8 conselhos para uma mãe de primeira viagem

Antes de começar esse texto deixa eu te contar um segredo: mães não precisam de conselhos, mães precisam de empatia. Fomos acostumados a acreditar que mães e filhos precisam de conselhos, de orientação. Na verdade, precisamos de amor, tempo, espaço e empatia para viver nossa maternidade e descobrir suas belezas e desafios. Por isso, não tenho nenhuma pretensão em dar conselhos a você, mãe de primeira viagem. Mas deixarei aqui algumas dicas que talvez te ajudem a vivenciar a maternidade com mais leveza.

Então aqui vão 8 conselhos para uma mãe de primeira viagem

1. Não existe certo ou errado na maternidade.

Existe o que é adequado para cada família, cada pessoa. Não fique frustrada se você tentar programar algo que deu certo com o filho da sua amiga e com você não funcionar.

2. Não julgue.

Lembro até hoje de uma cena que presenciei no mercado, quando estava grávida do meu filho. Uma criança pedia para a mãe um chocolate. A mãe disse que não daria, a criança começou a berrar, se jogou no chão e a cena tomou proporções maiores. A mãe, desesperada, começou a jogar várias caixas do chocolate dentro do carrinho de compras, para que a criança parasse de chorar. Lembro nitidamente do pensamento que veio à minha mente: “Que tipo de educação essa criança está tendo? Que horror!”

Sabe o que aconteceu um ano e meio depois? Eu vivi como protagonista, uma cena muito semelhante. Adivinha qual foi meu primeiro pensamento? Meu julgamento com aquela mãe. Hoje, toda vez que vejo uma mãe vivenciando uma crise de birra do filho em um local público, me aproximo e digo que está tudo bem, que isso é absolutamente normal e se ela me permitir, gostaria de lhe dar um abraço.

3. E a próxima dica é exatamente isso: abrace mais, ria mais, preocupe-se menos.

Existe um estudo que diz que 95% das nossas preocupações não se tornam problemas reais. Então tente relaxar mais.

4. Para relaxar mais você talvez precise aprender a respirar.

Sim, é isso mesmo que você leu. Embora respirar seja um ato involuntário e sem ele não permanecemos vivos, nossa respiração coordenada e ajustada é a forma mais rápida de mantermos ou retomarmos o controle das nossas emoções.

5. Tenha um tempo para você.

Não sei como você fará, mas sugiro que encontre um tempo para estar consigo mesma, pois isso pode lhe trazer muita qualidade de vida.

6. Seu filho será sempre seu filho, mas ele não é seu mini eu.

É uma pessoa independente, que terá desejos, vontades e irá demonstrá-las com todo seu fervor. Defender sua autonomia e desejo se ser escutado é um necessidade do ser humano. Então não tente sobrepor o seu desejo sobre o dele. Envolva ele na rotina da casa, adapte a sua rotina e, conforme ele for crescendo, envolva ele na criação das regras.

7. Treine ouvir para escutar e não para responder.

Esse  é o caminho mais rápido para conseguir compreender o que se passa na cabeça do seu filho.

8. Tenha amigos para compartilhar histórias e vivências.

No início você talvez deixe tudo de lado para se entregar a maternidade de corpo e alma. Mas para conseguir cuidar de alguém, você precisará estar bem. Então, cuide de você!

Por fim, quando ficar desafiador e você pensar que a vida está caótica, descanse! Chame aquela amiga que você adora e passe algumas horas com ela batendo papo. Ou simplesmente peça para o pai ficar com a criança por três horas enquanto você vai a um hotel dormir!

Chá de revelação: É menino ou menina?

Chá de revelação: É menino ou menina?

A espera de um filho é um momento carregado de significados. Saber se é menino ou menina, é uma ansiedade não apenas para os pais e irmãos, e sim para os familiares e amigos. São inúmeras pessoas na expectativa para saber o sexo do novo bebê que está chegando. Por isso, esse momento tão especial virou tema de festa, o chá de revelação tornou-se uma grande tendência para que esse período possa se tornar mais marcante ainda.

Origem do Chá de revelação

Como diz o próprio nome, esta festinha tem o objetivo de revelar o sexo do bebê, tanto para os futuros pais, como para a família e amigos. Criado nos Estados Unidos, o chá de revelação vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil. Vale ressaltar que, até mesmo os pais não sabem o sexo do bebê até o momento da revelação, eles pedem para uma amiga(o) próximo ou parente ver o resultado e organizar os preparativos para o grande dia da revelação.

(Fonte: Freepik)

Claro, que existem aquelas famílias que optam por saber o quanto antes o sexo do seu bebê lá dentro da sala da ultrassonografia mesmo. Porém muita gente aproveita para revelar o sexo do bebê promovendo o chá de revelação – o que pode render boas brincadeiras e registros memoráveis dessa fase da gestação.

Formas para descobrir o sexo do bebê

No geral, o chá revelação é feito no início do segundo trimestre da gravidez, quando é por ultrassom o sexo do bebê pode ser identificado após a 16º semana de gestação. Nesse caso, leve a guardiã com você para a consulta e combine os detalhes com o médico.

Por sexagem fetal, é um exame de sangue que pode mostrar se o bebê é menino ou menina antes mesmo da 16º semana. Apenas a responsável pela revelação pode ter acesso aos resultados.

chá de revelação

Existem inúmeras formas de contar aos seus amigos e familiares o sexo de seu bebê e surpreendê-los, por isso escolha a forma que mais te agrada.

O chá de revelação é bem parecido com o conhecido chá de bebê, porém com outros tipos de brincadeiras, decoração e etc. Além de, claro, ser o grande momento de descobrir o sexo do bebê.

Gostou da ideia e pretende fazer um chá de revelação ou o está preparando para alguma gravidinha em especial? Então, continue acompanhando aqui, para te ajudar separamos alguns passos com os itens básicos para você organizar o seu chá de revelação, quando é planejado os riscos de imprevistos diminuem.

Como organizar um chá de revelação

Etapa n° 1 para os preparativos

1° Guardiã do segredo

Esse será o primeiro passo, escolher alguém que consiga controlar a ansiedade e saiba guardar segredo, pois os pais, familiares e convidados só descobrirão o sexo do bebê na hora da festa. Ela responsável em organizar a hora de revelar o sexo da criança, seja com bolo, balão ou uma caixa surpresa. Lembre-se a informação mais importante não pode vazar, precisa ser guardada a 4 chaves.

chá de revelação
(Fonte: Elo7)

2- Lista de convidados

É super importante saber quantas pessoas, ter essa estimativa facilitará para poder definir o tamanho do espaço que você deve preparar, bem como a parte do buffet, lembrancinhas e por aí vai.

3- Orçamento disponível

Mensurar a quantidade de dinheiro que poderá ser gasto para o chá antes de ir comprando itens de decoração ou encomendando doces, lembre-se, o que importa é a essência do chá, que é comemorar essa vida que está dentro de você.

4- Lista de presente

Faça sua lista de presentes e dê ao convidado opções de itens, roupinhas com cores neutras, unissex, artigos para bebê e até mesmo fraldas podem ser as opções. Algumas ideias que podem ajudar.

Outra opção é fazer a sua lista de presentes online e receber o dinheiro correspondente para usar como preferir depois, conforme o sexo do bebê.

Etapa n° 2 para os preparativos

5-Convite para o chá de revelação

Após a lista de convidados e presentes realizada, é hora de pensar no convite. Escolha a data, horário e local para fazer, geralmente, o chá de revelação é realizado no período da tarde, aos finais de semana. Aproveite para logo neste primeiro contato com os seus convidados já mostrar qual é o clima da festa. Este site o Canva pode te ajudar a montar o seu personalizado, do jeitinho que você quiser e bem estilizado.

chá de revelação
(Fonte: Pinterest)

6- Escolha da decoração

A temática pode variar conforme o seu gosto e particularidades, referente as cores os tons clássicos como o rosa e o azul são os protagonistas, mas você pode escolher outras cores como verde, lilás ou tons pastel.

chá de revelação
(Fonte: Pinterest)

Kit festa

Balões

Copo Chá de Revelação

Prato Chá de revelação

Vela Baby

Faixa decorativa

7- Revelação do sexo do bebê

O momento mais aguardado do chá deve ser pensado com bastante carinho, por que, com toda certeza, irá emocionar a todos. Os pais podem até participar das definições do chá de revelação e a ajudar a organizá-lo, desde que não tenha acesso à informação principal, porém apenas a pessoa de confiança escolhida será responsável por preparar esse momento.

chá de revelação
(Fonte: Pinterest)

Bolo-revelação

Balão Chá de revelação

Caixa Surpresa

Você ainda pode revelar o sexo da criança com fogos de artifícios, lança confetes ou pó colorido! Lembrando que o mínimo de pessoas deverá saber se é menino ou menina para organizar esta parte do chá de revelação.

8- As brincadeiras

Esse momento precisa ser recheado de brincadeiras para garantir a diversão e aumentar ainda mais o nível de ansiedade e curiosidade de todos, por isso faça uma lista de brincadeiras – como desenhos na barriga da grávida, brincadeira do garfo e da colher, placar de votação, todo mundo vai se animar, participar e se divertir.

chá de revelação
(Fonte: Freepik)

9- As lembrancinhas

Sem dúvida o chá de revelação é um momento muito importante na vida da família, por isso não é completo sem as famosas lembrancinhas criadas para surpreender a todos, e existem diversas opções.

chá de revelação
(Fonte: Elo7)

Aromatizador

Caixinhas personalizadas

Tubetes

A magia do chá de revelação está justamente na surpresa, até para o casal grávido, existem muitas formas divertidas de anunciar ao mundo o sexo do seu bebê, aposte na sua criatividade.

Gostou? Para te ajudar selecionamos alguns modelos de decoração para inspiração:

Inspire-se para o seu chá de revelação

(Fonte: Pinterest)
(Fonte: Pinterest)
(Fonte: Pinterest)
(Fonte: Pinterest)
(Fonte: Pinterest)
(Fonte: Pinterest)

Ah, não se esqueça de compartilhar essas informações com a sua guardiã do segredo!

Atividade física no pós parto: quando e por onde começar?

Com quanto tempo após o parto posso voltar a me exercitar? Essa é uma pergunta frequente entre as mamães que acompanho. Geralmente, no pós-parto normal, é indicado aguardar entre 20 e 30 dias para retomar alguma atividade física no pós parto. Já no pós cesariana, entre 60 e 90 dias. Tudo vai depender da orientação do seu obstetra que irá te avaliar e liberar seu retorno.

Uma vez liberada, a próxima pergunta é: por onde começar?! 

Seu corpo se modificou durante 9 meses para abrigar um novo ser e agora ele está se readaptando. Mesmo que você já tenha perdido todo o peso que adquiriu ao longo da gravidez seu abdômen ainda não é o mesmo. É preciso entender que essa região se distendeu ao longo da gravidez e que seu assoalho pélvico ficou sobrecarregado independente da via de parto.

A orientação de um profissional pode ajudar neste momento

Os músculos abdominais profundos e o assoalho pélvico são estabilizadores e sua função é importante para que a gente se movimente com qualidade prevenindo dores e disfunções em nosso corpo. Por isso, sempre recomendo fazer pelo menos 1 avaliação com fisioterapeuta pélvico e obstétrico. Um profissional qualificado irá entender como está a reorganização do seu corpo após o parto e irá traçar o melhor plano de acompanhamento para que você possa voltar a praticar atividade física no pós parto com tranquilidade.

É preciso verificar a funcionalidade desse sistema de estabilização. O que acontece é que muitas vezes a maioria das mulheres começa a se exercitar sem orientação. E à medida que vão pegando carga, esse abdômen e assoalho pélvico, que muitas vezes está disfuncional, acaba ficando sobrecarregado. Como consequência surgem sintomas como escapes de urina ao realizar esforços, dores nas costas, abdômen solto e para frente (com diástase presente).

Você já deve ter ouvido falar da diástase do reto abdominal. Ela significa o afastamento desses músculos ao longo da gravidez. Esse fato fisiológico é esperado. Entretanto, muitas vezes o que ocorre é que devido a exercícios incorretos no pós parto essa diástase permanece e as vezes até se agrava.

Para avaliar se você tem diástase ou não segue orientações simples:

1- Deite de barriga para cima. Coloque seus dedos sobre seu abdômen na horizontal.

2- Eleve um pouco a cabeça. Perceba quantos dedos afundam e ficam entre esses músculos.

3- Vá apalpando a parte acima do umbigo, na região umbilical e abaixo dele e observe se esse afastamento existe.

4 – Faça uma tosse e veja se o abdômen vai para fora ou para dentro.

Essa é uma auto avaliação simples para te dar um norte.

Agora vou te dar uma dica sobre o que não fazer quando for retomar a prática de atividade física no pós parto:

– Nunca comece com os abdominais convencionais. Aqueles que elevam a cabeça e tira o ombro do chão.

– Evite as pranchas pois elas exigem um alto grau de ativação e muitas vezes as pessoas acabam compensando.

– Evite exercícios de alto impacto, esteja ciente de que sua musculatura estabilizadora está funcional!

– Não faça nenhum exercício em que você observe seu abdômen ir para fora.

Comece  por exercícios de estabilização. Exercícios em que você contraia a musculatura profunda do abdômen e assoalho pélvico.

Mais do que focar no abdômen e no assoalho pélvico é importante reorganizar a postura.

Em meus atendimentos gosto de realizar exercícios do LPF, Low Pressure fitness. Este método ficou conhecido como método da barriga negativa, mas que traz inúmeros benefícios muito mais do que melhorar o aspecto da barriga.

Aos poucos, no seu tempo, volte a cuidar do seu corpo e da sua postura. Os benefícios vão além do alívio das dores e desconfortos. À medida que voltamos a ter um tempo para nos cuidar e nos sentir cada vez melhor. Não espere voltar a ter o mesmo corpo de antes da gravidez. Lembre que você mudou, e seguirá mudado! A ideia é que possa se olhar no espelho e se sentir bem com você mesma!

Rede de apoio: ajudar uma mãe é, acima de tudo, saber ouvir

Possivelmente, em algum momento, você já ouviu a seguinte frase: “Quando nasce um filho, também nasce uma mãe”. 👩🏻‍🍼 E é também nesse momento que uma rede de apoio materno ganha uma importância significativa na vida da mulher e da família.

Cada maternidade tem suas particularidades, mas uma verdade praticamente unânime é que toda mãe precisa de suporte. Essa rede de atenção materno infantil faz toda a diferença, em especial nos primeiros momentos após o nascimento, em que a mãe precisa de tanto cuidado quanto o bebê recém-nascido.💞.

Continue a leitura e saiba mais sobre o conceito e a prática da rede de apoio!

O que é uma rede de apoio materno?

Em termos gerais, uma rede de apoio consiste em poder contar com pessoas de confiança para dar suporte e auxiliar nos momentos em que a mãe precisar e sentir necessidade.👥

A atuação da rede de apoio materno vai muito além de ficar com o bebê para que a mãe possa descansar ou tomar um banho🛁 com mais tranquilidade. Em caso de dúvidas, em que a mãe quer saber como lidar com determinada situação, a rede de apoio pode ser essencial.

As dúvidas e os desafios da maternidade podem realmente ter um impacto sobre a autoestima e a autopercepção da mãe. No período do puerpério, ou seja, logo após o parto, esse cenário fica ainda mais perceptível, já que a mãe está lidando com sua recuperação e, ao mesmo tempo, com um turbilhão de hormônios e, é claro, com o bebê precisando de toda atenção.👶🏼

A importância da rede de apoio

Já deu pra ter uma ideia de como a rede de apoio maternidade pode ser essencial para a mãe, não é mesmo? Mas, além do que já foi dito, outras vantagens também podem ser percebidas. Confira! ⤵️

  • Mãe mais segura: ao contar com uma rede de apoio materno infantil, a mãe pode cuidar de si mesma e isso faz com que ela se sinta mais segura e acolhida.👩🏻
  • Diminuição do risco de depressão pós-parto: uma mãe que está insegura e sobrecarregada com as tarefas inerentes à maternidade🤰🏻tende a ter mais chances de desenvolver depressão pós-parto.
  • Aumento da conexão com o bebê: é preciso tempo para que a mãe possa estar diariamente fortalecendo a ligação com o seu neném. Assim, uma rede de apoio que dê suporte, por exemplo, nas tarefas domésticas, auxilia — e muito — nesse sentido.
  • Sensação de pertencimento: ao se tornar mãe, é natural que a mulher passe a ser “somente” mãe. Isso pode levar a um esgotamento emocional. A rede de apoio materno permite que a mãe sinta que — além de mãe — ela também é mulher e faz parte de um círculo social.👭🏻
  • Atenção especial às mães solo: a cada ano, observa-se um aumento considerável no número de mães solo no Brasil.👩🏻‍🍼Nesses casos, a rede de apoio tem uma função ainda mais significativa: afinal, ela carrega, além da maternidade, o restante das responsabilidades. A empatia por mães solo pode ser um diferencial.

Compreender o que é rede de apoio materno transforma a vida de uma mãe e permite que ela realmente desfrute desse período com mais tranquilidade e segurança.

Uma rede de apoio para chamar de sua

A rede de atenção materno infantil vai além dos laços de sangue ou familiares. É comum que a rede de apoio seja composta pelas avós👵🏼 do bebê, pelas irmãs da mãe ou por primas, por exemplo. Mas não é uma regra!

É essencial que a rede de atenção materno infantil conte com pessoas que passem segurança e tranquilidade para a mãe. Assim, as amigas de confiança podem fazer parte desse núcleo, compartilhando experiências, sendo um ombro amigo e estando ali para dar uma mãozinha para a mamãe. Os vizinhos de porta também podem compor a rede de apoio, se a mãe assim escolher.

✅ Mas, como reconhecer uma rede de apoio materna? Algumas características podem ajudar:

  • Disponibilidade para atender quando necessário;
  • Acompanhamento com contato frequente da mãe e do bebê;
  • Saber respeitar cada momento da mãe e também suas vontades e decisões;
  • Proximidade com a família para saber quando estar perto e quando dar espaço;
  • Habilidades no cuidado de um recém-nascido.

Ainda vale lembrar que a rede de apoio pode ser, inclusive, virtual.👩🏻‍💻 A tecnologia pode ser uma aliada na maternidade. Por vezes, uma ligação de vídeo para conversar pode salvar o dia de uma mamãe.

Apoiar uma mãe é, antes de tudo, saber ouvir

rede de apoio familiar, além do círculo da família, precisa, antes de qualquer coisa, ouvir a mãe “com os ouvidos de ouvir”.👂🏼Ou seja: uma mãe precisa de acolhimento de suas dúvidas, suas fraquezas, suas frustrações, e não de julgamento.

Para que a rede de apoio faça realmente a diferença na vida da mãe, a habilidade de saber ouvir é primordial. E, só depois, saber se faz sentido se manifestar ou se é importante apenas acolher.🤗

⚠️ Quando a rede de apoio materno tem outras mães, por exemplo, é essencial que elas saibam que é importante compartilhar suas experiências, mas sem colocá-las como verdade absoluta. Afinal, é apenas mais uma experiência.

Apoio é ajudar a mãe a ser a mãe que ela quer ser para o filho dela!

O que não fazer se quiser apoiar uma recém-mãe

Ao compreender o que se espera de uma rede de atenção materno infantil, é hora de ter clareza também sobre o que não deve ser feito se quiser apoiar uma recém-mãe.

Esse é um exercício bastante sensível, afinal, alguns comportamentos estão enraizados em nossa cultura.🤔 Mas, isso não quer dizer que são corretos ou que realmente fazem bem.

  • Questionar a mãe sobre as orientações do profissional de saúde da confiança dela: antes mesmo de o bebê nascer, a mãe possivelmente já fez consultas com o pediatra para se informar e tirar dúvidas.👩🏻‍⚕️ Assim, criou-se uma relação de confiança que deixa a mãe mais tranquila. A rede de apoio pode não concordar com algumas coisas, no entanto, cabe a ela apenas respeitar as decisões da mãe.
  • Interferir na rotina da família: cada núcleo familiar vai, aos poucos, criando sua rotina de funcionamento após a chegada do bebê. Assim, quem faz parte da rede de apoio familiar deve respeitar essa rotina, contribuindo para o melhor funcionamento dela. 👨‍👩‍👧‍👦
  • Impor suas experiências como verdade absolutase você já é mãe, você também passou por esse momento e sabe como ele funciona. Cada criança é diferente, assim, traga suas experiências pessoais para a rede de atenção materno infantil 🗣 quando solicitado. Mães no puerpério já têm muita coisa para lidar: como driblar os palpites na criação dos filhos, não precisa ser mais um!
  • Trazer pessoas para visitar a mãe e o bebê sem a permissão dela: não é porque você faz parte da rede de apoio materno que tem a liberdade de fazer o que quer. É preciso sempre manter o respeito à rotina e às decisões da mãe 🧑🏻‍🍼 em todos os momentos.

Rede de apoio: mãe segura, mãe feliz!

A maternidade é um momento da vida da mulher em que ela sofre transformações de grande intensidade. Uma mãe de primeira viagem, obviamente, tem grandes desafios. Mas, no segundo ou terceiro filho,👩‍👧‍👦 esse desafio não diminui tanto: assim, a rede de apoio continua tendo uma importância significativa.

Familiares, amigos, vizinhos: não importa quem seja, uma rede de apoio materno precisa ter carinho, segurança, amor, tranquilidade e prestatividade.💝Afinal, é isso que realmente pode mudar o dia a dia da mãe.

Conforme o bebê vai crescendo, a rede de atenção materno infantil pode mudar, mas ela continua lá. O Clube Leiturinha, por exemplo, pode fazer parte desse círculo: ao receber livros 📚 em casa, a mãe — e toda a família — passam a contar com uma curadoria especializada da leitura que proporciona momentos de interação, conhecimento e muita conexão.

Como fazer uma criança dormir: dicas para a hora do sono

Como fazer uma criança dormir😴 Se essa pergunta não sai da sua cabeça, é bom prestar atenção nas informações que temos para você! O sono é importante para que o desenvolvimento mental e físico das crianças ocorra de forma saudável.

No entanto, alguns pequenos e pequenas demonstram dificuldade para dormir ou acordam várias vezes durante a noite. Se você convive com crianças, sabe do que estamos falando!

5 dicas de como fazer uma criança dormir

Em primeiro lugar, é importante reforçar que é fundamental consultar o(a) pediatra ou médico(a) de confiança da família para questões relativas ao sono e qualquer outro assunto relacionado à saúde das crianças.

Mas sabia que, muitas vezes, uma má noite de sono pode ser ocasionada por hábitos e práticas cultivadas em nossa rotina? A boa notícia é que esses comportamentos podem ser alterados!

Outro ponto é que, frequentemente, as crianças que dormem mal se mostram hiperativas e agitadas. Muitas vezes, esses sintomas levantam suspeitas de crianças com TDAH, embora, dependendo da situação, trata-se apenas de privação de sono.

Pensando nisso, reunimos 5 dicas preciosas que ajudarão você a organizar a rotina de sono da sua família para garantir noites mais tranquilas. Confira!👇

1. Crie uma rotina

Se seu filho ou filha apresenta dificuldades para adormecer, é importante garantir uma hora certa de dormir, que se repita todos os dias. Desenvolver uma rotina é ideal para criança dormir. Além disso, nesse processo, é importante você sempre se certificar de que os horários de dormir e acordar contemplem o número de horas adequadas a cada faixa etária — continue lendo para ver a lista.👇

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2. Evite exposição a telas

Telas como o computador, a televisão e o celular emitem uma luz azul que pode inibir a produção de melatonina, um dos principais hormônios ligados ao sono. Por isso, o ideal é evitar o uso desses aparelhos próximo à hora de dormir.

O mesmo vale para alimentos muito pesados ou com muito açúcar, como os refrigerantes. Por serem estimulantes, podem prejudicar o sono da criança. 🧁

3. Evite atividades agitadas

Esportes e atividades fazem bem à saúde. Porém, como estimulam demais o corpo e conduzem ao estado de euforia, também podem ser inimigos do sono. Assim, vale repensar os horários que essas atividades ocupam na rotina da criança, para proporcionar noites mais reparadoras. 😉

4. Crie um ritual do sono

Próximo da hora estabelecida para dormir, crie condições que convidam ao sono. Reduza o volume das conversas e em seguida escove os dentes à meia luz.

Depois, deixe a criança colocar o pijama, preparar a mochila para o dia seguinte (para reduzir a ansiedade) e, por fim, é só deitar na cama e ler uma história para criança dormir.

5. Conversem sobre a importância do sono

Muitas crianças com dificuldades para dormir apresentam um certo temor em adormecer. Como se o sono encerrasse uma atividade prazerosa ou interrompesse a diversão. Portanto, é bacana explicar a importância do sono para que a criança cresça, aprenda e consiga fazer cada vez mais atividades, por exemplo.

Use frases encorajadoras, como “que bom que você está bocejando, daqui a pouco vai chegar aquela hora gostosa de dormir!”. Mostre também que tudo continua no dia seguinte, que não existe um final. Frases como “quando acordarmos amanhã, vamos tomar um café da manhã bem gostoso” podem ajudar possíveis temores ligados ao sono.

Quantas horas meu filho precisa dormir por noite?

Para que você consiga prever os horários de dormir e acordar, de forma que a rotina contemple as horas de sono necessárias para seu pequeno ou pequena, confira a lista abaixo com as recomendações de sono diárias da Sleep Foundation por idade:

😴 Recém-nascidos (até 3 meses): entre 14 e 17 horas

😴 Bebês (entre 4 e 11 meses): entre 12 e 15 horas

😴 Bebês (entre 1 ano e 2 anos): entre 11 e 14 horas

😴 Crianças pequenas (3 – 5 anos): entre 10 e 13 horas

😴 Crianças (6 – 13 anos): entre 9 e 11 horas

Dicas da Loja Leiturinha para noites de sono mais tranquilas

Aqui na Leiturinha, acreditamos que os livros aparecem nos momentos em que mais precisamos. Na hora de ajudar as crianças com problemas de sono, não é diferente! 😴📚 Então, para acabar de vez com o dilema “ó, céus, meu filho dorme mal, o que fazer?”, confira estas três dicas da Loja Leiturinha!

Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas

A clássica história, só que ainda melhor: Os Três Porquinhos — Hora De Dormir Com Contos De Fadas é um livro super colorido que vem com lindos dedoches para o momento que antecede o sono ser imersivo e convidativo. Divirta-se com esse clássico interativo que se tornará a parte mais divertida da hora de dormir! 💤

👉 Encontre “Os Três Porquinhos: Hora de Dormir com Contos de Fadas” na Loja Leiturinha

O Gato Pete Quer Dormir

Como diz o título do livro, O Gato Pete Quer Dormir… 💤, mas seus amigos, não! Por isso, inventaram de fazer uma festa do pijama. Mas Pete continuou com sono. E seus amigos continuaram acesos como lâmpada! E agora, Pete? Só lendo para descobrir.

👉 Veja o livro “O Gato Pete Quer Dormir” na Loja Leiturinha!

Timóteo Não Quer Dormir

A Coleção Timóteo conta com 4 livros, sendo um deles exatamente sobre a resistência ao sono. Na história, Timóteo tem tanta energia para brincar que dormir não parece ser a ideia mais legal. Por isso, nessa obra, a hora do sono é apresentada para as crianças de maneira bastante lúdica.

👉 Leve para sua casa o livro “Timóteo Não Quer Dormir

Pronto! Com essas dicas você com certeza já sabe como fazer uma criança dormir e terá o prazer de ver a criança dormindo no horário ideal.

Tudo o que você precisa saber sobre o puerpério

Muitas mulheres comentam: por que não me falaram isso ou aquilo a respeito do pós parto antes?”. O que acontece é que muitas vezes na gravidez o nosso foco é a gravidez e/ou o parto. O pós- parto e o puerpério acabam passando despercebidos.

Hoje já existem umas campanhas sobre a importância de se preparar para o pós-parto, esse momento que começa quando o bebê nasce e parece que dura a vida inteira!

A espera

Na reta final da gravidez a ansiedade para que o bebê chegue logo parece que toma conta. Quando já está tudo pronto, quarto arrumado, mala pronta, parece que só falta o bebê chegar. Muitas vezes a gestante começa a acordar de madrugada, às vezes não encontra uma posição ideal para dormir e muitas vezes achamos que quando o bebê nascer vai passar.

A chegada e o puerpério 

O que acontece é que quando ele nasce tudo muda! Surgem os desafios do sono, de amamentação, do peso que saiu da barriga e foi para os braços. O cansaço, junto com  a alegria  por estar com seu filho no ciclo faz com que tenhamos muitas vezes um misto de emoções.

Algumas mulheres ao se verem em casa “apenas” cuidando do bebê se sentem aprisionadas. Outras se sentem isoladas, outras se sentem exaustas e outras se sentem muito bem! Não existe um certo e errado, existe a realidade de cada pessoa.

Muitas mulheres se queixam. Seja do peito ferido, da noite sem dormir, da ausência do companheiro… São inúmeras queixas REAIS. E preparamos essa matéria para proporcionar a você, mãe, o melhor pós parto.

O pós-parto é uma jornada profunda de autoconhecimento e amadurecimento! Não podemos voltar a ser como antes, precisamos nos reencontrar agora como mulher, esposa, mãe. Nossos valores e prioridades mudam. E o mais importante é estarmos abertos a essas mudanças!

Vamos lá: vamos listar aqui algumas coisas básicas pra você não esquecer se você está passando pelo puerpério 

1- O bebê vai acordar a cada 3h para se alimentar, seja do seu leite ou do seu aconchego.

Por isso é muito importante que você tire sonecas junto com seu bebê ao longo do dia. Isso faz toda a diferença! Lembro que quando completei 1 mês de pós-parto foi que me dei conta de que não sabia o que era dormir uma noite inteira. Parece doido hoje ao ler isso, mas eu não estava cansada por acordar nas madrugadas, eu acordava sorrindo, admirando minha Maia e passou tudo tão rápido! Hoje ela está com 1 ano e sigo sem dormir uma noite inteira, às vezes acordo apenas para admirá-la. Parece meio assustador ler isso se você ainda não tem o bebê no seu colo, mas fique tranquila porque você vai dar conta. Lembre se precisar de ajuda existem diversos profissionais para te auxiliar, desde uma boa consultora do sono, ou uma psicóloga perinatal.

2- A amamentação muitas vezes apresenta desafios.

Apesar de ser fisiológico o ato de amamentar às vezes observamos dificuldades seja pela parte materna, seja por conta do bebê. Por isso, se possível, tenha uma boa consultora de amamentação para que você possa ligar. A osteopatia pediátrica também pode ajudar seu bebê. Apesar da dificuldade do primeiro mês para muitas mulheres, não desista. Se fortaleça com ajuda de profissionais e persista se for o seu desejo. E posso te garantir que vai valer a pena! O leite materno inicialmente é o melhor que você pode oferecer para seu bebê. Existem alguns casos onde você irá precisar complementar com fórmula. Caso isso aconteça não se culpe, mas antes tente o que for possível para oferecer o seu leite.

3- Você vai ouvir muitos palpites, todo mundo acha que sabe algo!

Todo mundo quer compartilhar a sua história. Escute e RESPIRE!  Filtre o que você acha interessante e faça o que deseja. Lembre que o filho é seu e você sabe o que é melhor para ele.

4- Conte com ajuda e peça ajuda!

Às vezes, como mães, acabamos nos sobrecarregando. Achamos que ninguém faz tão bem como a gente e acabamos ficando com a carga toda em nossas costas. Meu conselho: fortaleça sua rede de apoio. Tenha alguém para cuidar da casa, alguém pra olhar seu bebê enquanto você toma banho ou tirar um cochilo. Lembro que minha sogra ficou aqui em casa uns 10 dias quando Maia nasceu. Foi a melhor coisa do mundo, cheguei a chorar quando ela foi embora.

5- Converse sobre seus sentimentos.

Participe de grupos de mães. Você vai ver que muitos dos seus sentimentos não são apenas seus. Ouvir de outras mães relatos semelhantes aos nossos acalmam nosso coração. No pós-parto o baby blues é comum, a depressão pós parto pode acontecer em alguns casos. Tenha ajuda de profissionais. Super recomendo terapia nesse momento de nossas vidas independente se você tem alguma queixa ou não.

6- Não se cobre para voltar ao corpo de antes.

Faça exercícios e cuide da sua postura quando você se sentir pronta. Desde que Maia nasceu fui retomando os exercícios. Comecei com o LPF (low Pressure fitness) e técnicas de estabilização que são ferramentas que eu atuo ajudando outras mães. Com 3 meses tentei ir para academia mas estava me sentindo muito cansada para isso. Acabou que parei e só consegui voltar agora depois de 1 ano. Tem outras mães que retornam com 1 mês pós-parto. Não existe receita do que é melhor. Faça o que te faz bem!

Essas são apenas algumas dicas, o mais importante de tudo é exercitarmos a resiliência, nos adaptando ao melhor que  pode ser feito agora. Acredite: Momentos felizes e momentos desafiadores vão passar. Tudo vai ficar na lembrança, vai fazer parte da história de vocês. Por isso, aproveite bastante porque vai valer a pena!

Junto com tudo isso você vai descobrir um sentimento novo. Um AMOR diferente de tudo o que você já sentiu. Um amor de verdade, que cresce a cada dia pelo simples fato de existir. Curta esse amor! E já deu tudo certo!

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Toddler: delícias e dilemas de ter um pequeno entre 1 e 3 anos em casa

Você sabe o que significa a expressão toddler? Se você tem uma criança de 1 a 3 anos, vai se identificar com esse termo do inglês que significa caminhar de maneira meio desengonçada e sem precisão.

Mas não é apenas isso que a fase toddler representa, mas também outras questões de desenvolvimento infantil bem importantes para que os responsáveis compreendam e saibam lidar com elas.

Se você convive com uma criança dentro dessa faixa, que não é mais considerada um bebê de colo nem é tão independente assim, continue a leitura e saiba tudo sobre os toddlers.

O que você precisa saber sobre a fase toddler?

O termo utilizado para nomear aqueles que não são mais bebês, mas, ao mesmo tempo, ainda não são crianças independentes, ficando entre esses dois períodos, chama-se toddler.

Essa utilização vem do inglês e é muito usada para indicar o desenvolvimento infantil, o andar meio desengonçado, natural dessa etapa.

Qual a idade dos toddlers?

A idade em que se considera essa fase é de 1 a 3 anos. Algumas crianças aprendem a andar antes do primeiro ano de vida, mas também há aquelas que passam alguns meses dessa idade. Mas seja qual for o início desse marco, é possível perceber seu andar ainda não tão firme nesse período.

Quais são as principais características dessa fase?

Alguns aspectos são marcantes para a geração toddler — saiba quais são eles:

  • Curiosidade: tudo é novo e interessante, desde uma estante de livros ou um cesto de roupas, até os utensílios da cozinha; e agora muito mais fáceis de alcançar, com rápidos passos vão se aventurando por aí e a curiosidade é um processo de aprendizagem.
  • Muita energia: os toddlers são enérgicos e com isso é preciso que os pais tenham atenção e paciência. Estar sempre por perto é essencial, pois o menor descuido poderá ocasionar desagradáveis consequências.
  • Não tem noção do perigo: com as pernas os levando a todos os cantos, a geração toddler é incapaz de identificar situações perigosas.
  • Explosivos: reagir de forma exagerada ao ser contrariado é uma característica bem comum dessa fase, pois ainda não têm o cérebro desenvolvido o suficiente para lidar com as emoções. Cabe aos responsáveis a sabedoria para entender as emoções das crianças.

Como lidar com essa fase?

É tudo incrivelmente novo para as crianças, mas, ao mesmo tempo, confuso conforme vai se desenvolvendo. Por isso, cabe aos adultos ter a maturidade necessária para lidar com os terríveis dois anos.

Nem sempre é fácil, ainda mais em momentos em que há birras (mas que fazem parte da explosão de sentimentos que as crianças ainda não sabem controlar); aqui vale a calma e a paciência para lidar com as birras, mas sem deixar a autoridade de lado.

Auxiliar a criança com a consciência de que muitas vezes elas não fazem por querer, mas por não saberem regular as emoções sozinhas pode contribuir para momentos mais leves.

Lembrando que não é preciso deixar a autoridade de lado. Pelo contrário, saiba estabelecer limites, isso é fundamental para o desenvolvimento e a formação de caráter da criança. Mas é muito importante entender que todo mundo passa por essa fase, inclusive você mesmo já passou, embora não se recorde.

Nessa idade, as crianças começam a compreender as regras do convívio social e isso pode causar decepções e frustrações; mas com o tempo e com ajuda, elas começarão a entender como as coisas funcionam.

Entender que essas atitudes fazem parte do processo de amadurecimento e buscar a melhor maneira de resolver uma briga é importantíssimo para que os pequenos se desenvolvam de forma sadia. Por mais que, na maioria das vezes, seja difícil manter a calma, lembre-se de que gritar de volta não resolverá o problema.

A verdade é que ter um toddler em casa não é nada fácil. Pode ser complicado e muito cansativo, mas, ao mesmo tempo, é um período prazeroso, em que as crianças são curiosas, aprendem com muita facilidade e proporcionam momentos divertidos na maior parte do tempo.

Tenha calma e aproveite todas as delícias dessa idade, crie memórias juntos e vivam experiências incríveis, pois como tudo na vida, essa etapa vai passar e, claro, deixar saudades!

Crianças com TEA: brinquedos para ajudar no desenvolvimento e na interação

Brinquedos podem ter um papel importante no desenvolvimento de crianças com TEA, o transtorno do espectro autista. É através deles e da interação lúdica e prazerosa que proporcionam, que os pequenos podem exercitar suas habilidades e ampliar o seu aprendizado.

Psicólogos afirmam em artigo publicado sobre o tema, que o ato de brincar para uma criança TEA é tão importante quanto qualquer outro tratamento, é como se fosse uma “terapia”, na qual ela irá se expressar e colocar suas emoções para fora. A profissional destaca ainda, que, durante a brincadeira, é importante que a criança se interesse pelo brinquedo e pela atividade proposta e não se disperse focando somente no adulto que está ao seu lado. Para isso é preciso optar por brinquedos que promova a interação, imaginação e comunicação.

Mas que brinquedos são esses? Que tipo de atividade devem propor e que sensações devem provocar nas crianças? Para ajudar os pais a fazerem a escolha certa, preparamos aqui algumas dicas importantes. Veja só:

Brinquedos que desenvolvem os sentidos 

Especialmente nos três primeiros anos de vida, com o diagnóstico de TEA, brinquedos que trabalhem os diversos sentidos das crianças, como tato, audição e visão, são a melhor indicação. Neste sentido, blocos de empilhar, jogos musicais, brinquedos que emitam sons, que tenham texturas variadas são ótimas opções.

 

Brinquedos que estimulam a psicomotricidade

Desenvolver a mobilidade, o equilíbrio, a flexibilidade de uma criança com TEA é outra tarefa para a qual a utilização de brinquedos adequados pode contribuir. Os chamados brinquedos rodantes, como carrinhos de pedal, triciclos, bicicletas, patins e patinetes são importantes para que os pequenos descubram os limites do seu corpo e sua capacidade de se movimentar.

 

Brinquedos para estimular a coordenação  

Colorir, recortar e colar, encaixar os blocos na posição correta, modelar com massinha e forminha são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação motora e dos sentidos, principalmente a conjugação do trabalho manual com o que os olhos da criança percebem. Portanto, brinquedos que proporcionam esse tipo de interação também devem ser incorporados ao dia a dia da criança com TEA.

 

Brinquedos de faz de conta

Brinquedos que reproduzem ações e objetos do mundo real, como fogão, geladeira, louças e utensílios de cozinha, comidinhas de plástico, kit de médico, mecânico ou salão de beleza, por exemplo, tem a função de desenvolver a imaginação e as habilidades sociais das crianças com TEA. Ainda que os pequenos não demonstrem disponibilidade para interagir, assumir papéis e criar situações, brinquedos dessa linha podem gradativamente transformar a atividade solitária em algo que mais interativo, na medida em que forem despertando o interesse.

 

Brinquedos que estimulam a comunicação

Para crianças a partir dos cinco ou seis anos, os jogos de tabuleiro que exigem a participação de mais de uma pessoa – seja de outras crianças ou de adultos – ajudam a desenvolver a comunicação, a linguagem e a socialização da criança com TEA. Os jogos interativos, que se baseiam em perguntas e adivinhações, especialmente, são perfeitos para atingir a esse objetivo.

Como os pais podem ajudar as mães no momento do parto?

A chegada do neném é um momento mágico na vida de uma mulher, e sempre vêm acompanhada de muitas alegrias, expectativas, mas também medo e ansiedade. E é nessa parte que entra o papai para dar apoio e segurança.

A participação do pai começa bem antes do parto em si, ele deve ainda na gestação busca por informação que é o primeiro passo, os dois fazerem um curso para aprende mais sobre o parto e a gestação, estar atento às consultas médicas, os exames, alimentação, conversar com o bebê ainda na barriga para a formação de um vínculo entre pai e filho e diversos outros momentos para ajudar a mulher.

Quando chegar a hora do bebê nascer, o pai deverá estar ainda mais concentrado para dar todo suporte a sua parceira. É muito importante que ambos se lembrem de deixar os documentos separados para não enfrentar nenhum inconveniente quando chegar ao hospital, além de deixar uma bolsa pronta com roupas para o bebê e também para a mamãe. Chegando lá a recomendação é que o pai tenha em mãos a identidade, carteirinha do plano de saúde e vá dando a início aos procedimentos administrativos.

Após resolver a parte burocrática o companheiro pode acompanhar a mãe nos próximos passos e, se for do seu desejo, entrar com ela na sala de parto, que segundo a Lei Federal nº 11.108, artigo 19, tanto no sistema público como no privado, a gestante tem direito a um acompanhante de livre escolha durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto.

 

Durante o parto

Nesse momento todo o suporte prestado pelo pai é de suma importância, ele pode ser tanto emocional, com palavras de afeto e também práticos, como segurar a mão, fazer um carinho, transmitir segurança e também de empatia e entender o processo de dor que a mulher esta sentindo.

Em caso de parto normal, o pai pode ajudar também com o desconforto físico, fazendo massagens, acompanhando as respirações, a própria presença e toque do parceiro podem ser muito tranquilizadores para a mulher.

“Temos que pensar que quando estamos preparando a mulher para o parto, estamos preparando também o pai. Ele também está envolvido, e isto pode ajudar para que ele não fique assustado e saiba o que esperar do comportamento da mulher, como desenrola o trabalho de parto e o que ela sente em cada fase”, pontua Carla Dieguez, doula, educadora perinatal e consultora de amamentação.

No trabalho de parto a mulher esta voltada pra si mesma e não esta disposta a ficar respondendo perguntas, é ai que entra o pai novamente para responder o que for necessário, além de cuidar do ambiente para que ela se sinta confortável, luz baixa, talvez uma música caso ela queira.

 O bebê nasceu

Após ir para o quarto é fundamento que o pai respeite a recuperação da mulher, cuidando com a quantidade de visitas durante o dia, ajudar ela se levantar, deitar, tomar banho, pegar o bebê e garantir que ela esta o mais confortável possível para garantir uma boa recuperação pós-parto.

 

Referências:
http://Portal da Secretaria de Atenção Primária a Saúde (saude.gov.br)

https://bebe.abril.com.br/parto-e-pos-parto/qual-deve-ser-o-papel-do-pai-no-parto-especialistas-respondem/