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Leite materno: conheça os benefícios que quase ninguém fala

Não é de hoje que se ouve falar sobre os diversos benefícios do leite materno nos primeiros meses de vida de bebês. Porém, muitas mães e pais, por mais esclarecidos que sejam, dificilmente conhecem todos esses benefícios.

E é por essa falta de conhecimento que a campanha Agosto Dourado foi criada, buscando conscientizar cada vez mais pessoas sobre a importância do aleitamento materno por meio de informações, ações e esclarecimentos em diversos locais do país a respeito do assunto.

E você, conhece todos os benefícios que o leite materno traz para os bebês e também para as mamães? Acompanhe o nosso artigo até o final e descubra!

Benefícios do leite materno

A amamentação é um processo natural que envolve não só a alimentação infantil, mas também a criação do vínculo entre duas pessoas que acabaram de se conhecer.

Como os antigos costumavam dizer: no momento que nasce uma criança, nasce também uma mãe.

Por muitos séculos, o leite materno foi o principal alimento dos recém-nascidos e, com o passar dos anos e o desenvolvimento da tecnologia, foram descobertas novas maneiras e fórmulas de alimentar os bebês.

Porém, ainda que as fórmulas infantis recomendadas por médicos sejam opções viáveis para a nutrição, nada se compara ao leite materno: limpo, seguro e nutritivo, ele é muito melhor absorvido.

É o alimento mais completo, principalmente para os primeiros 6 meses, pois é uma mistura perfeita de vitaminas, proteínas, nutrientes e gordura, tudo o que o bebê precisa para ganhar a quantidade certa de peso à medida que cresce, além de ser rico em anticorpos que ajudam a combater vírus e bactérias no organismo do recém-nascido, que ainda não desenvolveu as defesas necessárias.

Por isso, bebês amamentados exclusivamente durante os primeiros 6 meses de vida têm chances menores de desenvolver diversas doenças comuns nessa fase, como infecções de ouvido, problemas respiratórios, e também doenças nas fases futuras, como sobrepeso, obesidade, diabete, entre outras.

E os benefícios para a mãe?

Pouca gente sabe, mas os benefícios do aleitamento materno não são restritos apenas aos bebês. Amamentar também é benéfico para a saúde das mães, afinal, ajuda a reduzir os riscos de doenças, como câncer na mama ou ovário e diabete tipo 2.

Claro, não podemos deixar de citar que o momento de amamentação entre a mãe e o bebê é um dos mais importantes para a criação de um vínculo de carinho e confiança.

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8 conselhos para uma mãe de primeira viagem

Antes de começar esse texto deixa eu te contar um segredo: mães não precisam de conselhos, mães precisam de empatia. Fomos acostumados a acreditar que mães e filhos precisam de conselhos, de orientação. Na verdade, precisamos de amor, tempo, espaço e empatia para viver nossa maternidade e descobrir suas belezas e desafios. Por isso, não tenho nenhuma pretensão em dar conselhos a você, mãe de primeira viagem. Mas deixarei aqui algumas dicas que talvez te ajudem a vivenciar a maternidade com mais leveza.

Então aqui vão 8 conselhos para uma mãe de primeira viagem

1. Não existe certo ou errado na maternidade.

Existe o que é adequado para cada família, cada pessoa. Não fique frustrada se você tentar programar algo que deu certo com o filho da sua amiga e com você não funcionar.

2. Não julgue.

Lembro até hoje de uma cena que presenciei no mercado, quando estava grávida do meu filho. Uma criança pedia para a mãe um chocolate. A mãe disse que não daria, a criança começou a berrar, se jogou no chão e a cena tomou proporções maiores. A mãe, desesperada, começou a jogar várias caixas do chocolate dentro do carrinho de compras, para que a criança parasse de chorar. Lembro nitidamente do pensamento que veio à minha mente: “Que tipo de educação essa criança está tendo? Que horror!”

Sabe o que aconteceu um ano e meio depois? Eu vivi como protagonista, uma cena muito semelhante. Adivinha qual foi meu primeiro pensamento? Meu julgamento com aquela mãe. Hoje, toda vez que vejo uma mãe vivenciando uma crise de birra do filho em um local público, me aproximo e digo que está tudo bem, que isso é absolutamente normal e se ela me permitir, gostaria de lhe dar um abraço.

3. E a próxima dica é exatamente isso: abrace mais, ria mais, preocupe-se menos.

Existe um estudo que diz que 95% das nossas preocupações não se tornam problemas reais. Então tente relaxar mais.

4. Para relaxar mais você talvez precise aprender a respirar.

Sim, é isso mesmo que você leu. Embora respirar seja um ato involuntário e sem ele não permanecemos vivos, nossa respiração coordenada e ajustada é a forma mais rápida de mantermos ou retomarmos o controle das nossas emoções.

5. Tenha um tempo para você.

Não sei como você fará, mas sugiro que encontre um tempo para estar consigo mesma, pois isso pode lhe trazer muita qualidade de vida.

6. Seu filho será sempre seu filho, mas ele não é seu mini eu.

É uma pessoa independente, que terá desejos, vontades e irá demonstrá-las com todo seu fervor. Defender sua autonomia e desejo se ser escutado é um necessidade do ser humano. Então não tente sobrepor o seu desejo sobre o dele. Envolva ele na rotina da casa, adapte a sua rotina e, conforme ele for crescendo, envolva ele na criação das regras.

7. Treine ouvir para escutar e não para responder.

Esse  é o caminho mais rápido para conseguir compreender o que se passa na cabeça do seu filho.

8. Tenha amigos para compartilhar histórias e vivências.

No início você talvez deixe tudo de lado para se entregar a maternidade de corpo e alma. Mas para conseguir cuidar de alguém, você precisará estar bem. Então, cuide de você!

Por fim, quando ficar desafiador e você pensar que a vida está caótica, descanse! Chame aquela amiga que você adora e passe algumas horas com ela batendo papo. Ou simplesmente peça para o pai ficar com a criança por três horas enquanto você vai a um hotel dormir!

O que é o desmame precoce? Tudo o que você precisa saber!

O que é o desmame precoce — tudo o que você precisa saber!

A maternidade é sempre um período de intensas descobertas e emoções. E se há um assunto que é quase unânime entre os maiores causadores de incertezas — e angústias — é o desmame precoce.

Sejam as mães de primeira viagem ou aquelas que já vivenciaram a maternidade, cada filho proporciona uma experiência diferente em relação ao desmame e cada situação deve ser analisada individualmente.

Antes de mais nada, não existe nenhuma dúvida sobre todos os benefícios que leite materno proporciona para mãe e filho. Acompanhe a leitura e entenda sobre o desmame precoce de forma honesta e com fontes científicas!

 

O que é desmame precoce?

O desmame precoce ocorre quando há a interrupção completa ou parcial do aleitamento materno antes que o bebê tenha seis meses de vida completo. Lembre que a Organização Mundial da Saúde recomenda que, até esse período, a amamentação seja exclusiva no peito.

A amamentação traz vários benefícios e muitos deles vão além da alimentação do bebê. O vínculo entre mãe e filho é amplamente potencializado nesses períodos, por exemplo.

Como resultado, a tendência é que o puerpério, isto é, o período de readaptação do organismo da mãe após o nascimento do bebê, se torne mais agradável.

Mesmo diante de ótimas razões para priorizar a amamentação, o desmame precoce é comum no Brasil. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de amamentação exclusiva até os seis meses de vida é de, aproximadamente, 46%.

 

O que leva o desmame precoce?

Os principais motivos são: pega incorreta, burnout materno, uso de chupetas e consumo de fórmulas infantis. Veja mais sobre as principais:

Pega incorreta

A pega incorreta do bico do seio impede que bebê sugue o leite da forma adequada. Mesmo fazendo força, o leite não chega até ele. Talvez essa seja a principal causa do desmame precoce.

Dessa forma, a criança acaba ficando irritada por não conseguir se alimentar. Eventualmente, os seios da mãe ficam extremamente machucados.

Mesmo sabendo que o amamentar é instintivo dos bebês, precisamos ressaltar que esse é um processo de aprendizagem para mães e filhos. Por falar nisso, temos um post completo que responde às principais dúvidas sobre amamentação.

Esgotamento emocional

O período pós-parto é marcado por intensas transformações. A ansiedade e o estresse, que são naturais deste período, quando em excesso podem prejudicar a produção do leite. Pessoas mais antigas têm o costume de falar que o leite da mãe secou.

As causas para este esgotamento mental podem ser desde a falta de uma rede de apoio até acontecimentos traumáticos. Em situações assim, é essencial se consultar com um pediatra e estudar as possíveis soluções para o problema.

 

Uso recorrente de chupetas

Outro motivo bastante comum para a interrupção da amamentação é o uso descontrolado de chupetas e bicos artificiais.

Esses itens podem ajudar a acalmar o bebê nos momentos de maior irritabilidade. Porém, seu uso em excesso não é recomendado. Além disso, eles podem gerar a cárie de mamadeira.

Os formatos dos bicos artificiais e a forma como o bebê faz a sucção são diferentes da maneira que ele precisa fazer no seio materno. Por vezes, a nova forma de chupar faz com o que o bebê desaprenda a mamar corretamente e não consiga sugar o leite.

Introdução precoce às fórmulas

Isso ocorre devido a uma crença popular que diz que, quando a produção de leite é escassa, é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmulas artificiais.

Em algumas situações, isso pode estar relacionado à aparência que o colostro tem.

Além dos motivos citados acima, algumas condições de saúde também podem impedir que as mães amamentem, como: pacientes em tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia e uso de substâncias que fazem mal para o bebê.

Quais são as consequências do desmame precoce?

As consequências da interrupção do leite materno envolvem: o enfraquecimento do sistema imunológico infantil, aumento no risco de infecções e menor imunidade.

Outro ponto a ser colocado é que a pega correta no bico da mãe auxilia no desenvolvimento oral, além de contribuir para a melhor evolução das funções motoras da criança.

Com o acompanhamento de um profissional da saúde, é possível controlar ou solucionar um quadro de desmame precoce da melhor maneira possível.

Veja também: Como vestir um recém nascido na maternidade?

O que fazer em caso de desmame precoce?

Ao primeiro sinal de um desmame precoce, a mamãe deve consultar um pediatra com urgência. Somente esse profissional de saúde é capaz de avaliar e indicar uma solução para o caso.

Eventualmente, se a pega incorreta for a causa do desmame precoce ou mesmo o esgotamento emocional da mãe, uma rede de apoio, junto com as instruções de um profissional de saúde, podem possibilitar a volta da amamentação.

Como evitar o desmame precoce?

Para evitar o desmame precoce, a mamãe precisa ficar atenta a todas as mudanças no comportamento do bebê durante as mamadas. Além disso, deve ter atenção redobrada com a sua saúde mental e alimentação.

Definitivamente, buscar ajuda profissional para ajudar no processo da pega e debater o assunto de forma honesta, sem julgamentos. Entender o que envolve o desmame precoce é essencial para proporcionar o acolhimento e suporte necessários para o desenvolvimento das crianças.

 

 

Como os pais podem ajudar as mães no momento do parto?

A chegada do neném é um momento mágico na vida de uma mulher, e sempre vêm acompanhada de muitas alegrias, expectativas, mas também medo e ansiedade. E é nessa parte que entra o papai para dar apoio e segurança.

A participação do pai começa bem antes do parto em si, ele deve ainda na gestação busca por informação que é o primeiro passo, os dois fazerem um curso para aprende mais sobre o parto e a gestação, estar atento às consultas médicas, os exames, alimentação, conversar com o bebê ainda na barriga para a formação de um vínculo entre pai e filho e diversos outros momentos para ajudar a mulher.

Quando chegar a hora do bebê nascer, o pai deverá estar ainda mais concentrado para dar todo suporte a sua parceira. É muito importante que ambos se lembrem de deixar os documentos separados para não enfrentar nenhum inconveniente quando chegar ao hospital, além de deixar uma bolsa pronta com roupas para o bebê e também para a mamãe. Chegando lá a recomendação é que o pai tenha em mãos a identidade, carteirinha do plano de saúde e vá dando a início aos procedimentos administrativos.

Após resolver a parte burocrática o companheiro pode acompanhar a mãe nos próximos passos e, se for do seu desejo, entrar com ela na sala de parto, que segundo a Lei Federal nº 11.108, artigo 19, tanto no sistema público como no privado, a gestante tem direito a um acompanhante de livre escolha durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto.

 

Durante o parto

Nesse momento todo o suporte prestado pelo pai é de suma importância, ele pode ser tanto emocional, com palavras de afeto e também práticos, como segurar a mão, fazer um carinho, transmitir segurança e também de empatia e entender o processo de dor que a mulher esta sentindo.

Em caso de parto normal, o pai pode ajudar também com o desconforto físico, fazendo massagens, acompanhando as respirações, a própria presença e toque do parceiro podem ser muito tranquilizadores para a mulher.

“Temos que pensar que quando estamos preparando a mulher para o parto, estamos preparando também o pai. Ele também está envolvido, e isto pode ajudar para que ele não fique assustado e saiba o que esperar do comportamento da mulher, como desenrola o trabalho de parto e o que ela sente em cada fase”, pontua Carla Dieguez, doula, educadora perinatal e consultora de amamentação.

No trabalho de parto a mulher esta voltada pra si mesma e não esta disposta a ficar respondendo perguntas, é ai que entra o pai novamente para responder o que for necessário, além de cuidar do ambiente para que ela se sinta confortável, luz baixa, talvez uma música caso ela queira.

 O bebê nasceu

Após ir para o quarto é fundamento que o pai respeite a recuperação da mulher, cuidando com a quantidade de visitas durante o dia, ajudar ela se levantar, deitar, tomar banho, pegar o bebê e garantir que ela esta o mais confortável possível para garantir uma boa recuperação pós-parto.

 

Referências:
http://Portal da Secretaria de Atenção Primária a Saúde (saude.gov.br)

https://bebe.abril.com.br/parto-e-pos-parto/qual-deve-ser-o-papel-do-pai-no-parto-especialistas-respondem/