10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

Hoje  é muito comum ver crianças passando o dia inteiro em frente à TV jogando vídeo-game ou presas ao computador, enquanto o sol raia do lado de fora, convidando para mais um dia. Os pais devem estimular seus filhos a participarem de brincadeiras ao ar livre, pois são inúmeros benefícios para os pequenos.

Recordações de infância sempre vêm acompanhadas de lembranças de quintal, palavra que algumas crianças de hoje em dia talvez não conheçam. Criar oportunidades para que nossos filhos e filhas brinquem com direito a vento na cara… é dar a eles o direito a uma infância mais significativa. Não é só com brinquedos que se brinca, e não é só com quintais que se aproveita a vida ao ar livre.

Nessa fase da vida, tudo o que se vê é absorvido e há bastante retidão, pois as crianças estão em um momento de pura aprendizagem. Por isso, programas televisivos e tudo o que acontece na internet é entendido pelos pequenos como se fosse uma verdade.

 

As brincadeiras ao ar livre tiram esse foco e dão outro sentido à vida.

Enquanto as crianças se divertem com queimada, pique esconde, corrida, amarelinha e muito mais, seus corpos vão se desenvolvendo, pois elas exigem mais esforço dele. Se em casa ele fica horas parado, na rua a história é outra.

Gasta-se mais energia, os pulmões são mais exigidos, a força nos braços e nas pernas também é cobrada e isso é ótimo para o fortalecimento dos órgãos, músculos e ossos.

Selecionei algumas ideias que ajudam a criar essas possibilidades:

Ir a parques públicos, brincar nas pracinhas do bairro, viajar nas férias para locais onde as crianças poderão ter maior contato com “espaços rústicos” ou rurais, escolher escolas que tenham uma boa área verde, com acesso; soltar pipa; andar de bicicleta, andar de patins, fazer caminhadas nas manhãs de domingo, dar uma volta no quarteirão e observar a paisagem, fazer uma tenda com panos e lençóis na varanda do apartamento e transformá-la em um espaço do brincar, passear com o cachorro.

O esporte infantil e a prática de exercício físico proporcionam à criança uma possibilidade única de integração com o meio em que vive, quer seja um bairro urbano e movimentado, ou uma rua arborizada. Conhecer e reconhecer os diferentes espaços do lugar que habita ajuda a criança a ter maior dimensão de si mesma e amplia seu repertório de mundo.

Irei relacionar algumas brincadeiras e as suas regrinhas para aprendizagem:

1 –  Batatinha frita:

De costas para o resto do grupo, uma criança, que será a batatinha, fala bem alto: “Batatinha frita um, dois, três!”. Durante essa frase, as outras crianças tentam se aproximar da batatinha, mas precisam paralisar assim que ela acabar de falar e virar de frente para elas. Se alguém for pego se mexendo, está fora, e o primeiro que conseguir encostar nas costas da criança batatinha vence.

2 – Pular corda:

Existem várias modalidades para essa brincadeira, onde as crianças seguem o que é dito pela música. Uma das canções mais clássicas é “Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores ponham a mão no chão. Senhoras e senhores pulem num pé só. Senhoras e senhores deem uma rodadinha e vá pro olho da rua (quando a criança tem que sair da corda sem encostar nela)!”

3 –  Bambolê:

Aquele círculo colorido de plástico tem o poder de divertir por um bom tempo crianças de todas as idades, até mesmo as menores que não conseguem girar bem o aro. Na cintura, com movimentos do quadril, nos pulsos ou pescoço, o bambolê vai ensina muito sobre o corpo às crianças.

4 – Amarelinha:

Uma brincadeira fácil e que envolve diversos aprendizados. Com um giz de cera ou pedaço de carvão, desenha-se a amarelinha no chão. As casas são numeradas e o “céu” pode ser colorido. Passar por todo o trajeto da amarelinha vai exigir das crianças muito equilíbrio e coordenação motora.

5 – Bobinho:

É necessária uma bola e ao menos três pessoas. Uma criança será o bobinho e tem que conseguir pegar a bola enquanto os outros a jogam entre si. Quem jogar e tiver a bola apreendida pelo bobinho será o bobinho da vez.

6 – Cinco Marias:

Com apenas cinco pedrinhas dá para montar um jogo desafiador do tempo das bisavós. A brincadeira consiste em jogar uma das pedras para cima e pegar outra no chão antes que a que foi lançada caia em sua mão. Pode ser jogado de diversas formas com a ideia de que fique cada vez mais difícil.

7 – Bolinha de sabão:

Uma brincadeira mágica e que incentiva os pequenos a direcionar o ar e controlar o diafragma. E nem é preciso comprar o modelo industrializado – apesar de ser muito barato – um copo com água e detergente e um canudo já resolvem a brincadeira.

8 – Queimada:

Brincadeira boa para exercitar o arremesso e a velocidade enquanto une as crianças em grupos. Divididos em dois lados de um espaço qualquer, os times tentam arremessar e acertar as crianças do outro time com uma bola. Quando alguém é acertado vai para a ‘prisão’. Ganha o time que acertar todos os integrantes do outro.

9 – Pique-bandeira:

O grupo divide-se de forma parecida com a queimada, em dois times. Mas dessa vez o objetivo é capturar a bandeira do outro grupo que está protegida no fundo. Se a criança que tentar passar pelo time adversário for tocada pelos rivais, ela ficará congelada no local até que um amigo do mesmo time a descongele.

10 – Esconde-esconde:

Uma das brincadeiras mais famosas de todos os tempos, o pique-esconde é indicado para todas as idades. Uma criança conta até 10 enquanto os outros amigos se escondem.

Praia com crianças? Conheça os 5 principais cuidados a se tomar

Verão chegou!

Com um litoral imenso que se estende por quase 8 mil km, é natural que um dos destinos preferidos dos brasileiros nesse período sejam as nossas belíssimas praias. E, convenhamos, calor, areia e mar formam uma combinação que as crianças adoram!

Mas nesse ambiente todo cuidado com os pequenos é pouco.

Pensando nisso, neste post mostramos um guia de cuidados básicos a se ter com as crianças para curtir as férias na praia com toda a segurança.

Vem com a gente!

 

#1 Não tire os olhos das crianças

Esse é um cuidado básico que pode parecer até demasiado óbvio para compor uma lista como esta. Só que a verdade é que é natural que adultos também queiram descansar e acabem se descuidando.

O ideal é fazer um revezamento, de modo a manter a vigilância sempre atenta. Não falamos apenas de riscos de afogamento. É preciso vigiar para que os pequenos não levem coisas da areia diretamente à boca, expondo-se a microrganismos que podem transmitir doenças. Além disso, é preciso também não descartar o risco que a grande quantidade de banhistas oferece em termos de possibilidade de rapto e desaparecimento.

Acompanhe as crianças durante eventuais mergulhos de mar e estabeleça um raio seguro para que elas brinquem na areia, a uma distância que os adultos nunca as percam de vista.

Em uma conversa franca, instrua os pequenos sobre todos os riscos – é importante que eles entendam que a praia é lugar de diversão e brincadeira, mas há alguns cuidados que precisam ser seguidos.

 

#2 Utilize uma pulseira de identificação na criança

Adotar uma pulseira de identificação é uma ação preventiva inteligente, que pode facilitar muito as coisas em imprevistos.

Pulseiras de silicone são seguras, não incomodam e podem ser reutilizadas – vale a pena investir em uma. Escreva nela o nome da criança e o telefone de um adulto para contato. Outra boa ideia é incluir o nome e o telefone do hotel onde vocês estiverem hospedados. Uma simples ação como essa pode fazer toda a diferença!

 

#3 Horário ideal

Devido à intensidade dos raios solares em determinados momentos do dia e os danos à pele associados à exposição solar contínua nesses períodos, especialistas recomendam evitar a praia entre 10h e 15h.

Com crianças, convém ficar ainda mais atento a essa regra, pois a pele infantil é mais sensível e mais propensa a queimaduras.

 

#4 Cuide da alimentação e da hidratação

Principalmente em locais desconhecidos, com crianças, o ideal é levar alimentação de casa. Isso porque, muitas vezes, é difícil saber a procedência dos itens vendidos na praia, a sua forma de armazenamento e manejo – sim, é fácil haver contaminação. É possível também que as crianças não gostem do que está à disposição.

De modo a evitar eventuais intoxicações alimentares e para não ser pego desprevenido, prepare comidinhas leves, gostosas e seguras, e leve com você. Itens como frutas, sanduíches, petiscos leves e biscoitos ajudam a “forrar” o estômago até o almoço. É claro que você pode sempre apostar nos restaurantes à beira da praia, mas, com crianças, é importante se certificar de que eles têm boa recomendação.

Além disso, com o calor da praia, é preciso cuidado redobrado para manter todo mundo hidratado. Leve bastante água em garrafas térmicas e, ao longo do dia, ofereça água para os pequenos. Entretidos com as brincadeiras, eles podem simplesmente se esquecer de pedir.

 

#5 Redobre os cuidados com a pele infantil

pele de uma criança ainda não desenvolveu mecanismos de autodefesa de uma pele adulta saudável e, por isso, é mais sensível e delicada. É importante lembrar que o Sol pode causar vários problemas mesmo a uma pele adulta – além de manchas e queimaduras, a exposição prolongada aos raios UVA e UVB sem qualquer forma de proteção pode causar câncer. Portanto, os cuidados com o protetor solar em crianças devem ser redobrados.

Aplique protetor solar antes de sair de casa, com uns 15 minutos de antecedência, e durante o dia, de duas em horas, não se esqueça de reaplicar para manter a efetividade da proteção.

Utilize a “regra da colher de chá” como medida: rosto e pescoço da criança devem cada um receber uma colher de chá do produto; já o torso, os braços, as pernas e as costas, duas colheres de chá cada.

Criança dormir na cama dos pais é certo ou errado?

Você certamente já passou por isso: seu filho acorda no meio da noite, invade o quarto e ocupa um espaço na sua cama, bem no meio do casal. O que fazer nessa hora? Levar o pequeno de volta para o seu quarto ou acolhê-lo ao seu lado, ainda que isso possa significar uma noite mal dormida?

Essa é uma dúvida frequente nos consultórios de pediatras e psicólogos infantis. Criança dormir na cama dos pais prejudica o desenvolvimento emocional? Até que idade é saudável dividir a cama com os nossos filhos? O tema é controverso, e as conversas começam desde a primeira idade.

 

Qual a idade ideal para a criança ir para o seu quarto

Pelos padrões da Unicef, o órgão da ONU voltado para a infância, um bebê deve dormir no mesmo quarto dos pais nos primeiros seis meses de vida. Mas, atenção: o correto é que o recém-nascido durma no seu próprio berço ou caminha, bem próximo do olhar vigilante dos pais, por medida de segurança.  A Unicef considera ainda que, por comodidade do casal – principalmente pela necessidade de a mãe amamentar em horário noturno – essa situação pode se prolongar até completar-se o primeiro ano de vida.

Muitos casais, entretanto, vão muito além dessas recomendações. Seja por afeto, pelo instinto de proteção ou por precaução, permitem aos filhos dormir em sua cama, regularmente, até idades bem mais avançadas. E isso pode causar problemas para todas as partes. A presença constante da criança na cama prejudica a vida conjugal dos pais, em um momento que deveria ser de intimidade do casal, o que comumente gera desentendimentos. E os pequenos demoram a ocupar seu próprio espaço, a perceber que têm e precisam ter um lugar que seja deles. O que pode impactar na construção futura de sua autonomia e até auto-estima.

 

Como fazer a criança aceitar a separação?

Quanto mais avançada a idade em que a criança se habituar a dormir no próprio quarto, mais difícil será essa transição. E é importante que os pais estejam preparados para esse momento. Paciência, é uma palavra-chave. E não será de uma noite para outra que essa questão vai se resolver. Algumas dicas podem ajudar nesse processo.

1- Faça com que seu filho entenda que o quarto é o seu espaço e dele se sinta o dono. Permita que ele escolha o bichinho de pelúcia que quer dormir abraçado, de que personagem serão a colcha e a roupa de cama, qual o modelo do abajur que vai iluminar o quarto à noite, ou a música que quer ouvir para dormir.

2- Deixe que a criança tire um cochilo à tarde no quarto dele, na sua própria cama, o que vai acelerar sua ambientação com esse espaço.

3- Crie uma rotina. Tomar banho, colocar o pijama, escovar os dentes, fazer xixi antes de ir para a cama.  Isso funciona como uma preparação, um condicionador, um sinal de que a hora de se recolher (e ocupar seu espaço) está chegando.

4- Transmita segurança. Mostre que mesmo ‘distante’ você está sempre presente ao lado do pequeno. Colocar a criança na cama, contar uma historinha e esperar que ele pegue no sono faz toda a diferença.

 

Mas uma coisa é necessário ter em mente:

Situações especiais sempre precisam ser consideradas. Quando a criança está doente, sente algum desconforto, tem um pesadelo ou se assusta com algo – um barulho durante à noite, por exemplo – deve e precisa ser sempre acolhida. E para essa situação não há uma regrinha, vale o que os pais considerarem o melhor para todos: você pode levá-la de volta ao quarto e ficar com ela até que adormeça de novo ou permitir que se deite na cama do casal. O mais importante é deixar claro que aquilo se trata de uma exceção.

Enfim, não há que não goste de ter o filho abraçadinho durante a noite, não é mesmo? São momentos que vão deixar lembranças para sempre. E que todos nós temos o direito de viver. Baste tomar cuidado para que o que bom não se torne um problema!

A importância dos avós na criação das crianças

 

Confira qual é o papel dos avós na criação dos netos e como a relação entre eles é importante para o desenvolvimento das crianças.

A educação do pequeno envolve inúmeros aspectos, como a criação familiar, a escola e elementos externos. O papel dos avós desempenham função importante para o desenvolvimento dos netos.

Cultivar uma relação saudável entre netos e avós pode trazer benefícios importantes para a formação do pequeno. A convivência com outras gerações é uma forma de trocar experiências e conhecimento, além da demonstração de carinho e o afeto familiar.

Qual a importância dos avós na criação das crianças

Com a experiência que os avós têm, o papel deles é benéfico na formação e no crescimento das crianças, oferecem uma visão mais ampla sobre a vida e são capazes de transmitir segurança. A relação próxima com os netos contribui para dar mais equilíbrio emocional para os pequenos.

A afetividade tem forte influência no desenvolvimento intelectual de uma criança, já que os laços com outras pessoas permitem fortalecer características como solidariedade, autonomia e responsabilidade. Além disso, a inteligência emocional é estimulada.

Além disso, a convivência com os avós pode ser saudável para o aprendizado das crianças, que aproveitam a sabedoria dos mais velhos para absorver conhecimentos. A relação entre eles faz com que as crianças conheçam um pouco mais sobre o passado e seu histórico familiar, compreendendo melhor quem eles são.