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Quarto Montessoriano, o que é este modelo?

Você já ouviu falar sobre quarto Montessoriano? Sabe o que é? No post de hoje vamos falar sobre  este estilo de mobília e decoração que deriva do método educacional criado pela italiana Maria Montessori.

Esta linha educacional busca encorajar e desenvolver a autonomia das crianças. O grande lema é “ajude-me a fazer sozinho”,  e sintetiza bem a ideia de auxiliar, educar e ensinar de modo que a criança vá desenvolvendo habilidades e independência.

Na mobília montessoriana, a filosofia se reflete no tamanho e altura das peças que devem ser adaptadas para o tamanho das crianças. Cama, mesa, cadeira e até estante (sem portas) devem ser acessíveis à criança. E toda a disposição da mobília pode mudar de acordo com as necessidades e usabilidades. Nada é fixo.

 

Quais as principais características de um ambiente adaptado?

Um quarto montessoriano é aquele criado e planejado para despertar o desenvolvimento da autonomia e liberdade da criança. Tudo pensado com muita segurança e instigando a curiosidade na altura dos olhos dos pequenos.

Estimular as brincadeiras no próprio quarto, gerar autoconfiança e independência. Um quarto que ofereça liberdade para os pequenos brincarem no chão, poder deitar e levantar quando quiserem com cama baixa, colchões próximo ao solo e tapetes que proporcionem segurança nas atividades.

Quais os benefícios para o desenvolvimento da criança?

  • Estimular a autonomia;
  • Liberdade de ir e vir;
  • Brincadeiras com segurança;
  • Desenvolvimento mais rápido, a criança é capaz de aprender sozinha.

Um quarto montessoriano na prática:

Os móveis do quarto precisam ser adaptados ao tamanho da criança para que ela consiga explorar o espaço: Armários, mesinhas, cômodas e prateleiras baixas deixam tudo ao alcance dos pequenos.

Delimite áreas dentro do quarto, já que além de otimizar o espaço, incentiva a organização;

Ponha livrinhos, lousa, mesinha, papéis e lápis de cor na parte reservada aos estudos;

Troque os brinquedos em sistema de rodízio a cada 15 dias para evitar a monotonia e despertar o interesse;

espelho na altura da criança é outro item importante no conceito montessoriano para que a criança possa se reconhecer, se observar e olhar o ambiente de diversos ângulos.

Tapete e almofadas são excelentes para compor uma decoração sensorial e estimular o tato do bebê.

Uma barra na parede ajuda a criança a ficar de pé e a dar os primeiros passos sozinha.

O objetivo central é que tudo esteja ao alcance e na altura dos olhos da criança para que ela possa explorar.

 

Para papais que já tem o quartinho montado, como promover uma adaptação sem trocar toda a mobília?

O ideal é planejar um quarto montessoriano desde a concepção do projeto, mas algumas ideias podem ser adaptadas.

Primeiro passo para adaptar é colocar o colchão direto no chão e não usar o berço, tapetes e almofadas são bem-vindos: a ideia é que a criança possa brincar livremente pelo chão.

Para crianças maiores coloque no ambiente uma mesa com lápis e papéis e cadeirinha com para incentivar o uso do espaço.

Inclua um espelho na altura da criança. Tem um ponto onde ela possa ver-se e reconhecer-se é muito importante em um quarto Montessoriano.

Toddler: delícias e dilemas de ter um pequeno entre 1 e 3 anos em casa

Você sabe o que significa a expressão toddler? Se você tem uma criança de 1 a 3 anos, vai se identificar com esse termo do inglês que significa caminhar de maneira meio desengonçada e sem precisão.

Mas não é apenas isso que a fase toddler representa, mas também outras questões de desenvolvimento infantil bem importantes para que os responsáveis compreendam e saibam lidar com elas.

Se você convive com uma criança dentro dessa faixa, que não é mais considerada um bebê de colo nem é tão independente assim, continue a leitura e saiba tudo sobre os toddlers.

O que você precisa saber sobre a fase toddler?

O termo utilizado para nomear aqueles que não são mais bebês, mas, ao mesmo tempo, ainda não são crianças independentes, ficando entre esses dois períodos, chama-se toddler.

Essa utilização vem do inglês e é muito usada para indicar o desenvolvimento infantil, o andar meio desengonçado, natural dessa etapa.

Qual a idade dos toddlers?

A idade em que se considera essa fase é de 1 a 3 anos. Algumas crianças aprendem a andar antes do primeiro ano de vida, mas também há aquelas que passam alguns meses dessa idade. Mas seja qual for o início desse marco, é possível perceber seu andar ainda não tão firme nesse período.

Quais são as principais características dessa fase?

Alguns aspectos são marcantes para a geração toddler — saiba quais são eles:

  • Curiosidade: tudo é novo e interessante, desde uma estante de livros ou um cesto de roupas, até os utensílios da cozinha; e agora muito mais fáceis de alcançar, com rápidos passos vão se aventurando por aí e a curiosidade é um processo de aprendizagem.
  • Muita energia: os toddlers são enérgicos e com isso é preciso que os pais tenham atenção e paciência. Estar sempre por perto é essencial, pois o menor descuido poderá ocasionar desagradáveis consequências.
  • Não tem noção do perigo: com as pernas os levando a todos os cantos, a geração toddler é incapaz de identificar situações perigosas.
  • Explosivos: reagir de forma exagerada ao ser contrariado é uma característica bem comum dessa fase, pois ainda não têm o cérebro desenvolvido o suficiente para lidar com as emoções. Cabe aos responsáveis a sabedoria para entender as emoções das crianças.

Como lidar com essa fase?

É tudo incrivelmente novo para as crianças, mas, ao mesmo tempo, confuso conforme vai se desenvolvendo. Por isso, cabe aos adultos ter a maturidade necessária para lidar com os terríveis dois anos.

Nem sempre é fácil, ainda mais em momentos em que há birras (mas que fazem parte da explosão de sentimentos que as crianças ainda não sabem controlar); aqui vale a calma e a paciência para lidar com as birras, mas sem deixar a autoridade de lado.

Auxiliar a criança com a consciência de que muitas vezes elas não fazem por querer, mas por não saberem regular as emoções sozinhas pode contribuir para momentos mais leves.

Lembrando que não é preciso deixar a autoridade de lado. Pelo contrário, saiba estabelecer limites, isso é fundamental para o desenvolvimento e a formação de caráter da criança. Mas é muito importante entender que todo mundo passa por essa fase, inclusive você mesmo já passou, embora não se recorde.

Nessa idade, as crianças começam a compreender as regras do convívio social e isso pode causar decepções e frustrações; mas com o tempo e com ajuda, elas começarão a entender como as coisas funcionam.

Entender que essas atitudes fazem parte do processo de amadurecimento e buscar a melhor maneira de resolver uma briga é importantíssimo para que os pequenos se desenvolvam de forma sadia. Por mais que, na maioria das vezes, seja difícil manter a calma, lembre-se de que gritar de volta não resolverá o problema.

A verdade é que ter um toddler em casa não é nada fácil. Pode ser complicado e muito cansativo, mas, ao mesmo tempo, é um período prazeroso, em que as crianças são curiosas, aprendem com muita facilidade e proporcionam momentos divertidos na maior parte do tempo.

Tenha calma e aproveite todas as delícias dessa idade, crie memórias juntos e vivam experiências incríveis, pois como tudo na vida, essa etapa vai passar e, claro, deixar saudades!

Criança dormir na cama dos pais é certo ou errado?

Você certamente já passou por isso: seu filho acorda no meio da noite, invade o quarto e ocupa um espaço na sua cama, bem no meio do casal. O que fazer nessa hora? Levar o pequeno de volta para o seu quarto ou acolhê-lo ao seu lado, ainda que isso possa significar uma noite mal dormida?

Essa é uma dúvida frequente nos consultórios de pediatras e psicólogos infantis. Criança dormir na cama dos pais prejudica o desenvolvimento emocional? Até que idade é saudável dividir a cama com os nossos filhos? O tema é controverso, e as conversas começam desde a primeira idade.

 

Qual a idade ideal para a criança ir para o seu quarto

Pelos padrões da Unicef, o órgão da ONU voltado para a infância, um bebê deve dormir no mesmo quarto dos pais nos primeiros seis meses de vida. Mas, atenção: o correto é que o recém-nascido durma no seu próprio berço ou caminha, bem próximo do olhar vigilante dos pais, por medida de segurança.  A Unicef considera ainda que, por comodidade do casal – principalmente pela necessidade de a mãe amamentar em horário noturno – essa situação pode se prolongar até completar-se o primeiro ano de vida.

Muitos casais, entretanto, vão muito além dessas recomendações. Seja por afeto, pelo instinto de proteção ou por precaução, permitem aos filhos dormir em sua cama, regularmente, até idades bem mais avançadas. E isso pode causar problemas para todas as partes. A presença constante da criança na cama prejudica a vida conjugal dos pais, em um momento que deveria ser de intimidade do casal, o que comumente gera desentendimentos. E os pequenos demoram a ocupar seu próprio espaço, a perceber que têm e precisam ter um lugar que seja deles. O que pode impactar na construção futura de sua autonomia e até auto-estima.

 

Como fazer a criança aceitar a separação?

Quanto mais avançada a idade em que a criança se habituar a dormir no próprio quarto, mais difícil será essa transição. E é importante que os pais estejam preparados para esse momento. Paciência, é uma palavra-chave. E não será de uma noite para outra que essa questão vai se resolver. Algumas dicas podem ajudar nesse processo.

1- Faça com que seu filho entenda que o quarto é o seu espaço e dele se sinta o dono. Permita que ele escolha o bichinho de pelúcia que quer dormir abraçado, de que personagem serão a colcha e a roupa de cama, qual o modelo do abajur que vai iluminar o quarto à noite, ou a música que quer ouvir para dormir.

2- Deixe que a criança tire um cochilo à tarde no quarto dele, na sua própria cama, o que vai acelerar sua ambientação com esse espaço.

3- Crie uma rotina. Tomar banho, colocar o pijama, escovar os dentes, fazer xixi antes de ir para a cama.  Isso funciona como uma preparação, um condicionador, um sinal de que a hora de se recolher (e ocupar seu espaço) está chegando.

4- Transmita segurança. Mostre que mesmo ‘distante’ você está sempre presente ao lado do pequeno. Colocar a criança na cama, contar uma historinha e esperar que ele pegue no sono faz toda a diferença.

 

Mas uma coisa é necessário ter em mente:

Situações especiais sempre precisam ser consideradas. Quando a criança está doente, sente algum desconforto, tem um pesadelo ou se assusta com algo – um barulho durante à noite, por exemplo – deve e precisa ser sempre acolhida. E para essa situação não há uma regrinha, vale o que os pais considerarem o melhor para todos: você pode levá-la de volta ao quarto e ficar com ela até que adormeça de novo ou permitir que se deite na cama do casal. O mais importante é deixar claro que aquilo se trata de uma exceção.

Enfim, não há que não goste de ter o filho abraçadinho durante a noite, não é mesmo? São momentos que vão deixar lembranças para sempre. E que todos nós temos o direito de viver. Baste tomar cuidado para que o que bom não se torne um problema!

A importância dos avós na criação das crianças

 

Confira qual é o papel dos avós na criação dos netos e como a relação entre eles é importante para o desenvolvimento das crianças.

A educação do pequeno envolve inúmeros aspectos, como a criação familiar, a escola e elementos externos. O papel dos avós desempenham função importante para o desenvolvimento dos netos.

Cultivar uma relação saudável entre netos e avós pode trazer benefícios importantes para a formação do pequeno. A convivência com outras gerações é uma forma de trocar experiências e conhecimento, além da demonstração de carinho e o afeto familiar.

Qual a importância dos avós na criação das crianças

Com a experiência que os avós têm, o papel deles é benéfico na formação e no crescimento das crianças, oferecem uma visão mais ampla sobre a vida e são capazes de transmitir segurança. A relação próxima com os netos contribui para dar mais equilíbrio emocional para os pequenos.

A afetividade tem forte influência no desenvolvimento intelectual de uma criança, já que os laços com outras pessoas permitem fortalecer características como solidariedade, autonomia e responsabilidade. Além disso, a inteligência emocional é estimulada.

Além disso, a convivência com os avós pode ser saudável para o aprendizado das crianças, que aproveitam a sabedoria dos mais velhos para absorver conhecimentos. A relação entre eles faz com que as crianças conheçam um pouco mais sobre o passado e seu histórico familiar, compreendendo melhor quem eles são.

Animais de estimação e o desenvolvimento infantil

Poucas pessoas sabem da quantidade de benefícios que um pet pode trazer para o desenvolvimento dos pequenos. Um animal de estimação irá mudar a vida do seu filho e ainda vai ser a coisa mais fofa vê-los brincando e se divertindo não é mesmo?

Desenvolvimento mental

Além deles serem importantes para que seu baby desenvolva mais a afetividade, eles ajudam também na comunicação interpessoal e, consequentemente, na sua sociabilidade e facilidade de expressão.

Os animais oferecem à criança um companheirismo e uma conexão emocional que auxiliará na auto-estima, fazendo com que ela cresça mais amada e confiante.

Adotar um membro de 4 patas para família pode ser uma ótima forma do seu filho aprender mais sobre responsabilidade. Tente dar pequenas tarefas a ele em relação ao bichano, como brincar ou trocar água, para que ele possa desenvolver melhor a autonomia.

Desenvolvimento físico

Outro ponto positivo é que ao interagir com o animalzinho, seja em uma brincadeira ou passeio, o pequeno trabalha também sua coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade e força.

Saúde

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Kuopio, na Finlândia, as crianças que convivem com cachorro, têm o sistema imunitário mais forte, tendo menos risco de desenvolver doenças respiratórias e infecciosas. Além disso, tais crianças têm menos sensibilidade alérgica que as que cresceram sem esta convivência.

Por fim, é preciso lembrar de alguns cuidados necessários em relação ao animal, como estar sempre atento ao calendário de vacina e também ficar de olho nas interações com seu filho, caso ele tenha menos de 4 anos, visando garantir sua segurança.

E aí? Já pensou no seu filho com um amiguinho de 4 patas?