parto foi que me dei conta de que não sabia o que era dormir uma noite inteira. Parece doido hoje ao ler isso, mas eu não estava cansada por acordar nas madrugadas, eu acordava sorrindo, admirando minha Maia e passou tudo tão rápido! Hoje ela está com 1 ano e sigo sem dormir uma noite inteira, às vezes acordo apenas para admirá-la. Parece meio assustador ler isso se você ainda não tem o bebê no seu colo, mas fique tranquila porque você vai dar conta. Lembre se precisar de ajuda existem diversos profissionais para te auxiliar, desde uma boa consultora do sono, ou uma psicóloga perinatal.

2- A amamentação muitas vezes apresenta desafios.

Apesar de ser fisiológico o ato de amamentar às vezes observamos dificuldades seja pela parte materna, seja por conta do bebê. Por isso, se possível, tenha uma boa consultora de amamentação para que você possa ligar. A osteopatia pediátrica também pode ajudar seu bebê. Apesar da dificuldade do primeiro mês para muitas mulheres, não desista. Se fortaleça com ajuda de profissionais e persista se for o seu desejo. E posso te garantir que vai valer a pena! O leite materno inicialmente é o melhor que você pode oferecer para seu bebê. Existem alguns casos onde você irá precisar complementar com fórmula. Caso isso aconteça não se culpe, mas antes tente o que for possível para oferecer o seu leite.

3- Você vai ouvir muitos palpites, todo mundo acha que sabe algo!

Todo mundo quer compartilhar a sua história. Escute e RESPIRE!  Filtre o que você acha interessante e faça o que deseja. Lembre que o filho é seu e você sabe o que é melhor para ele.

4- Conte com ajuda e peça ajuda!

Às vezes, como mães, acabamos nos sobrecarregando. Achamos que ninguém faz tão bem como a gente e acabamos ficando com a carga toda em nossas costas. Meu conselho: fortaleça sua rede de apoio. Tenha alguém para cuidar da casa, alguém pra olhar seu bebê enquanto você toma banho ou tirar um cochilo. Lembro que minha sogra ficou aqui em casa uns 10 dias quando Maia nasceu. Foi a melhor coisa do mundo, cheguei a chorar quando ela foi embora.

5- Converse sobre seus sentimentos.

Participe de grupos de mães. Você vai ver que muitos dos seus sentimentos não são apenas seus. Ouvir de outras mães relatos semelhantes aos nossos acalmam nosso coração. No pós-parto o baby blues é comum, a depressão pós parto pode acontecer em alguns casos. Tenha ajuda de profissionais. Super recomendo terapia nesse momento de nossas vidas independente se você tem alguma queixa ou não.

6- Não se cobre para voltar ao corpo de antes.

Faça exercícios e cuide da sua postura quando você se sentir pronta. Desde que Maia nasceu fui retomando os exercícios. Comecei com o LPF (low Pressure fitness) e técnicas de estabilização que são ferramentas que eu atuo ajudando outras mães. Com 3 meses tentei ir para academia mas estava me sentindo muito cansada para isso. Acabou que parei e só consegui voltar agora depois de 1 ano. Tem outras mães que retornam com 1 mês pós-parto. Não existe receita do que é melhor. Faça o que te faz bem!

Essas são apenas algumas dicas, o mais importante de tudo é exercitarmos a resiliência, nos adaptando ao melhor que  pode ser feito agora. Acredite: Momentos felizes e momentos desafiadores vão passar. Tudo vai ficar na lembrança, vai fazer parte da história de vocês. Por isso, aproveite bastante porque vai valer a pena!

Junto com tudo isso você vai descobrir um sentimento novo. Um AMOR diferente de tudo o que você já sentiu. Um amor de verdade, que cresce a cada dia pelo simples fato de existir. Curta esse amor! E já deu tudo certo!

Crianças com TEA: brinquedos para ajudar no desenvolvimento e na interação

Brinquedos podem ter um papel importante no desenvolvimento de crianças com TEA, o transtorno do espectro autista. É através deles e da interação lúdica e prazerosa que proporcionam, que os pequenos podem exercitar suas habilidades e ampliar o seu aprendizado.

Psicólogos afirmam em artigo publicado sobre o tema, que o ato de brincar para uma criança TEA é tão importante quanto qualquer outro tratamento, é como se fosse uma “terapia”, na qual ela irá se expressar e colocar suas emoções para fora. A profissional destaca ainda, que, durante a brincadeira, é importante que a criança se interesse pelo brinquedo e pela atividade proposta e não se disperse focando somente no adulto que está ao seu lado. Para isso é preciso optar por brinquedos que promova a interação, imaginação e comunicação.

Mas que brinquedos são esses? Que tipo de atividade devem propor e que sensações devem provocar nas crianças? Para ajudar os pais a fazerem a escolha certa, preparamos aqui algumas dicas importantes. Veja só:

Brinquedos que desenvolvem os sentidos 

Especialmente nos três primeiros anos de vida, com o diagnóstico de TEA, brinquedos que trabalhem os diversos sentidos das crianças, como tato, audição e visão, são a melhor indicação. Neste sentido, blocos de empilhar, jogos musicais, brinquedos que emitam sons, que tenham texturas variadas são ótimas opções.

 

Brinquedos que estimulam a psicomotricidade

Desenvolver a mobilidade, o equilíbrio, a flexibilidade de uma criança com TEA é outra tarefa para a qual a utilização de brinquedos adequados pode contribuir. Os chamados brinquedos rodantes, como carrinhos de pedal, triciclos, bicicletas, patins e patinetes são importantes para que os pequenos descubram os limites do seu corpo e sua capacidade de se movimentar.

 

Brinquedos para estimular a coordenação  

Colorir, recortar e colar, encaixar os blocos na posição correta, modelar com massinha e forminha são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação motora e dos sentidos, principalmente a conjugação do trabalho manual com o que os olhos da criança percebem. Portanto, brinquedos que proporcionam esse tipo de interação também devem ser incorporados ao dia a dia da criança com TEA.

 

Brinquedos de faz de conta

Brinquedos que reproduzem ações e objetos do mundo real, como fogão, geladeira, louças e utensílios de cozinha, comidinhas de plástico, kit de médico, mecânico ou salão de beleza, por exemplo, tem a função de desenvolver a imaginação e as habilidades sociais das crianças com TEA. Ainda que os pequenos não demonstrem disponibilidade para interagir, assumir papéis e criar situações, brinquedos dessa linha podem gradativamente transformar a atividade solitária em algo que mais interativo, na medida em que forem despertando o interesse.

 

Brinquedos que estimulam a comunicação

Para crianças a partir dos cinco ou seis anos, os jogos de tabuleiro que exigem a participação de mais de uma pessoa – seja de outras crianças ou de adultos – ajudam a desenvolver a comunicação, a linguagem e a socialização da criança com TEA. Os jogos interativos, que se baseiam em perguntas e adivinhações, especialmente, são perfeitos para atingir a esse objetivo.

5 coisas que você precisa saber sobre o segundo filho

Por vezes, com a chegada do segundo filho, surgem também novos questionamentos. Afinal, como preparar toda a família para a chegada de um novo bebê? Inclusive, o irmão ou irmã mais velha?

Pensando nisso, preparamos um texto com tudo que você precisa saber sobre o segundo filho. 😉 Acompanhe:

1. Não existe um momento ideal para ter o segundo filho

Quando o primeiro filho ainda é muito novo, é comum que muitas famílias pensem que o melhor é esperar um pouco mais para ter um novo bebê. Por outro lado, quando a criança já está mais velha e independente, alguns adultos acreditam que seria uma loucura entrar nessa aventura de novo! Então, quando ter o segundo filho?

Bom, se você estiver esperando pelo momento perfeito, quando estará preparadíssima para receber um novo bebê, saiba que sempre haverá dúvidas, empecilhos e incertezas. Por isso, se o seu desejo é aumentar a família, se prepare, organize as finanças e deixe que, aos poucos, o restante se ajeite. Afinal, em coração de mãe (e de pai também) sempre cabe mais um! 🥰

2. A segunda gravidez pode ser diferente da primeira

Na primeira gravidez, você não sentia qualquer sintoma de enjoo! Mas, agora, não sai do banheiro… Acontece! Assim como cada criança é única, cada gestação é muito particular também. Por um lado, a experiência poderá fazer com que você não se sinta tão ansiosa, por exemplo. Do outro, agora é preciso dividir o tempo e a atenção com o seu primeiro filho!

Nesse sentido, é preciso lembrar que a segunda gravidez é mesmo diferente da primeira. Por isso, não se culpe caso as mudanças forem muitas, tudo bem?

3. Vocês terão menos gastos

Diferente da primeira vez (quando, na dúvida, você comprou de tudo e mais um pouco!), a experiência poderá ajudá-los a comprar apenas o que é útil e essencial. Isso, é claro, de acordo com a dinâmica da sua família.

Além disso, com sorte, você guardou algumas coisinhas da sua criança mais velha, que poderão ser reaproveitadas. Outra sugestão, é procurar a sua rede de apoio ou, então, lojas de brechó. Assim, vocês poderão economizar ainda mais um pouco! 😊

4. É possível que você fique pensando como será capaz de amar o segundo filho como amou o primeiro

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que esse é um sentimento natural. Durante a gestação, muitas mães podem pensar que não conseguirão sentir o mesmo amor arrebatador que sentiram pelo primeiro filho. Porém, a verdade é que o amor apenas se multiplica! A família aumenta e, junto com ela, o amor e o carinho também. ❤️

5. Preparar o filho mais velho pode ser um desafio

De fato, a chegada do irmão mais novo muda a vida do seu pequeno ou pequena. Afinal, a rotina da família também muda! Como, na prática, as coisas poderão ser um pouquinho mais difíceis, é importante que haja muito diálogo e carinho. Para te ajudar, preparamos algumas dicas. Acompanhe a seguir!

Como preparar o irmão mais velho para a chegada do segundo filho?

Ter ou não o segundo filho é uma decisão que cabe unicamente aos pais. Porém, a chegada de um novo pequeno ou pequena pode provocar inseguranças e até medos🙁 Por isso, para que a chegada do segundo filho seja leve para todos os integrantes da família, algumas atitudes são fundamentais. Descubra abaixo!

Conte sobre a chegada do bebê de forma honesta

É comum que as famílias romantizem a chegada do segundo filho para as crianças. Muitos falam, por exemplo, que os irmãos ou irmãs poderão brincar juntos e que serão grandes amigos. No entanto, isso acaba criando algumas expectativas e a criança poderá se decepcionar com o bebê.

Assim, é bastante importante que os adultos sejam honestos. Diga, por exemplo, que o bebê precisará de muitos cuidados. Especialmente, no começo da vida. Entretanto, com o tempo, ele irá crescer. E, então, as crianças poderão brincar bastante! 😅

Mostre fotografias e vídeos caseiros

Você tem registros de quando sua criança ainda era um bebê? 😍 Recordar esse tempo especial, ao lado do irmão mais velho, ajudará o pequeno ou pequena a compreender um pouco melhor a chegada do seu segundo filho!

Envolva a criança mais velha nos preparativos

A criança faz parte da família. Portanto, deverá ser envolvida em todo o processo de preparação para a chegada do segundo filho. Por exemplo, que tal convidá-la para escolher uma roupinha para a irmã ou o irmão mais novo? Ou até um item de decoração para o quarto do bebê?

Faça mudanças com antecedência

Se possível, realize qualquer grande mudança na dinâmica da família antes do nascimento do bebê. Dessa forma, a criança não irá relacionar a chegada do segundo filho a essas alterações, que poderão envolver uma ou outra adaptação.

Reserve um tempo exclusivo para cada criança

Seja antes ou depois da chegada do segundo filho, lembre-se de dar atenção exclusiva à criança mais velha. Para que ela se sinta segura e amada, mesmo em meio a tantas mudanças, reforce o quanto seu pequeno ou pequena é importante.