Qual a importância das terapias no desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down?

Talvez você já tenha ouvido falar que crianças com Síndrome de Down (ou “T21” como falamos atualmente) são capazes de fazer qualquer coisa, mas no tempo delas. Isso porque essa síndrome – além de algumas doenças associadas – também promove um atraso no desenvolvimento psicofísico da criança. Por isso não é recomendado que sejam direcionas pelos mesmos marcos do desenvolvimento infantil que crianças típicas.

Elas começam a andar mais tarde, começam a falar mais tarde, mas uma hora ou outra a maioria vai andar e vai falar; caso não tenham outras complicações correlacionadas. Mas então, por que essas crianças precisam fazer tantas terapias? Lotar a agenda da criança de compromissos não seria colocar ainda mais pressão sobre os ombros dessa pessoa? Sim e não.

A importância da Terapia para crianças com T21

Antigamente, quando quase não se ouvia falar (tampouco se conhecia) uma pessoa atípica, muitas dessas crianças viviam confinadas dentro de casa. Elas tinham pouca – ou quase nenhuma – chance de desenvolver as suas habilidades. Nos anos 70, apenas uma a cada 5 crianças atípicas nos Estados Unidos era alfabetizada.

É importante se lembrar que o ambiente escolar é o grande treinamento social que temos para a vida. Uma criança atípica, para ser alfabetizada com pessoas da mesma idade, ela precisa, digamos, “correr atrás do prejuízo”. Quando uma criança atípica começa a andar com 3 anos de idade, a sua habilidade para brincadeiras na escolinha é menor que dos amiguinhos que já andam desde os 18 meses de vida ou menos.

A infância é uma fase de experimentação e aprendizado. Então é muito possível que as outras crianças evitem brincar com o amiguinho que “não sabe correr”. É natural, crianças tem uma leitura mais simplista do mundo e precisam de orientação. O esforço das terapias todas (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e outras) é acelerar o processo de aprendizagem de habilidades sensíveis e sociais da criança, de modo com que ela possa ter uma maior qualidade na interação social e assim, se desenvolver melhor.

E se formos pensar nos ganhos de aprendizagem de uma criança que é ativa, que tem uma vida preenchida por atividades das mais diversas, o benefício das terapias é indescritível. Também é bom lembrarmos que, enquanto seres humanos, somos seres sociais. Já andávamos em bando lá no tempo das cavernas. Fazer parte de um grupo é determinante para que possamos desfrutar de uma boa saúde mental. A sensação de pertencimento nos garante uma interação social de maior qualidade – o que melhora tudo.

Em especial na trissomia do cromossomo 21 (T21), cinquenta por cento dessas crianças apresentam cardiopatias congênitas que precisam de cirurgia. O ato cirúrgico em si, na primeira infância, atrasa o desenvolvimento infantil de crianças que ainda não engatinham (já que elas não podem fazer esforço com os braços, ou encostar a caixa toráxica no chão por algum tempo). Assim, quando a criança é cardiopata e faz terapias para o desenvolvimento, é possível estimular nela outros sentidos e capacidades que seriam apresentados naturalmente só mais tarde. Resumidamente, fazer terapias em crianças com deficiência é ganhar tempo.

Do ponto de vista dos pais, pode parecer muito desgastante cumprir uma agenda tão intensa com crianças que tem tão pouca autonomia. Em muitas famílias, a mãe acaba “optando” por parar de trabalhar para poder acompanhar o filho nos seus compromissos – já que a legislação trabalhista não beneficia o funcionário por ausência no trabalho em casos assim.  É claro que uma mãe moderna precisa escolher suas lutas. Por isso, quando a criança dá sinais de que está sobrecarregada, convém tirar um pouco o pé do acelerador. Sinais de esgotamento mental devido a sobrecarga de atividades podem indicar o ritmo certo de cada criança. Recomendamos sempre conversar antes com um especialista.

Por se tratar de uma síndrome mais frequente (1 a cada 700 nascidos) a medicina já está começando a se debruçar em tabelas específicas de marco do desenvolvimento para crianças com síndrome de Down. A família precisa ter em mente que cada criança (PCD ou não) é única, e que dados e gráficos são apenas números jogados sobre um papel que podem servir de referência – e não de espelho. Mas o que já temos por certo até aqui, é que a inclusão beneficia demais tanto as crianças com deficiência quanto as crianças típicas. Se por um lado, crianças PCD tem o estímulo necessário para querer se desenvolver ao lado de crianças típicas, também as demais crianças ganham com isso. Ganham em entender que o mundo é diverso, que cada pessoa tem o seu ritmo e suas limitações. E sobretudo, ganham em poder experimentar o convívio com pessoas tão únicas e que tem tantos ensinamentos a nos oferecer.

Sono do bebê – Os perigos da exaustão

Forçar o bebê a ficar acordado durante o dia é um erro e só traz prejuízos, inclusive para o sono noturno!

 

O sono é uma necessidade fisiológica absolutamente fundamental e é tema de muitas reclamações dos pais nos consultórios pediátricos. A falta de sono prejudica bastante a qualidade de vida do indivíduo, e os pais buscam (e testam!) muitas estratégias para melhorar o sono dos bebês.

Cuidar de um bebê é uma tarefa exaustiva, especialmente daqueles bebês com dificuldades de sono noturno e que acordam muitas vezes durante a noite. Para melhorar esse quadro, alguns pais acreditam que manter o bebê acordado durante o dia é uma ótima saída. Na opinião desses pais, quanto mais cansado o bebê estiver, melhor vai dormir e assim permanecerá dormindo por mais horas seguidas à noite e todos poderão descansar. Mas isso é um erro! Forçar o bebê a ficar acordado durante o dia só traz prejuízos, inclusive para o sono noturno!

Quando não respeitamos os sinais de sono do bebê (bocejar, esfregar os olhos, cabelos ou orelhas, perda do interesse no ambiente, olhar parado), ou os forçamos a ficar acordados além de suas necessidades, eles ficam exaustos, chorosos, mal-humorados. Esse estado de exaustão dificulta com que o bebê relaxe e durma, não importa o quão cansado esteja.

Os principais hormônios que controlam o sono são a melatonina e o cortisol, e seus níveis mudam ao longo do dia, resultando em uma maior ou menos facilidade de adormecer, dependendo de qual hormônio está em ação.  O cortisol é o hormônio que nos mantém acordados e alertas, e a melatonina nos prepara para adormecer. Quando seu bebê está exausto ou é estimulado por muito tempo, ele tem que tentar permanecer alerta e para isso seu cérebro libera cortisol, estimulando seu pequeno ainda mais, tornando mais difícil a tarefa de adormecer e permanecer dormindo.

É muito importante que os pais compreendam que quando o bebê está exausto, ele fica tão cansado que os hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina, inundam a sua corrente sanguínea, tornando ainda mais difícil para ele relaxar e se acalmar. E isso tende a ser um padrão cíclico; quanto mais cansado o seu bebê fica, mais difícil é ele relaxar e adormecer, o que torna o deixa mais cansado. Por isso, deixar seu bebê acordado na intenção de que ele durma melhor é um caminho perigoso e fadado ao fracasso! Fazer cochilos diurnos de qualidade é uma das principais formas de melhorar o sono noturno. Lembre-se: quanto mais o bebê dormir, mais ele vai querer dormir!

Precisamos falar sobre bullying infantil

Apelidos na infância, características físicas que se tornam motivos de zoação: o bullying infantil, infelizmente, é uma realidade na vida de muitas crianças. Apesar de o tema ser relativamente recente, a prática é bastante antiga.

As consequências do bullying podem ser sentidas de maneira imediata, mas também acompanham a criança ao longo de sua vida, podendo se tornar um trauma bastante sério.😢

Mais do que ficar atento, pais e responsáveis precisam ter conhecimento para saber como lidar com essas situações e, se necessário, buscar ajuda profissional.

➡️Continue a leitura e fique por dentro desse assunto!

O que é o bullying?

Apesar de ser bastante relacionado à infância, o bullying pode acontecer em qualquer idade, para qualquer pessoa.

O termo bullying vem da palavra inglesa bully, que significa “brigão” ou “valentão”.😡 Portanto, o bullying pode ser explicado como o ato de “agir como um valentão”. Quem faz a prática é responsável por humilhar, intimidar, ameaçar, discriminar ou maltratar suas vítimas física, psicológica ou emocionalmente; muitas vezes, de maneira sistemática e repetitiva.

Não há como elencar uma causa específica que leva à prática do bullying e isso faz com que a vítima absorva isso, acreditando ser culpada pelo que está acontecendo.😞

E o bullying infantil, como acontece?

Na infância, diversas vezes, o bullying infantil acontece de maneira mascarada e até mesmo com a aprovação de adultos, que não veem a “brincadeira” com maus olhos.

💔 Brincar com características físicas de forma pejorativa, excluir outras crianças em atividades sem motivo aparente e comportamentos agressivos nas crianças são alguns dos exemplos de como o bullying na educação infantil acontece.

Essas situações podem ser mais perceptíveis no ambiente escolar, todavia, não se pode excluir a possibilidade de ocorrência nos espaços familiares, na vizinhança ou em qualquer outro local onde crianças🧒🏻estejam reunidas.

Tudo é bullying agora?

É preciso ter calma ao generalizar porque se corre o risco de não dar a devida importância aos casos. O bullying sempre existiu ✅ e sempre foi o causador de diversos problemas psicológicos, emocionais e, eventualmente, físicos.

Muitos adultos alegam que, o que antes era considerado normal, hoje foi “problematizado” pelas novas gerações. Contudo, isso não é uma verdade.❌

As argumentações, discussões e até brigas pontuais entre colegas de sala, por exemplo, não podem ser consideradas atos de bullying. Isso porque bullyings escolar infantil — e qualquer outro — é uma agressão intencional, que acontece repetidas vezes e que, geralmente, ocorre na presença de espectadores.

A fala de que “tudo é bullying agora” carrega, inclusive, uma carga bastante pesada, já que, em alguma medida, ela invalida a luta pela conscientização a respeito desse problema. Por isso, é necessário cuidado! 🫶🏼

Quais são os sintomas do bullying infantil?

Mas como identificar o bullying na educação infantil?🤔Alguns sintomas, em especial, comportamentais das crianças podem ser um indício de que ela está sendo vítima.

Vale ressaltar que não existe uma pessoa que seja responsável por reconhecer esses sinais: podem ser os pais, avós, familiares ou professores.👩🏻‍🏫

Um dos sintomas do bullying infantil é a criança começar a ficar mais isolada, optando por não brincar com outras crianças. Além disso, pode ser observado também que ela esteja mais quieta e chorando com facilidade.😭

Na escola, pode ser observada uma queda no rendimento👨🏻‍🎓acompanhada de ausência de vontade de ir à escola, buscando sempre uma desculpa para faltar às aulas.

criança sofrendo bullying também pode apresentar uma queda na imunidade🤒, adoecendo com facilidade, reclamando de dores e, até mesmo, com machucados pelo corpo.

O emocional da criança que está sofrendo bullying escolar infantil também pode se alterar, tendo oscilações de humor, com episódios de irritação😤, dificuldade para dormir, crises de ansiedade, entre outros.

Ensinar as crianças a lidar com as emoções 💕é uma tarefa que deve ser realizada pelos pais, responsáveis, professores e familiares desde os primeiros anos de vida. Essa é uma das formas para evitar que o bullying se dissemine.

Conversando sobre bullying com as crianças

O acompanhamento dos pais para evitar e também para identificar episódios de bullying é crucial. Mas, além disso, é possível trabalhar de forma preventiva, conversando sobre o tema com as crianças, esclarecendo dúvidas e abrindo espaço para que elas se sintam seguras em compartilhar suas experiências.

Ao trabalhar a empatia com as crianças, de forma prática, destacando situações em que compreensão, acolhimento e respeito são essenciais, é possível criar, desde cedo, uma mentalidade de cooperação.🫱🏻‍🫲🏽Essas conversas tornam-se momentos de crescimento e de desenvolvimento para todos, inclusive para os adultos.

💬 Conversar sobre esse assunto precisa ser uma atividade natural, sem forçar. Colocar as crianças no centro do debate, sem ditar regras ou fazer acusações, permite que elas possam expor as situações que estão vivendo, sem receio de serem repreendidas.

Alguns recursos podem ajudar a conduzir essas conversas com ludicidade. Confira!

Bruno e João

Apresentar modelos de como podem se desvencilhar e resolver situações adversas é uma excelente forma de trabalhar o bullying infantil. Por isso, o livro “Bruno e João” é uma ótima sugestão de leitura!

Na história, Bruno e João são muito diferentes 🧒🏾🧒🏼, mas entre eles existe algo comum que os uniu: a amizade. Essa é uma emocionante história sobre carinho, cuidado e superação!

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Os azuis

A Mônica não está entendendo nada: de uma hora para outra, todo mundo ficou azul no bairro do Limoeiro. E o pior: seus vizinhos e amigos — inclusive a Magali — resolveram fugir da dentuça e tratá-la mal só porque ela é a única “alaranjada”. A coitada não sabe o que fazer! Se for mais uma armação do Cebolinha ele vai ver só…, mas… e se não for? Será que foi ela que pirou de vez? Ou está no meio de um pesadelo que não quer acabar?

Desta vez, quem ilustra o clássico de Maurício de Sousa é Elisabeth Teixeira, um grande nome da literatura infantil brasileira.📖 Em “Os Azuis”, além de descobrir a resposta para esse mistério, o pequeno leitor ainda vai conhecer curiosidades sobre a história e seus personagens, em uma sessão imperdível de extras!

👉 Saiba mais sobre o livro “Os Azuis”: entre na Loja Leiturinha!

Alguém muito especial

O normal é ser diferente: afinal, cada pessoa tem um jeito, uma característica que a torna única em todo o mundo. Tico — que sempre desejou ter um irmão — aprendeu na prática como as diferenças unem, e não afastam.

Quando China, sua irmã, entra em sua vida, ele aprende que a singularidade dela é o que a deixa incrível e, juntos, eles descobrem o mundo do amor, do carinho e da diversidade.💕

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Menina pretinha

As características físicas são, em grande parte, um dos principais motivos de ocorrência de bullying na educação infantil. Essa obra é ideal para tratar o tema de forma leve com as crianças.

A relação de diversidade mostrada no livro abre a mente das crianças para compreender o quanto ganhamos ao aceitar o outro como ele é. Além disso, a obra ainda conta com um QR Code que levará para canções exclusivas.🎶

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Combatendo o bullying infantil e criando crianças felizes

Não há dúvidas: é preciso lidar com a realidade de que o bullying existe entre as crianças. É função dos pais, responsáveis, amigos e educadores trazer o debate para a mesa e juntar esforços para que esse cenário possa ser transformado.

☑️Conversas, acompanhamento, uso de recursos, além da troca de informações são alguns dos caminhos que podem ser seguidos para que o bullying seja combatido.

Como fazer uma criança dormir: dicas para a hora do sono

Como fazer uma criança dormir😴 Se essa pergunta não sai da sua cabeça, é bom prestar atenção nas informações que temos para você! O sono é importante para que o desenvolvimento mental e físico das crianças ocorra de forma saudável.

No entanto, alguns pequenos e pequenas demonstram dificuldade para dormir ou acordam várias vezes durante a noite. Se você convive com crianças, sabe do que estamos falando!

5 dicas de como fazer uma criança dormir

Em primeiro lugar, é importante reforçar que é fundamental consultar o(a) pediatra ou médico(a) de confiança da família para questões relativas ao sono e qualquer outro assunto relacionado à saúde das crianças.

Mas sabia que, muitas vezes, uma má noite de sono pode ser ocasionada por hábitos e práticas cultivadas em nossa rotina? A boa notícia é que esses comportamentos podem ser alterados!

Outro ponto é que, frequentemente, as crianças que dormem mal se mostram hiperativas e agitadas. Muitas vezes, esses sintomas levantam suspeitas de crianças com TDAH, embora, dependendo da situação, trata-se apenas de privação de sono.

Pensando nisso, reunimos 5 dicas preciosas que ajudarão você a organizar a rotina de sono da sua família para garantir noites mais tranquilas. Confira!👇

1. Crie uma rotina

Se seu filho ou filha apresenta dificuldades para adormecer, é importante garantir uma hora certa de dormir, que se repita todos os dias. Desenvolver uma rotina é ideal para criança dormir. Além disso, nesse processo, é importante você sempre se certificar de que os horários de dormir e acordar contemplem o número de horas adequadas a cada faixa etária — continue lendo para ver a lista.👇

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2. Evite exposição a telas

Telas como o computador, a televisão e o celular emitem uma luz azul que pode inibir a produção de melatonina, um dos principais hormônios ligados ao sono. Por isso, o ideal é evitar o uso desses aparelhos próximo à hora de dormir.

O mesmo vale para alimentos muito pesados ou com muito açúcar, como os refrigerantes. Por serem estimulantes, podem prejudicar o sono da criança. 🧁

3. Evite atividades agitadas

Esportes e atividades fazem bem à saúde. Porém, como estimulam demais o corpo e conduzem ao estado de euforia, também podem ser inimigos do sono. Assim, vale repensar os horários que essas atividades ocupam na rotina da criança, para proporcionar noites mais reparadoras. 😉

4. Crie um ritual do sono

Próximo da hora estabelecida para dormir, crie condições que convidam ao sono. Reduza o volume das conversas e em seguida escove os dentes à meia luz.

Depois, deixe a criança colocar o pijama, preparar a mochila para o dia seguinte (para reduzir a ansiedade) e, por fim, é só deitar na cama e ler uma história para criança dormir.

5. Conversem sobre a importância do sono

Muitas crianças com dificuldades para dormir apresentam um certo temor em adormecer. Como se o sono encerrasse uma atividade prazerosa ou interrompesse a diversão. Portanto, é bacana explicar a importância do sono para que a criança cresça, aprenda e consiga fazer cada vez mais atividades, por exemplo.

Use frases encorajadoras, como “que bom que você está bocejando, daqui a pouco vai chegar aquela hora gostosa de dormir!”. Mostre também que tudo continua no dia seguinte, que não existe um final. Frases como “quando acordarmos amanhã, vamos tomar um café da manhã bem gostoso” podem ajudar possíveis temores ligados ao sono.

Quantas horas meu filho precisa dormir por noite?

Para que você consiga prever os horários de dormir e acordar, de forma que a rotina contemple as horas de sono necessárias para seu pequeno ou pequena, confira a lista abaixo com as recomendações de sono diárias da Sleep Foundation por idade:

😴 Recém-nascidos (até 3 meses): entre 14 e 17 horas

😴 Bebês (entre 4 e 11 meses): entre 12 e 15 horas

😴 Bebês (entre 1 ano e 2 anos): entre 11 e 14 horas

😴 Crianças pequenas (3 – 5 anos): entre 10 e 13 horas

😴 Crianças (6 – 13 anos): entre 9 e 11 horas

Dicas da Loja Leiturinha para noites de sono mais tranquilas

Aqui na Leiturinha, acreditamos que os livros aparecem nos momentos em que mais precisamos. Na hora de ajudar as crianças com problemas de sono, não é diferente! 😴📚 Então, para acabar de vez com o dilema “ó, céus, meu filho dorme mal, o que fazer?”, confira estas três dicas da Loja Leiturinha!

Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas

A clássica história, só que ainda melhor: Os Três Porquinhos — Hora De Dormir Com Contos De Fadas é um livro super colorido que vem com lindos dedoches para o momento que antecede o sono ser imersivo e convidativo. Divirta-se com esse clássico interativo que se tornará a parte mais divertida da hora de dormir! 💤

👉 Encontre “Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas” na Loja Leiturinha

O Gato Pete Quer Dormir

Como diz o título do livro, O Gato Pete Quer Dormir… 💤, mas seus amigos, não! Por isso, inventaram de fazer uma festa do pijama. Mas Pete continuou com sono. E seus amigos continuaram acesos como lâmpada! E agora, Pete? Só lendo para descobrir.

👉 Veja o livro “O Gato Pete Quer Dormir” na Loja Leiturinha!

Timóteo Não Quer Dormir

A Coleção Timóteo conta com 4 livros, sendo um deles exatamente sobre a resistência ao sono. Na história, Timóteo tem tanta energia para brincar que dormir não parece ser a ideia mais legal. Por isso, nessa obra, a hora do sono é apresentada para as crianças de maneira bastante lúdica.

👉 Leve para sua casa o livro “Timóteo Não Quer Dormir

Pronto! Com essas dicas você com certeza já sabe como fazer uma criança dormir e terá o prazer de ver a criança dormindo no horário ideal.

Tudo o que você precisa saber sobre o puerpério

Muitas mulheres comentam: por que não me falaram isso ou aquilo a respeito do pós parto antes?”. O que acontece é que muitas vezes na gravidez o nosso foco é a gravidez e/ou o parto. O pós- parto e o puerpério acabam passando despercebidos.

Hoje já existem umas campanhas sobre a importância de se preparar para o pós-parto, esse momento que começa quando o bebê nasce e parece que dura a vida inteira!

A espera

Na reta final da gravidez a ansiedade para que o bebê chegue logo parece que toma conta. Quando já está tudo pronto, quarto arrumado, mala pronta, parece que só falta o bebê chegar. Muitas vezes a gestante começa a acordar de madrugada, às vezes não encontra uma posição ideal para dormir e muitas vezes achamos que quando o bebê nascer vai passar.

A chegada e o puerpério 

O que acontece é que quando ele nasce tudo muda! Surgem os desafios do sono, de amamentação, do peso que saiu da barriga e foi para os braços. O cansaço, junto com  a alegria  por estar com seu filho no ciclo faz com que tenhamos muitas vezes um misto de emoções.

Algumas mulheres ao se verem em casa “apenas” cuidando do bebê se sentem aprisionadas. Outras se sentem isoladas, outras se sentem exaustas e outras se sentem muito bem! Não existe um certo e errado, existe a realidade de cada pessoa.

Muitas mulheres se queixam. Seja do peito ferido, da noite sem dormir, da ausência do companheiro… São inúmeras queixas REAIS. E preparamos essa matéria para proporcionar a você, mãe, o melhor pós parto.

O pós-parto é uma jornada profunda de autoconhecimento e amadurecimento! Não podemos voltar a ser como antes, precisamos nos reencontrar agora como mulher, esposa, mãe. Nossos valores e prioridades mudam. E o mais importante é estarmos abertos a essas mudanças!

Vamos lá: vamos listar aqui algumas coisas básicas pra você não esquecer se você está passando pelo puerpério 

1- O bebê vai acordar a cada 3h para se alimentar, seja do seu leite ou do seu aconchego.

Por isso é muito importante que você tire sonecas junto com seu bebê ao longo do dia. Isso faz toda a diferença! Lembro que quando completei 1 mês de pós-parto foi que me dei conta de que não sabia o que era dormir uma noite inteira. Parece doido hoje ao ler isso, mas eu não estava cansada por acordar nas madrugadas, eu acordava sorrindo, admirando minha Maia e passou tudo tão rápido! Hoje ela está com 1 ano e sigo sem dormir uma noite inteira, às vezes acordo apenas para admirá-la. Parece meio assustador ler isso se você ainda não tem o bebê no seu colo, mas fique tranquila porque você vai dar conta. Lembre se precisar de ajuda existem diversos profissionais para te auxiliar, desde uma boa consultora do sono, ou uma psicóloga perinatal.

2- A amamentação muitas vezes apresenta desafios.

Apesar de ser fisiológico o ato de amamentar às vezes observamos dificuldades seja pela parte materna, seja por conta do bebê. Por isso, se possível, tenha uma boa consultora de amamentação para que você possa ligar. A osteopatia pediátrica também pode ajudar seu bebê. Apesar da dificuldade do primeiro mês para muitas mulheres, não desista. Se fortaleça com ajuda de profissionais e persista se for o seu desejo. E posso te garantir que vai valer a pena! O leite materno inicialmente é o melhor que você pode oferecer para seu bebê. Existem alguns casos onde você irá precisar complementar com fórmula. Caso isso aconteça não se culpe, mas antes tente o que for possível para oferecer o seu leite.

3- Você vai ouvir muitos palpites, todo mundo acha que sabe algo!

Todo mundo quer compartilhar a sua história. Escute e RESPIRE!  Filtre o que você acha interessante e faça o que deseja. Lembre que o filho é seu e você sabe o que é melhor para ele.

4- Conte com ajuda e peça ajuda!

Às vezes, como mães, acabamos nos sobrecarregando. Achamos que ninguém faz tão bem como a gente e acabamos ficando com a carga toda em nossas costas. Meu conselho: fortaleça sua rede de apoio. Tenha alguém para cuidar da casa, alguém pra olhar seu bebê enquanto você toma banho ou tirar um cochilo. Lembro que minha sogra ficou aqui em casa uns 10 dias quando Maia nasceu. Foi a melhor coisa do mundo, cheguei a chorar quando ela foi embora.

5- Converse sobre seus sentimentos.

Participe de grupos de mães. Você vai ver que muitos dos seus sentimentos não são apenas seus. Ouvir de outras mães relatos semelhantes aos nossos acalmam nosso coração. No pós-parto o baby blues é comum, a depressão pós parto pode acontecer em alguns casos. Tenha ajuda de profissionais. Super recomendo terapia nesse momento de nossas vidas independente se você tem alguma queixa ou não.

6- Não se cobre para voltar ao corpo de antes.

Faça exercícios e cuide da sua postura quando você se sentir pronta. Desde que Maia nasceu fui retomando os exercícios. Comecei com o LPF (low Pressure fitness) e técnicas de estabilização que são ferramentas que eu atuo ajudando outras mães. Com 3 meses tentei ir para academia mas estava me sentindo muito cansada para isso. Acabou que parei e só consegui voltar agora depois de 1 ano. Tem outras mães que retornam com 1 mês pós-parto. Não existe receita do que é melhor. Faça o que te faz bem!

Essas são apenas algumas dicas, o mais importante de tudo é exercitarmos a resiliência, nos adaptando ao melhor que  pode ser feito agora. Acredite: Momentos felizes e momentos desafiadores vão passar. Tudo vai ficar na lembrança, vai fazer parte da história de vocês. Por isso, aproveite bastante porque vai valer a pena!

Junto com tudo isso você vai descobrir um sentimento novo. Um AMOR diferente de tudo o que você já sentiu. Um amor de verdade, que cresce a cada dia pelo simples fato de existir. Curta esse amor! E já deu tudo certo!

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Toddler: delícias e dilemas de ter um pequeno entre 1 e 3 anos em casa

Você sabe o que significa a expressão toddler? Se você tem uma criança de 1 a 3 anos, vai se identificar com esse termo do inglês que significa caminhar de maneira meio desengonçada e sem precisão.

Mas não é apenas isso que a fase toddler representa, mas também outras questões de desenvolvimento infantil bem importantes para que os responsáveis compreendam e saibam lidar com elas.

Se você convive com uma criança dentro dessa faixa, que não é mais considerada um bebê de colo nem é tão independente assim, continue a leitura e saiba tudo sobre os toddlers.

O que você precisa saber sobre a fase toddler?

O termo utilizado para nomear aqueles que não são mais bebês, mas, ao mesmo tempo, ainda não são crianças independentes, ficando entre esses dois períodos, chama-se toddler.

Essa utilização vem do inglês e é muito usada para indicar o desenvolvimento infantil, o andar meio desengonçado, natural dessa etapa.

Qual a idade dos toddlers?

A idade em que se considera essa fase é de 1 a 3 anos. Algumas crianças aprendem a andar antes do primeiro ano de vida, mas também há aquelas que passam alguns meses dessa idade. Mas seja qual for o início desse marco, é possível perceber seu andar ainda não tão firme nesse período.

Quais são as principais características dessa fase?

Alguns aspectos são marcantes para a geração toddler — saiba quais são eles:

  • Curiosidade: tudo é novo e interessante, desde uma estante de livros ou um cesto de roupas, até os utensílios da cozinha; e agora muito mais fáceis de alcançar, com rápidos passos vão se aventurando por aí e a curiosidade é um processo de aprendizagem.
  • Muita energia: os toddlers são enérgicos e com isso é preciso que os pais tenham atenção e paciência. Estar sempre por perto é essencial, pois o menor descuido poderá ocasionar desagradáveis consequências.
  • Não tem noção do perigo: com as pernas os levando a todos os cantos, a geração toddler é incapaz de identificar situações perigosas.
  • Explosivos: reagir de forma exagerada ao ser contrariado é uma característica bem comum dessa fase, pois ainda não têm o cérebro desenvolvido o suficiente para lidar com as emoções. Cabe aos responsáveis a sabedoria para entender as emoções das crianças.

Como lidar com essa fase?

É tudo incrivelmente novo para as crianças, mas, ao mesmo tempo, confuso conforme vai se desenvolvendo. Por isso, cabe aos adultos ter a maturidade necessária para lidar com os terríveis dois anos.

Nem sempre é fácil, ainda mais em momentos em que há birras (mas que fazem parte da explosão de sentimentos que as crianças ainda não sabem controlar); aqui vale a calma e a paciência para lidar com as birras, mas sem deixar a autoridade de lado.

Auxiliar a criança com a consciência de que muitas vezes elas não fazem por querer, mas por não saberem regular as emoções sozinhas pode contribuir para momentos mais leves.

Lembrando que não é preciso deixar a autoridade de lado. Pelo contrário, saiba estabelecer limites, isso é fundamental para o desenvolvimento e a formação de caráter da criança. Mas é muito importante entender que todo mundo passa por essa fase, inclusive você mesmo já passou, embora não se recorde.

Nessa idade, as crianças começam a compreender as regras do convívio social e isso pode causar decepções e frustrações; mas com o tempo e com ajuda, elas começarão a entender como as coisas funcionam.

Entender que essas atitudes fazem parte do processo de amadurecimento e buscar a melhor maneira de resolver uma briga é importantíssimo para que os pequenos se desenvolvam de forma sadia. Por mais que, na maioria das vezes, seja difícil manter a calma, lembre-se de que gritar de volta não resolverá o problema.

A verdade é que ter um toddler em casa não é nada fácil. Pode ser complicado e muito cansativo, mas, ao mesmo tempo, é um período prazeroso, em que as crianças são curiosas, aprendem com muita facilidade e proporcionam momentos divertidos na maior parte do tempo.

Tenha calma e aproveite todas as delícias dessa idade, crie memórias juntos e vivam experiências incríveis, pois como tudo na vida, essa etapa vai passar e, claro, deixar saudades!

Crianças com TEA: brinquedos para ajudar no desenvolvimento e na interação

Brinquedos podem ter um papel importante no desenvolvimento de crianças com TEA, o transtorno do espectro autista. É através deles e da interação lúdica e prazerosa que proporcionam, que os pequenos podem exercitar suas habilidades e ampliar o seu aprendizado.

Psicólogos afirmam em artigo publicado sobre o tema, que o ato de brincar para uma criança TEA é tão importante quanto qualquer outro tratamento, é como se fosse uma “terapia”, na qual ela irá se expressar e colocar suas emoções para fora. A profissional destaca ainda, que, durante a brincadeira, é importante que a criança se interesse pelo brinquedo e pela atividade proposta e não se disperse focando somente no adulto que está ao seu lado. Para isso é preciso optar por brinquedos que promova a interação, imaginação e comunicação.

Mas que brinquedos são esses? Que tipo de atividade devem propor e que sensações devem provocar nas crianças? Para ajudar os pais a fazerem a escolha certa, preparamos aqui algumas dicas importantes. Veja só:

Brinquedos que desenvolvem os sentidos 

Especialmente nos três primeiros anos de vida, com o diagnóstico de TEA, brinquedos que trabalhem os diversos sentidos das crianças, como tato, audição e visão, são a melhor indicação. Neste sentido, blocos de empilhar, jogos musicais, brinquedos que emitam sons, que tenham texturas variadas são ótimas opções.

 

Brinquedos que estimulam a psicomotricidade

Desenvolver a mobilidade, o equilíbrio, a flexibilidade de uma criança com TEA é outra tarefa para a qual a utilização de brinquedos adequados pode contribuir. Os chamados brinquedos rodantes, como carrinhos de pedal, triciclos, bicicletas, patins e patinetes são importantes para que os pequenos descubram os limites do seu corpo e sua capacidade de se movimentar.

 

Brinquedos para estimular a coordenação  

Colorir, recortar e colar, encaixar os blocos na posição correta, modelar com massinha e forminha são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação motora e dos sentidos, principalmente a conjugação do trabalho manual com o que os olhos da criança percebem. Portanto, brinquedos que proporcionam esse tipo de interação também devem ser incorporados ao dia a dia da criança com TEA.

 

Brinquedos de faz de conta

Brinquedos que reproduzem ações e objetos do mundo real, como fogão, geladeira, louças e utensílios de cozinha, comidinhas de plástico, kit de médico, mecânico ou salão de beleza, por exemplo, tem a função de desenvolver a imaginação e as habilidades sociais das crianças com TEA. Ainda que os pequenos não demonstrem disponibilidade para interagir, assumir papéis e criar situações, brinquedos dessa linha podem gradativamente transformar a atividade solitária em algo que mais interativo, na medida em que forem despertando o interesse.

 

Brinquedos que estimulam a comunicação

Para crianças a partir dos cinco ou seis anos, os jogos de tabuleiro que exigem a participação de mais de uma pessoa – seja de outras crianças ou de adultos – ajudam a desenvolver a comunicação, a linguagem e a socialização da criança com TEA. Os jogos interativos, que se baseiam em perguntas e adivinhações, especialmente, são perfeitos para atingir a esse objetivo.

Será que seu pequeno é um bebê high need?

Você já ouviu falar em bebê high need? Não? Mas se você tem um bebezinho em casa, além de receber doses diárias de amor e fofura, com certeza, também vai se identificar com alguma destas situações: choros e gritos intensos, noites mal dormidas, sentimento de cansaço e esgotamento o tempo todo. Pois é, para as mamães de recém-nascido, a rotina não é nada fácil! Os pequenos exigem, a cada minuto, muita atenção, cuidado, dedicação, carinho. E as mães, muitas vezes, se desdobram em mil para conseguir atender a todas essas vontades e necessidades dos pequenos que acabaram de chegar ao mundo.

O que é bebê high need?

Todo mundo no comecinho da vida demanda quantidades extras de cuidado e atenção. No entanto, alguns bebês podem ser mais exigentes do que outros. Esta é a teoria do pediatra americano Dr. William Sears, defensor da criação com apego. Após o nascimento do quarto filho, o Dr. e sua esposa Martha, que até então não acreditavam em crianças “mimadas”, perceberam que a caçula Hayden demandava muito mais atenção e necessidades do que os três primeiros filhos. Como a criação dos quatro filhos havia seguido o mesmo padrão, a “culpa” de a pequena bebê ser tão “chorona” não poderia ser dos pais. Pensando nisso, o Dr. Sears instituiu o termo bebê high need que, em português, pode ser traduzido para: bebê de altas necessidades. Segundo o doutor, 12 características podem ser observadas para identificar um bebê high need. São elas:

1. Intenso

Ele grita, chora alto e demonstra com muita intensidade suas vontades e desejos.

2. Hiperativo

Está sempre se mexendo ou mexendo em alguma coisa. Não gosta nadinha de ficar quieto.

3. Ele te esgota

O bebê high need esgota todas as suas energias! Ele demanda tanto de você que você se sente sugada e sem tempo para mais nada.

4. Mama frequentemente

O bebê quer mamar, se alimentar ou ter alguma coisa na boca a todo momento.

5. Alta demanda

Ele quer tudo do jeito dele e agora.

6. Acorda o tempo todo

Ele tem dificuldade para adormecer e quando adormece, acorda de hora em hora.

7. Insatisfeito

Não importa o quanto você se esforce, o bebê high need está sempre insatisfeito! E você, sempre com o sentimento de culpa.

8. Imprevisível

O que funcionava ontem, já não funciona hoje. Ele não consegue criar hábitos e tem mudanças extremas de humor.

9. Super sensível

Este bebê está sempre alerta ao ambiente ao seu redor. Se entedia, chora ou acorda ao menor movimento ou ruído fora do comum.

10. “Não dá para tirá-lo do colo”

Berço nem pensar! Ele precisa estar o tempo todo no colo e, de preferência, em movimento.

11. Não consegue dormir sozinho

Ele dificilmente conseguirá cair no sono sozinho em seu berço. Ele precisa de ajuda, precisa ser embalado e acarinhado.

12. Sensível a separação

Ele não aceita outros cuidadores com facilidade e vai chorar e gritar sempre que tiver que se separar da mãe.

Será que meu pequeno é high need?

Em seu artigo, o Dr. Sears explica que o bebê não precisa apresentar todas estas características para ser considerado high need. Mas se você notar pelo menos 3 delas em seu pequeno, já pode considerar a possibilidade de ter em casa um bebê de altas necessidades. Por outro lado, o doutor alerta para que estes “sintomas” não se confundam com necessidades naturais de um recém-nascido. Um bebê só pode ser considerado high need se apresentar três ou mais características, após os 5 meses de vida.

Outro ponto importante é não utilizar este termo para rotular ou sentenciar a criança a este ou aquele comportamento. É preciso transformar estas características únicas e especiais em potencialidades. Ser uma pessoa intensa, persistente e sensível são qualidades que podem levar seu filho a realizar seus sonhos e a viver da melhor maneira possível. Portanto, cabe aos pais, apoiar e direcionar os pequenos de maneira positiva!

E você, o que acha do termo bebê high need? Se identificou com alguma destas características? Acha que o seu pequeno pode ser um bebê de altas necessidades? Compartilha sua opinião aqui com a gente!20

Tem um bebezinho chegando por ai? Mudanças na vida do seu pequeno.

Tem um bebezinho chegando por aí…  A deliciosa novidade na família traz também mil e um planos! Este é um momento mágico que pede planejamentos desde os preparativos para recebê-lo, até os sonhos que envolvem a vida de todo mundo: mamãe, papai, avós, titios, padrinhos… e, é claro, irmãos! A chegada de um irmão mais novo muda os hábitos e a rotina da casa e isso demanda uma adaptação, que pode ser tranquila ou um pouco mais turbulenta. A forma como o primogênito vai reagir à nova situação depende muito de como os pais vão lidar e abordar esse assunto com ele.

Como contar para o pequeno?

É importante que a chegada de um irmão mais novo seja trabalhada desde o início da gravidez. Dessa maneira, o pequeno tem mais tempo para entender e assimilar a novidade. Além disso, participar de todo o processo aumenta o vínculo entre os irmãos. Portanto, é interessante que o primogênito participe de momentos importantes como a escolha do nome, a organização do quarto ou o exame de ultrassom, por exemplo.

De acordo com especialistas, os pais devem ter cuidado no momento de dar a notícia para seu pequeno, “a hora da refeição é sempre uma boa ocasião para reunir e conversar em família. Este é um momento em que o pequeno sente-se cuidado pelos pais” afirma. Outra dica é utilizar a literatura infantil como aliada, pois “de maneira lúdica, consegue introduzir qualquer tipo de assunto, deixando aberto o momento para um bom diálogo”.

 

Dividindo a atenção com o irmão mais novo

Quando, enfim, o caçula chega e passa a fazer parte do dia a dia da casa, a rotina da família vira de cabeça para baixo! Um bebê sempre demanda muita atenção e cuidado e, claro, seu pequeno logo vai perceber isso. Segundo Fernanda Veiga, “é comum que a chegada de um irmão mude o comportamento do primogênito, porque ele ainda não consegue compreender muito bem e sente que vai perder a sua atenção”. O medo de ficar de lado, pode fazer com que o filho mais velho tenha algumas atitudes para chamar a atenção dos pais, como birras e comportamentos que não condizem com sua idade. Portanto, é muito importante que os pais mostrem que ele não irá perder o seu lugar na vida deles.

O ideal é reservar alguns momentos para passar com o filho mais velho, de preferência, fazendo programas que ele estava habituado a fazer antes, pode ser andar de bicicleta, ir ao cinema ou ao parque da cidade. No início, enquanto o caçula não pode sair de casa, os pais podem se revezar. Outro ponto importante é, mesmo com as alterações na rotina, estar presente em momentos importantes do cotidiano do pequeno, como a ida e chegada da escola, as refeições e a hora de ajudar a fazer as lições de casa, por exemplo. Isso fará com que ele entenda que os pais continuarão a cuidar dele como antes e que ele não perderá o seu lugar. Logo, seu filho irá perceber que ter um irmãozinho, não significa menos atenção e, sim, ter alguém para dividir, brincar e contar por toda a vida!